TROMETAMOL CETOROLACO
G
Marca comercial
TORADOL (ROCHE), DEOCIL (DIFFUCAP), ACULAR CMC (ALLERGAN), ACULAR LS (ALLERGAN), CETROLAC MD (UNIÃO), OPTILAR (GEOLAB), NEOCULAR (NEO QUÍMICA), ACULAR (ALLERGAN), CETROLAC (UNIÃO), SOFTALM (COSMED)
O que é
ANALGÉSICO NÃO NARCÓTICO E ANTIPIRÉTICO.
Apresentação
Solução injetável 30 mg/ml; Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,45%; Solução oftálmica estéril trometamol c etorolaco 0,4%; Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,5%.
Indicações
Solução injetável 30 mg/ml
Está indicado para o controle, em curto prazo, da dor aguda de intensidade moderada a grave, que requeira analgesia equivalente a um opioide, como nos pós-operatórios. Não está indicado para condições nas quais a dor é crônica.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,45%
É indicado para o tratamento da dor e inflamação após cirurgia de catarata.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,4%
É indicado no tratamento para redução da dor, sensação de corpo estranho nos olhos, fotofobia, ardência e lacrimejamento dos olhos após cirurgia refrativa da córnea.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,5%
É indicado para alívio dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica, para tratamento e/ou profilaxia da inflamação em pacientes que se submeteram a cirurgias oculares e cirurgias de extração de catarata e tratamento da dor ocular.
Contraindicações
Solução injetável 30 mg/ml
É contraindicado a pacientes com história de sangramento ou perfuração gastrointestinal ou de úlcera péptica ou hemorragia digestiva recorrente (dois ou mais episódios distintos e comprovados de ulceração ou sangramento). Assim como nos outros AINE, trometamol cetorolaco é contraindicado a pacientes com insuficiência cardíaca severa.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,45%
É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade anteriormente demonstrada a qualquer um dos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que apresentam alergia a anti-inflamatórios não esteroides. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,4% e 5%
É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade anteriormente demonstrada a qualquer um dos componentes da fórmula.
Cuidados especiais
Categoria de risco na gravidez: C.
Interações medicamentosas
Os AINE podem potencializar o efeito de anticoagulantes, como a varfarina. Há aumento do risco de sangramento gastrointestinal quando agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina são combinados com AINE. Em pacientes em uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINE, o risco de reações adversas graves relacionadas aos AINE pode estar aumentado. Quando trometamol cetorolaco é administrado concomitantemente à oxpentofilina, ocorre aumento da tendência de sangramento. O tratamento concomitante com probenecida é contraindicado devido à diminuição da depuração plasmática e do volume de distribuição de toradol, com consequentes aumentos da concentração plasmática e na meia-vida do medicamento. Tem sido relatado que alguns medicamentos inibidores da síntese da prostaglandina reduzem a depuração do metotrexato e possivelmente aumentem sua toxicidade. A inibição da depuração renal do lítio, levando ao aumento de sua concentração plasmática, tem sido relatada com alguns medicamentos inibidores da síntese de prostaglandina. Existem relatos de aumento da concentraçãoplasmática de lítio durante a terapia com trometamol cetorolaco. Trometamol cetorolaco não altera a ligação proteica da digoxina. Estudos in vitro indicam que, em concentrações terapêuticas de salicilato (300 µg/mL), a ligação de trometamol cetorolaco foi reduzida em, aproximadamente, 99,2% a 97,5%, representando aumento potencial na concentração plasmática deste medicamento livre em duas vezes. As concentrações terapêuticas de digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam, acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não alteram a ligação proteica de trometamol cetorolaco. Trometamol cetorolaco reduziu a resposta diurética da furosemida em indivíduos sadios e normovolêmicos em aproximadamente 20%. Portanto, deve-se ter cuidado especial em pacientes com descompensação cardíaca. Os AINE podem reduzir o efeito de diuréticos e anti-hipertensivos. O risco de insuficiência renal aguda, geralmente reversível, pode aumentar em alguns pacientes com comprometimento da função renal (Ex.: pacientes desidratados e idosos), quando inibidores da ECA e/ou antagonistas de angiotensina II são combinados com AINE. No entanto, a combinação deve ser administrada com cautela, especialmente em idosos. A dose nesses pacientes deve ser adequadamente ajustada. A função renal deve ser avaliada após o início da terapia combinada e, a partir desse momento, monitorada periodicamente.
