GLICONATO DE ZINCO
Marca comercial
PEDIALYTE 45 ZINCO (ABBOTT), PEDIALYTE 60 ZINCO (ABBOTT )
O que é
REPOSITORES ORAIS ELECTROLÍTICOS
Apresentação
Solução oral. Cloreto de sódio 175,700 mg, gliconato de zinco 6.000 mg, glicose monoidratada 1.188 g, citrato de sódio diidratado 289,200 mg, cloreto de potássio 150,600 mg (em 100 ml). Solução oral – Cloreto de sódio 207,600 mg, gliconato de zinco 6,100 mg, glicose monoidratada 2,500 g, citrato de sódio diidratado 94,000 mg, citrato de potássio monoidratado 216,000 mg (em 100 ml).
Indicações
Gliconato de Zinco é destinado para a prevenção da desidratação e para a manutenção da hidratação, após a fase de reidratação, como em quadros de doença diarreica aguda, de qualquer etiologia, por exemplo.
Contraindicações
Gliconato de Zinco é contraindicado em casos de íleo paralítico, obstrução ou perfuração intestinal e vômitos incoercíveis.
Cuidados especiais
Categoria de risco na gravidez: C.
Posologia
Gliconato de Zinco, por ser um produto pronto para uso, deve ser ingerido pelo paciente sem a necessidade de diluição. Oferecer com frequência ao paciente, alternando com outros líquidos (leite, suco, chá, água, sopa). Administrações adicionais da solução podem ser feitas a cada evacuação líquida. Administrar exclusivamente por via oral, de preferência por colher ou copo, dependendo da idade do paciente. Em caso de vômitos ou falta de deglutição voluntária pode-se administrar por cateter nasogástrico, pelo período necessário até que seja possível retornar à administração habitual. A dose máxima diária de Gliconato de Zinco para crianças é 1100 ml e para adultos, 3400 ml. Doses mais altas devem ser administradas somente sob prescrição médica.
Reações adversas
Até o momento não se observaram reações adversas de Gliconato de Zinco com a posologia recomendada.
Cuidados de enfermagem
- Verificar cuidados gerais de enfermagem na administração de medicamentos por via oral.
- Orientar paciente aos efeitos colaterais da medicação.
- Orientar paciente a não ingerir bebida alcoólica durante o tratamento.
- Verificar se a medicação foi deglutida.
GLIMEPIRIDA
G
Marca comercial
GLYCOPIRIDA (EMS), GLIANSOR (LEGRAND PHARMA), DIAMELLITIS (MABRA), AZULIX (TORRENT), GLIMEPIL (FARMOQUÍMICA), DIABEMED (GERMED), BIOGLIC (BIOLAB SANUS), GLIMEPIBAL (BALDACCI), BETES (EUROFARMA), GLIMERAN (BRAINFARMA), AMAGLYN (TEUTO), GLIMERAN (NEO QUÍMICA), GLIMEPRIDA (PHARLAB), AMARYL (SANOFI-AVENTIS )
O que é
ANTIDIABÉTICO SULFONILOUREIA PURO
Apresentação
Comprimidos 1 mg, 2 mg e 4 mg.
Indicações
É indicado para o tratamento oral de Diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. Pode ser associada a outros antidiabéticos orais que não estimulam a secreção de insulina. Pode ser associada à metaformina quando os níveis glicêmicos não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e uso de glimepirida ou metformina em monoterapia.
Também pode ser utilizado em associação com insulina.
Contraindicações
É contraindicado a pacientes: que apresentam hipersensibilidade à glimepirida ou a outras sulfonilureias, outras sulfonamidas ou aos demais componentes da formulação; durante a gravidez e lactação.
Cuidados especiais
Categoria de risco na gravidez: C.
