MANUAL DO EDUCADOR,
Setores não críticos: Clínica médica, Clínica cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia, Ortopedia e trauma, Gerontologia, Psiquiatria, Oncologia, Assistência de enfermagem em infecções
APRESENTAÇÃO
O cargo de chefia de uma unidade de saúde lida com relações acirradas de tensão entre as categorias e entre os departamentos que trabalham no mesmo contexto, além disso são muitas as variáveis a serem administradas pelo enfermeiro para conseguir gerir a organização, buscando atender aos interesses do usuário, do governo, das diversas categorias profissionais de trabalhadores e, ainda, agir com senso de justiça. Lidar com esse cenário é um desafio pois se espera que o enfermeiro tenha domínio do conhecimento e das habilidades específicas para exercer o cargo gerencial, para repassar as instruções, disseminar informações e dados, deliberar e encaminhar as ações em conjunto com outros departamentos; tomar as decisões e encaminhá-las; planejar, elaborar e aplicar os planos de ações; e criar mecanismos de fluxo de comunicação com as outras unidades. Esse profissional não pode perder de vista que todas as ações devem convergir para o objetivo central de seu trabalho. Combater os riscos a que está sujeita a vida se inicia com medidas simples, como a vacinação dos profissionais de saúde; o uso de recursos a exemplo do álcool glicerinado, para desinfecção e a higienização das mãos. Diante disso, percebe-se que a maior responsabilidade sobre o controle de agentes perigosos é do profissional que conhece os riscos e entende os mecanismos de controle. Assim, o grande problema da biossegurança não está nas tecnologias disponíveis para eliminar ou minimizar os riscos, e sim no comportamento dos profissionais (ANVISA, 2005). A visão do enfermeiro deve ser sistêmica, para intervir com ações de complementaridade e inter-relação. O ambiente de trabalho hospitalar coloca o enfermeiro-gestor diante do desafio de exercer papéis/funções interligados, de modo que esse possa fazer a interlocução com outros departamentos e com sua própria unidade de trabalho, garantindo o funcionamento dos serviços de saúde. Sempre que esbarram em seu cotidiano laboral com dificuldades que emperram o fluxo normal das atividades é preciso agilizar o serviço das unidades, pois a prioridade é para a assistência à saúde, todavia, os profissionais precisam garantir o equipamento funcionando, o material apropriado, o compromisso dos trabalhadores para com o comparecimento de sua escala e a execução de suas atividades.
De acordo com Black (2002), a lavagem das mãos é um dos meios mais fáceis e baratos de prevenir a disseminação de doenças, tanto em pacientes internados quanto na equipe de saúde. Isto se deve a remoção de micróbios, substâncias oleosas e sujeiras pelos sabões e detergentes utilizados na lavagem das mãos, por causa da potencialização da ação dos agentes químicos, devido ao atrito mecânico característico desta técnica. Precisam lidar com as constantes cobranças por parte da direção para que as unidades funcionem, e, ainda, são pressionados a apresentar excelência na qualidade da prestação dos serviços de saúde na clínica que gerenciam. É fundamental a organização adotar políticas e diretrizes que descentralizem as decisões e os encaminhamentos, com poucos níveis hierárquicos e com processos de trabalhos mais flexíveis. A humanização não é um pacote de condutas, pois ela se dá no ato do fazer, do se relacionar, no processo construído entre pessoas. Estamos há todo momento aprendendo a agir, entretanto, podemos afirmar que enxergar ao outro, e nos colocarmos em uma situação de empatia conseguimos propiciar condições para a diminuição da dor e do sofrimento do outro. A enfermagem busca o tempo todo atingir esse objetivo.