Posologia
Solução injetável 30 mg/ml
Trometamol cetorolaco pode ser usado por via intramuscular (IM), em dose única ou doses múltiplas, e por via intravenosa (IV), em bolus ou em infusão. As doses IV em bolus devem ser administradas em período mínimo de 15 segundos. A administração IM deve ser feita de forma lenta e profunda no músculo. O efeito analgésico começa em cerca de 30 minutos, com efeito máximo em uma a duas horas após sua administração. A duração da analgesia é geralmente de quatro a seis horas. Deve-se corrigir a hipovolemia antes da administração de trometamol cetorolaco não deve ser usado para administração epidural ou espinhal assim como de outros AINE, pois esses medicamentos só devem ser utilizados em pacientes com volemia e balanço eletrolítico adequados. Observações especiais: a dosagem deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e da resposta do paciente. Deve ser administrada a menor dose eficaz. Pode-se suplementar essa dosagem com baixas doses de opioides, conforme a necessidade, a não ser que haja contraindicação. Quando utilizado em associação com trometamol cetorolaco, a dose diária de opioide é geralmente menor que a normalmente necessária.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,45%
A dose usual é de uma gota de trometamol cetorolaco aplicada no olho afetado duas vezes ao dia, com intervalo de aproximadamente 12 horas entre as doses, iniciando um dia antes da cirurgia de catarata. Continuar no dia da cirurgia e durante as primeiras duas semanas do período pós-cirúrgico. O limite máximo diário de administração da dose usual recomendada do medicamento é de duas gotas em cada olho (0,33 mg/olho de trometamol cetorolaco em cada olho). Administração no dia da cirurgia pela equipe médica. Aproximadamente duas horas antes da cirurgia, a equipe médica deve aplicar uma gota aproximadamente a cada 20 minutos até completar o total de três gotas. Antes da alta, aplicar mais uma gota. O limite máximo diário de administração do medicamento no dia da cirurgia de catarata é de três gotas em cada olho (0,5 mg de trometamol cetorolaco em cada olho). O uso de soluções contaminadas pode resultar em graves danos ao olho e subsequente perda da visão.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,5%
A solução já vem pronta para uso. Este medicamento é de uso tópico ocular. Os pacientes devem ser orientados a não encostar a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco e do colírio. Para alívio dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica, a dose recomendada usualmente é de uma gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), quatro vezes ao dia. Para profilaxia e redução da inflamação após cirurgias oculares e cirurgias de extração de catarata, a dose recomendada é de uma gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), três ou quatro vezes ao dia, iniciando um dia antes da cirurgia e continuando por três a quatro semanas após a cirurgia. Para tratamento da dor ocular, a dose recomendada é de uma gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s) quatro vezes ao dia, até que a dor pare ou por até cinco dias.
Solução oftálmica estéril trometamol cetorolaco 0,4%
A solução já vem pronta para uso. Este medicamento é de uso tópico ocular. Os pacientes devem ser orientados a não encostar a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco e do colírio. A dose usual é de uma gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), quatro vezes ao dia por até quatro dias, ou a critério médico.
Reações adversas
Solução injetável 30 mg/ml
Meningite asséptica, trombocitopenia, anafilaxia, reações anafilactoides, reações anafilactoides como anafilaxia, pode ter resultado fatal, reações de hipersensibilidade como broncoespasmo, rubor, erupção cutânea, hipotensão e edema laríngeo, anorexia, hipercalemia e hiponatremia, pensamentos anormais, depressão, insônia, ansiedade, nervosismo, reações psicóticas, sonhos anormais, alucinações, euforia, dificuldade de concentração e sonolência,cefaleia, hipercinesia, parestesia, tontura, convulsões e paladar anormal, visão anormal, zumbido, diminuição da audição e vertigem, insuficiência renal aguda, aumento da frequência urinária, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, retenção urinária, oligúria, síndrome hemolítico urêmica, dor em flanco (com ou sem hematúria). Como as outras drogas que inibem a síntese de prostaglandina renal, hipercalemia, hiponatremia, elevação da ureia e da creatinina sérica. Assim como outras drogas que inibem a síntese de prostaglandinas renais, podem ocorrer, após uma dose de toradol, sinais de insuficiência renal, como elevação de creatinina e potássio, dentre outros. Bradicardia, palpitação e insuficiência cardíaca, hipertensão, hipotensão, hematoma, rubor, palidez e hemorragia pós-operatória, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral) infertilidade, asma, dispneia, edema pulmonar, hepatites, icterícia colestática, falência hepática, dermatite esfoliativa, erupção maculopapular, prurido, urticária, púrpura, angioedema, sudorese, reações bolhosas, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito rara), mialgia, sede excessiva, astenia, edema, reações no local da aplicação da injeção, febre e dor torácica.