Interações medicamentosas
Com base na experiência do uso de glimepirida e no que se conhece das outras sulfonilureias, as seguintes interações devem ser consideradas. Medicamento-medicamento: a glimepirida é metabolizada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9). Deve-se levar em consideração tal fato, quando a glimepirida for concomitantemente administrada a indutores (como a rifampicina) ou inibidores (como o fluconazol) do CYP2C9. Potencialização do efeito hipoglicemiante e, portanto, em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia quando um dos seguintes fármacos é administrado: insulina ou outro antidiabético oral; inibidores da ECA; esteroides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos; cloranfenicol; derivados cumarínicos; ciclofosfamidas; disopiramida; fenfluramina; feniramidol; fibratos; fluoxetina; guanetidina; ifosfamida; inibidores da MAO; miconazol; fluconazol; ácido para-aminosalicílico; pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas); fenilbutazona; azapropazona; oxifembutazona; probenecida; quinolonas; salicilatos; sulfimpirazona; claritomicina; antibióticos sulfonamídicos; tetraciclinas; tritoqualina; trofosfamida. Redução do efeito hipoglicemiante e, portanto, ocorrência de hiperglicemia quando um dos seguintes fármacos é administrado, por exemplo: acetazolamida; barbitúricos; corticoesteroides; diazóxido; diuréticos; epinefrina (adrenalina) e outros agentes simpatomiméticos; glucagon; laxantes (após uso prolongado), ácido nicotínico (em doses elevadas), estrogênios e progestagênios; fenotiazínicos; fenitoína; rifampicina; hormônios da tireoide. Antagonistas de receptores H2, betabloqueadores, clonidina e reserpina podem induzir tanto a potencialização quanto a diminuição do efeito hipoglicemiante da glimepirida. Sob influência de fármacos simpatolíticos, como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais da contrarregulação adrenérgica para hipoglicemia podem estar reduzidos ou ausentes. O uso de glimepirida pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos. Sequestrador de ácidos biliares: o colesevelam se liga à glimepirida e reduz sua absorção no trato gastrointestinal. Nenhuma interação foi observada quando a glimepirida foi tomada, pelo menos, 4 horas antes do colesevelam. Portanto, a glimepirida deve ser administrada, pelo menos, 4 horas antes do colesevelam. Medicamento-substância química, com destaque para o álcool: tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool podem potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante de glimepirida de maneira imprevisível.
Posologia
Os comprimidos devem ser tomados com líquido, por via oral. Eles devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de água (aproximadamente, 1⁄2 copo). Em princípio, a dose de glimepirida é regida pelo nível desejável de glicose no sangue. A dose de glimepirida deve ser a menor possível que seja suficiente para atingir o controle metabólico desejado. Durante o tratamento com glimepirida, os níveis de glicose no sangue e na urina devem ser medidos regularmente. Além disso, recomenda-se que sejam realizadas determinações regulares da hemoglobina glicada. Equívocos, como o esquecimento de uma dose, nunca devem ser corrigidos pela administração de uma dose maior. Medidas para lidar com tais enganos (principalmente, esquecer uma dose ou pular uma refeição) ou situações em que a dose não pode ser administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e acordadas previamente entre o médico e paciente. A dose inicial usual: 1 mg de glimepirida diariamente. Se necessário, essa dose diária poderá ser aumentada. Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose no sangue e de forma gradual, em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg. A dose inicial usual para pacientes com diabetes bem controlado: 1 a 4 mg de glimepirida ao dia. Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes; portanto doses superiores não devem ser utilizadas. A distribuição e horário das doses são determinados pelo médico, levando-se em consideração o estilo de vida atual do paciente. Normalmente, uma única dose diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração da medicação. Ajuste secundário da dose: a sensibilidade à insulina aumenta à medida que melhora o controle do diabetes; portanto, as necessidades de glimepirida podem diminuir durante o tratamento. Para evitar hipoglicemia, deve-se considerar oportuna uma redução temporária na dose ou interrupção da terapia com glimepirida. Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de outros fatores que aumentem a susceptibilidade para hipo ou hiperglicemia. Duração do tratamento: longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico responsável. Substituição de outros antidiabéticos orais por glimepirida: não há uma exata relação entre a dose de glimepirida e a de outros agentes hipoglicemiantes orais. Quando for substituir a administração destes agentes por glimepirida, a dose diária inicial deve ser de 1 mg; isto é aplicável mesmo quando se parte de doses máximas de outro agente hipoglicemiante oral. Todo aumento na dose de glimepirida deve ser realizado seguindo-se as diretrizes indicadas no item Posologia. Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante empregado previamente. Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentariam o risco de hipoglicemia. Em alguns casos de pacientes com diabetes Tipo 2 anteriormente controlados com insulina, uma substituição por glimepirida pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita no hospital. Uso em associação com metformina. Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose máxima diária de glimepirida ou metformina, pode-se iniciar o tratamento concomitante com ambos agentes antidiabéticos orais. Se a terapia estabelecida tanto com glimepirida quanto com metformina progredir em um mesmo nível de dose, o tratamento adicional com glimepirida ou metformina deve ser iniciado com uma dose baixa, a qual deve ser quantificada dependendo do nível de controle metabólico desejado, até a dose máxima diária. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa. Uso em associação com insulina: nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose diária máxima de glimepirida, pode-se iniciar o tratamento concomitante com insulina. Deve-se manter a mesma dose de glimepirida e iniciar o tratamento com insulina em dose baixa, aumentando esta dose gradualmente até se alcançar o nível desejado de controle metabólico. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa. Não há estudos dos efeitos de glimepirida administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral. Populações especiais: insuficiência renal: existe informação limitada disponível quanto ao uso de glimepirida na insuficiência renal. Pacientes com insuficiência da função renal podem ser mais sensíveis aos efeitos hipoglicemiantes de glimepirida. População pediátrica: os dados são insuficientes para recomendar a utilização de glimepirida.
Reações adversas
Distúrbios do metabolismo e nutrição. Como resultado da ação de redução da glicose sanguínea de glimepirida, pode ocorrer hipoglicemia, que, com base no que se conhece das outras sulfonilureias, pode ser prolongada. Possíveis sintomas de hipoglicemia incluem cefaleia, excesso de apetite, náusea, vômitos, fadiga, insônia, alteração do sono, inquietação, agressividade, prejuízo da concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, afasia, alterações visuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tontura, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio, convulsões, sonolência e perda da consciência, podendo evoluir para coma, dificuldade de respiração e bradicardia. Adicionalmente, sinais de contrarregulação adrenérgica podem estar presentes, tais como sudorese, pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitação, angina do peito e arritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral. Os sintomas de hipoglicemia quase sempre regridem quando esta é corrigida. Distúrbios oculares: especialmente no início do tratamento, pode ocorrer alteração visual temporária devido às modificações dos níveis glicêmicos. A causa é uma alteração temporária da turgidez e o aumento do índice de refração do cristalino, que é dependente do nível glicêmico. Distúrbios gastrointestinais: ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrointestinais, como náusea, vômito, sensação de pressão ou plenitude gástrica, dor abdominal e diarreia. Em casos isolados, pode-se observar hepatite, aumento dos níveis de enzimas hepáticas e/ou colestase e icterícia que podem progredir para insuficiência hepática com risco de vida, mas que regridem com a suspensão do tratamento; disgeusia (frequência desconhecida). Distúrbios do sangue e sistema linfático: ocorre raramente trombocitopenia e, em casos isolados, leucopenia, anemia hemolítica, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose ou pancitopenia. Foram relatados em experiência pós-comercialização, casos de trombocitopenia severa com contagem de plaquetas menor que 10.000/μL e púrpura trombocitopênica. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Alopecia (frequência desconhecida); outras reações adversas: ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudoalérgicas, por exemplo, prurido, urticária ou erupções. Tais reações leves podem tornar-se graves, acompanhadas por dispneia e hipotensão arterial, algumas vezes evoluindo até choque. Em casos isolados, pode ocorrer redução da concentração sérica de sódio e vasculite alérgica ou hipersensibilidade cutânea à luz. Laboratoriais: a glimepirida, assim como todas as sulfonilureias, pode causar ganho de peso (frequência desconhecida).
Cuidados de enfermagem
- Verificar cuidados gerais de enfermagem na administração de medicamentos por via oral.
- Orientar paciente aos efeitos colaterais da medicação.
- Orientar paciente a não ingerir bebida alcoólica durante o tratamento.
- Verificar se a medicação foi deglutida.
- Recomenda-se verificar glicemia capilar regularmente.
- Seguir dieta restrita.
- Incentivar exercícios físicos e exames periódicos.