CLÍNICA MÉDICA APLICADA À ENFERMAGEM
Competências: identificar e correlacionar procedimentos e cuidados de enfermagem indicados no atendimento das necessidades básicas do paciente. Prevenção, tratamento e reabilitação das afecções clínicas que mais afetam adultos. Conhecer medidas que promovam o autocuidado e contribuam para a efetividade das ações de enfermagem e o bem-estar do paciente. Conhecer princípios de relacionamento interpessoal nos primeiros contatos com o paciente hospitalizado. Conhecer os medicamentos mais utilizados em tratamento clínico, noções de diluição e administração de fármacos, e soluções. Conhecer as técnicas de administração de medicamentos pelas diversas vias. Identificar as soluções mais comuns utilizadas na realização de curativos. Caracterizar os diversos tipos de curativos e feridas. Interpretar normas relativas à prevenção e controle de infecção hospitalar na unidade. Identificar as fases de enfrentamento da morte. Conhecer as técnicas de cuidado do corpo após a morte.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Autora: Lucilení Narciso de Souza Unidade: Clínica Médica aplicada à enfermagem Assunto: Clínica Médica Objetivo Compreender os conceitos e oferecer medidas de conforto para minimizar a dor quando a doença já se encontra em estágio avançado ou mesmo irreversível. Os doentes, ainda que apresentem um comprometimento mínimo das funções vitais, precisam de uma assistência qualificada, favorecida por profissionais treinados para atuar na prevenção de complicações ou agir com eficácia em situações de urgência e/ou emergência. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, pesquisas, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia O que é esclerose múltipla? Disponível em: <https://abem.org.br/esclerose/o-que-e-esclerose-multipla>. Acesso em: 03 mar. 2017. Diagnóstico e Tratamento da Esclerose Múltipla. Disponível em: <https://www.portalmedico.org.br/diretrizes/Esclerose_Multipla.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. Projeto Diretrizes. Esclerose Múltipla. Disponível em: <https://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/047.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. EM. Terapias com células tronco. Disponível em: <https://www.inesul.edu.br/revista_saude/arquivos/arq-idvol_5_1337869924.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. |
AQUECIMENTO
A comunicação permite ao ser humano se relacionar com os demais, atuando como um intercâmbio recíproco de informações, ideias, crenças, sentimentos e atitudes entre duas pessoas ou entre um grupo de pessoas, constituindo, por isto, um grupo natural, universal de interpelação e influência recíproca entre as partes de uma organização e entre esta e seu ambiente, no caso deste estudo de uma parte do hospital. É portanto, um processo dinâmico que exige adaptações contínuas por parte daqueles que estão envolvidos. O enfermeiro deve ter conhecimento, experiência e dinamismo. Deve pautar sua meta de trabalho sobre a qualidade dos resultados e exercer suas funções com eficiência e criatividade. Deve valorizar as qualidades das pessoas e preocupar-se com o desenvolvimento técnico e científico de sua equipe. Além disso, deve manter bom relacionamento com a direção da instituição e com seus funcionários, servindo de ponte entre os dois lados. O relacionamento interpessoal é fundamental, quando envolve a família e a equipe de enfermagem diante de uma situação de crise desencadeada pela doença e a hospitalização. A visão deste cuidado reflete sentimentos de tristeza e angústia que cercam os familiares perante a hospitalização de um ente querido, indicando que a família também necessita de cuidados. A hospitalização de um familiar impõe estresse para a família determinando um desequilíbrio. Por isto, a família tem as suas necessidades biopsicosocioespirituais afetadas necessitando de uma sistematização da assistência para que seja ofertado o cuidado adequado. É possível que a família possa ser incorporada ao processo de enfermagem, considerando-a como uma unidade do cuidado, pois, a hospitalização contribui para a desorganização familiar e, neste sentido, a doença desarticula o mundo da família. A doença se caracteriza como uma grande crise, não só para o paciente, como também para sua família. O paciente durante o processo saúde-doença, passa por um ajustamento. Além das implicações quanto às alterações nos aspectos socioeconômicos, a família também apresenta alterações referentes aos aspectos emocionais. Santos (2014) aponta que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a segurança do paciente é a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. O mínimo aceitável se refere àquilo que é viável diante do conhecimento atual, dos recursos disponíveis, e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não tratamento ou outro tratamento (WHO, 2004). Nota-se que esta definição descreve a segurança do paciente como a redução de atos inseguros nos processos assistenciais com uso de práticas fundamentadas, para atingir a excelência do cuidado e alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente.