Solução Oftálmica Estéril Trometamol cetorolaco 0,45%
Aumento da pressão intraocular, hiperemia e/ ou hemorragia conjuntival, edema (inchaço) no olho, dor ocular, dor de cabeça, lacrimejamento, visão borrada, célula na câmara anterior, irite, brilho na câmara anterior, ceratite puntiforme e sensação de corpo estranho no olho, fotofobia, edema conjuntival, irritação ocular, prurido ocular, abrasão da córnea, descolamento do vítreo, ruptura da cápsula posterior, flutuações vítreas, fibrina na câmara anterior, complicações da cirurgia de catarata, edema macular, náusea, inflamação na câmara anterior e hemorragia na íris.
Solução Oftálmica Estéril Trometamol cetorolaco 0,4%
Hiperemia conjuntival, infiltrados corneanos, edema ocular, dor ocular.
Solução Oftálmica Estéril Trometamol cetorolaco 0,5%
Dor e irritação passageiras nos olhos, após a aplicação do medicamento, visão borrada, conjuntivite, irite, precipitados ceráticos, hemorragia retinal, edema macular cistoide, sensação de ardor nos olhos, prurido ocular, trauma ocular, pressão intraocular, dor de cabeça.
Cuidados de enfermagem
Solução injetável 30 mg/ml
- Verificar cuidados gerais de enfermagem na administração de medicamentos por via parenteral.
- Realizar antissepsia rigorosa no local da aplicação.
Solução Oftálmica Estéril Trometamol cetorolaco 0,45%, 0,4% e 0,5%
- Verificar cuidados gerais de enfermagem administração de medicamentos uso oftálmico.
- Orientar quanto ao procedimento.
- Solicitar que durante a aplicação, os olhos estejam voltados para cima.
- Durante a aplicação, atentar para que o frasco não toque nos olhos.
- Secar o excesso com gaze.
- Informar sobre possíveis efeitos colaterais.
TROPICAMIDA
Marca comercial
TROPINOM (UNIÃO), MYDRIACYL (NOVARTIS), CICLOMIDRIN (LATINOFARMA)
O que é
MIDRIÁTICO E CICLOPLÉGICO.
Apresentação
Solução oftálmica estéril 10 mg/ml.
Indicações
É indicado em procedimentos de diagnósticos como midriático e cicloplégico.
Contraindicações
Está contraindicado para pessoas que tenham hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer excipiente. Também está contraindicado em pacientes com glaucoma de ângulo da câmara anterior estreito ou com suspeita.
Cuidados especiais
Categoria de risco na gravidez: C.
Interações medicamentosas
Os efeitos da tropicamida podem ser melhorados pela utilização concomitante de outros medicamentos com propriedades anti-muscarínicas, tais como amantadina, alguns anti-histamínicos, antipsicóticos de fenotiazina e antidepressivos tricíclicos.
Posologia
Não use em concentrações superiores a 0,5% em crianças pequenas. Exclusivamente para uso tópico. Não injetar. Para evitar possível contaminação do frasco, mantenha a ponta do frasco longe do contato com qualquer superfície. Instilar 1 ou 2 gotas de tropicamida Solução oftálmica. Decorridos 5 minutos, instilar mais 1 ou 2 gotas. Se o paciente não for atendido nos 20-30 minutos decorridos da primeira instilação, deve ser instilada uma gota adicional, a fim de prolongar os efeitos cicloplégico e midriático. Os pacientes com íris fortemente pigmentada podem precisar de doses maiores. Midríase irá reverter espontaneamente com o decorrer do tempo, tipicamente em 4 a 8 horas. Entretanto, em alguns casos, a recuperação completa pode tomar até 24 horas.
Reações adversas
Tontura, dor de cabeça, visão turva, fotofobia, dor nos olhos, irritação nos olhos, hiperemia ocular, desmaio, hipotensão, náusea, rash.
Cuidados de enfermagem
- Verificar cuidados gerais de enfermagem administração de medicamentos uso oftálmico.
- Orientar quanto ao procedimento.
- Solicitar que durante a aplicação, os olhos estejam voltados para cima.
- Durante a aplicação, atentar para que o frasco não toque nos olhos.
- Secar o excesso com gaze.
- Informar sobre possíveis efeitos colaterais.