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Mais procedimentos e cuidados no uso de tração ortopédica – Portal de Saúde Eureka

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PORTAL DE SAÚDE EUREKA

Mais procedimentos e cuidados no uso de tração ortopédica

Mais procedimentos e cuidados no uso de tração ortopédica

Finalidades

 

  • Manter a integridade da pele.
  • Minimizar os efeitos da imobilidade.
  • Evitar infecção.
  • Promover a perfusão tecidual.

 

Tratamento

 

  • Conservador
  • Cirúrgico preferencial

 

Situações de uso

 

Osteossíntese (procedimento cirúrgico feito nas extremidades de um osso)

  • Pinos
  • Placa

 

Artroplastia (colocação de prótese de quadril)

  • Parcial
  • Total

 

Substituição total de quadril

Em geral por um componente femoral metálico coberto por bolsa esférica encaixada dentro de uma cavidade acetabular plástica.

Complicações locais:

  • Osteossíntese.
  • Necrose avascular.
  • Falha mecânica.
  • Infecção.
  • Luxação.

 

Locais de tração

 

Olécrano: passa-se um fio de Kirschner de medial para lateral perpendicularmente ao eixo longitudinal da ulna, 3 centímetros distais à ponta do olécrano. Evitar nervo ulnar.

Segundo e terceiro metacarpos: um fio de Kirschner de 2 a 2,5 cm distais do segundo metacarpiano, transfixando o terceiro transversalmente, para ficar em ângulo reto em relação ao eixo longitudinal do raio.

Trocânter maior: na superfície lateral do fêmur, 2,5 centímetros abaixo da parte mais proeminente do trocânter maior, a meio caminho entre as superfícies anterior e posterior do fêmur.

Fêmur distal: não deve ser usado por mais de 2 a 3 semanas devido ao risco de rigidez do joelho. Em geral, o pino deve passar junto ou ligeiramente posterior ao plano midcoronal da diáfise femoral. Também deve passar imediatamente proximal ao tubérculo adutor para evitar acoplamento dos ligamentos colaterais. O local fica próximo do nível do polo proximal da patela no joelho relaxado e estendido.

Deve-se flexionar o joelho ligeiramente durante a inserção para acomodar os tecidos moles periarticulares na posição que a articulação ficará durante o uso da tração.

O ponto fica cerca de três centímetros acima da linha articular lateral (limite superior do côndilo femoral lateral), que coincide com o polo superior da patela, discretamente posterior na diáfise femoral.

Tíbia proximal: contraindicado em casos de lesão ligamentar do joelho. Dois centímetros distal e posterior do ponto de inserção da tuberosidade anterior da tíbia. Passado de lateral para medial para evitar nervo fibular comum.

Tração calcâneo: o pino deve ser inserido o mais posterior possível. Os tendões e os feixes microvasculares que passam atrás do maléolo e da articulação subtalar devem ser evitados. Dois centímetros abaixo e atrás do maléolo lateral ou três centímetros abaixo e atrás do maléolo medial.

Tíbia distal: cinco centímetros acima da articulação do tornozelo e na região média na lateral do osso.

 

Cuidados de enfermagem em substituição total de quadril

 

  • Monitorar sinais vitais (R, T, P, PA, dor) e anotar.
  • Atentar quanto a choque e hemorragia.
  • Verificar no prontuário medicação (analgésico) para dor e administrar. Caso não esteja prescrito comunicar ao médico a situação.
  • Realizar mudança de decúbito dentro das limitações.
  • Observar e comunicar sinais de comprometimento neurovascular no membro afetado: palidez, pele fria, cianose, edema, dor profunda, parestesia, incapacidade de movimentar o pé e os artelhos, ausência de pulso.
  • Manter cuidados para evitar a luxação da prótese: manter posição prescrita, utilizar tala abdutora ou travesseiros, evitar flexões aguda do quadril (cabeceira mais de 45º), não cruzar as pernas.
  • Observar e comunicar imediatamente sinais de luxação como: extremidade mais curta, rotação interna ou externa, dor intensa no quadril, incapacidade de movimentar a extremidade afetada.
  • Monitorar e comunicar sinais de infecção ferida operatória.
  • Encorajar e auxiliar nos exercícios ensinados pelo médico, ou fisioterapeuta.
  • Orientar para que o paciente não saia do leito sozinho logo que liberado.

 

Cuidados de enfermagem em fixação externa com fixador de ilizarov (Fios de Kirchner)

 

  • Realizar os cuidados gerais.
  • Estimular ingesta hídrica.
  • Manter vigilância constante sobre a pele, principalmente em locais de risco como: cotovelos, quadril, região coccígea, calcanhar, outros locais que possam estar sendo usados como apoio.
  • Oferecer condições adequadas (leito com trapézio).
  • Realizar troca do curativo.
  • Estimular exercícios ativos e passivos.
  • Auxiliar e estimular na deambulação.
  • Realizar banho de leito, nos primeiros dias de PO.
  • Supervisionar ou auxiliar no banho de chuveiro, logo que permitido.
  • Monitorar e comunicar sinais e sintomas de embolia como: taquipneia, dispneia, relato de dor repentina no peito, taquisfigmia, hipertermia, agitação e confusão mental.
  • Verificar e anotar sinais e sintomas neurovasculares como: dormência ou formigamento, pulsos podálicos diminuídos ou ausentes, tempo de enchimento capilar excedente de três segundos, pele fria e palidez, cianose, incapacidade de flexionar ou estender a extremidade.