Algumas práticas podem auxiliar na adoção de atos seguros na atuação do profissional, como o serviço de educação continuada da instituição, os protocolos de sistemas de acreditação, entre outros. A segurança é o primeiro domínio da qualidade na assistência à saúde. Não há como oferecer uma boa assistência médico-hospitalar se esta não for feita com segurança. Santos (2014), mostra ainda que, nenhum gerenciamento de risco assistencial é eficaz se a instituição não for capaz de olhar suas falhas com clareza e isenção, sem juízo de valor, entendendo que em sua maioria, as falhas e os erros não são por culpa isolada de uma pessoa, mas sim um problema sistêmico que envolve os processos sobre os quais a instituição se apoia. A realização dessas atividades (assistenciais e administrativas), com dedicação e competência, refletem diretamente a qualidade da assistência prestada a toda clientela que procura os serviços de saúde.
DINÂMICAS
ENCONTRE A PEÇA
O objetivo dessa dinâmica para professores e alunos é integrar a classe para o começo de ano letivo, apresentar o professor, estimular a criatividade, atenção e disciplina. Preparação: reunir os alunos. Material: uma caixa de blocos lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa. Desenvolvimento: Divida a classe em grupos e espalhe os blocos lógicos pelo chão. Para descobrir qual é a peça, os alunos farão uma competição. Dê um comando das características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino) para um grupo. Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às outras equipes. A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação. Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos. Conclusão: desenvolvimento do raciocínio lógico e da memorização dos alunos, além da integração entre professores e estudantes. Disponível em: <https://www.esoterikha.com/coaching-pnl/dinamicas-de-integracao-para-professores-e-alunos-encontre-a-peca-dinpro.php>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2017. |
OLHO NO OLHO
Categorias: – Comunicação verbal Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque, afetividade, bem como proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras interpessoais. Nº de participantes: de 5 a 30 participantes. Material: equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que façam referência aos objetivos do momento. Desenvolvimento: O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns para os outros, apenas olhar, e em silêncio. Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer. O voluntário deverá se posicionar de frente para seu vizinho da esquerda, de modo que ambos fiquem se olhando nos olhos. Depois de certo tempo (aproximadamente um minuto), sinaliza-se para que o voluntário passe para a pessoa seguinte e continue a vivência com ela. Ao final, o facilitador monitora todos os comentários possíveis:
Essa vivência é muito profunda, pois trabalha com a emoção dos participantes. Se possível, o facilitador deve solicitar, antes de iniciá-la, um auxiliar. Pode ser necessário sair com algum participante para dar suporte emocional. Disponível em: <www.antoniabraz.com.br>. Acesso em: 03 mar. 2017. |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
O QUE É A CLÍNICA MÉDICA?
É um setor hospitalar onde acontece o atendimento integral do indivíduo com idade superior a 12 anos que se encontra em estado crítico ou semi-crítico, que não são provenientes de tratamento cirúrgico e ainda àqueles que estão hemodinamicamente estáveis, neste setor é prestada assistência integral de enfermagem aos pacientes de média complexidade. O papel da enfermagem em clínica médica É propiciar a recuperação dos pacientes para que alcancem o melhor estado de saúde física, mental e emocional possível, e de conservar o seu sentimento de bem-estar espiritual e social, sempre os envolvendo e capacitando-os para o autocuidado juntamente com os seus familiares, prevenindo doenças e danos, visando à recuperação dentro do menor tempo possível ou o oferecimento de apoio e conforto aos pacientes em processo de morrer e aos seus familiares, respeitando as suas crenças e valores. Realizar também todos os cuidados pertinentes aos profissionais de enfermagem. Inter-relação com outras clínicas Por ser um setor onde temos pacientes com as mais diversas doenças, este setor tem uma ligação direta com a maioria dos setores do hospital, como:
Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/4917/atuacao-da-enfermagem-em-clinica-medica>. Acesso em: 12 de fevereiro de 2017. |
A LEI EXIGE QUE CLÍNICAS MÉDICAS TENHAM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM?
Vinícius Dittrich O profissional de enfermagem tem por missão cuidar da vida humana, promovendo sua saúde por meio de ações preventivas e cuidados direcionados para a sua recuperação. É uma das profissões mais dignas dentre muitas outras. Sua presença é essencial em ambientes hospitalares, atuando tanto diretamente no cuidado ao paciente, como indiretamente, por meio da orientação e supervisão da equipe de técnicos e auxiliares de enfermagem. A profissão de enfermeiro é regulamentada pela lei nº 7.498/86, que determina, entre outras necessidades, que a enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por profissionais legalmente habilitados e inscritos no Conselho Regional de Enfermagem. A referida lei determina, também, que as atividades de técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente podem ser desempenhadas sob orientação e supervisão de enfermeiro. Dentro da especialidade de direito médico e da saúde em vários textos legais, doutrinários e jurisprudenciais a enfermagem é objeto de estudo. Inobstante isto, diversas clínicas médicas possuem técnicos e auxiliares de enfermagem em sua equipe de saúde, sem a presença de um enfermeiro, sendo a supervisão e orientação das atividades, desenvolvidas por tais profissionais, realizada por médicos. Em muitas destas situações, as clínicas médicas acabam se tornando alvo de notificação por parte dos Conselhos Regionais de Enfermagem, sob a alegação de violação à lei 7.498/86, justamente em decorrência da imposição legal acima mencionada. No entanto, esta situação não é tão pacífica quanto pode parecer. Em que pese haver a determinação legal da presença de enfermeiro para exercer a supervisão e orientação de técnicos e auxiliares de enfermagem (art. 15 da lei nº 7.498/86), existe, em sede de direito médico e da saúde uma infinidade de decisões administrativas e judiciais no sentido de que o cumprimento desta exigência não se faz necessário em clínicas médicas onde são aplicados procedimentos ambulatoriais simples. Nestes casos, entende o Conselho Federal de Medicina que a supervisão dos técnicos e auxiliares de enfermagem pode ser realizada diretamente por médicos, sendo imprescindível a presença do enfermeiro tão somente nos ambientes hospitalares e/ou onde são realizados procedimentos ambulatoriais complexos. Foi o que destacou o Parecer do Conselho Federal de Medicina nº 16/12, fruto de consulta realizada por uma clínica de gastrenterologia do Distrito Federal, que havia sido notificada pelo Conselho Federal de Enfermagem por suposta violação ao art. 15 da lei nº 7.498/86, por não contar com enfermeiro em sua equipe. Em resposta à consulta realizada pela referida clínica médica, o Conselho Federal de Medicina destacou que “cumpre pontuar que a organização e funcionamento dos consultórios médicos, clínicas médicas e outras instituições destinadas à assistência médica estão sujeitas às normas dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina e àquelas emanadas da Vigilância Sanitária e Epidemiológica.” Mencionou ainda que “por conseguinte, as clínicas médicas, consultórios e serviços médicos, em geral, não estão submetidos às normas dos Conselhos de Enfermagem, cuja aplicação restringe-se aos profissionais de enfermagem. Cabe, portanto, apenas aos Conselhos de Medicina a fiscalização das entidades neles inscritos.” E concluiu: “Clara está, portanto, a completa coerência e pertinência da supervisão médica dos atos praticados por seu auxiliar, sendo desnecessária a contratação de profissional enfermeiro para a realização do referido mister. O diretor técnico da instituição tem o direito e o dever legal e ético de exercer tal supervisão, posto ser o responsável pelo ato médico. Os consulentes, como médico e diretor técnico, devem submissão apenas à fiscalização e às normas do seu conselho de classe, que são os Conselhos Regional e Federal de Medicina, bem como devem atender às exigências da Vigilância Sanitária.” Desta forma, como a finalidade das clínicas médicas é o exercício da medicina, o trabalho dos técnicos e auxiliares de enfermagem é supervisionado pelo médico, profissional adequadamente habilitado para tanto, prescindindo de supervisão direta de um enfermeiro, segundo entendimento defendido pelo Conselho Federal de Medicina. Fixado tal entendimento, importante destacar que a lei nº 6.839/80, que dispõe sobre o registro de empresas e inscrição de profissionais perante os conselhos de fiscalização, disciplina que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. Em outras palavras, embora haja a presença de técnicos e auxiliares de enfermagem em uma clínica médica, a atividade primordial e básica desta é a prestação de serviços médicos, estando sujeita e vinculada ao conselho de fiscalização profissional de sua área de atuação – medicina – entendimento este defendido pelo Conselho Federal de Medicina. Ao lado deste entendimento está o do Superior Tribunal de Justiça, que decidiu no mesmo sentido por meio do então Ministro Luiz Fux, nos autos do Recurso Especial nº 1.175.022/PR, definindo que “a atividade básica desempenhada pela empresa é que determina a sua vinculação ao conselho de fiscalização profissional.” Segundo o coordenador do Curso de Enfermagem da Universidade Regional de Blumenau/SC – FURB, professor Jarbas Galvão, “o enfermeiro é um dos profissionais dentro da equipe de saúde de extrema importância, pois é responsável por conduzir uma complexa estrutura de atuação, entre elas: a assistência, gerência, ensino e pesquisa em enfermagem, resultando no cuidado do paciente. A formação generalista do Enfermeiro o capacita para gerir esta estrutura por meio da utilização de tecnologias leve, leve-dura ou dura em prol da qualidade do serviço e segurança do cuidado prestado ao paciente. É importante ressaltar que a categoria da Enfermagem é composta por Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de Enfermagem. As funções de cada profissional são divididas por níveis de complexidade e são cumulativas, ou seja, ao Técnico compete as suas funções específicas e as dos Auxiliares; enquanto o Enfermeiro é responsável pelas suas atividades privativas e pelas atividades dos técnicos e auxiliares. Estas funções estão definidas no Decreto n° 94.406/87, que regulamenta a Lei N° 7.498/86, sobre o exercício profissional da Enfermagem. Com base nesta Lei, os profissionais da enfermagem que trabalham em clinicas médicas, por exemplo, ou em instituições de pequena, média ou grande complexidade e que executam atividades de enfermagem, deverão ser supervisionados por um enfermeiro. Esta supervisão, por parte do Enfermeiro, respalda o profissional de enfermagem (Técnico ou Auxiliar) na eventualidade de responder a algum processo no seu ambiente laboral.”, concluiu. Como se percebe, é um tema ainda bastante polêmico, na medida em que, de um lado, os profissionais de enfermagem defendem sua imprescindibilidade no ambiente de consultório médico, como base na interpretação pura da disposição legal da lei nº 7.498/86. Diversas clínicas médicas, por outro lado, defendem a possibilidade de atuação do técnico e auxiliar em enfermagem sob supervisão direta do médico, com fundamento nas decisões prolatadas pelo Superior Tribunal de Justiça e Conselho Federal de Medicina acerca do tema. O que se espera, diante deste quadro de divergência de interesses, é uma regulamentação mais clara e específica da atividade profissional do enfermeiro, de forma a apontar quais suas atribuições atinentes ao ambiente hospitalar, e quais aquelas típicas do ambiente ambulatorial, na medida em que a lei não fez tal discriminação, resultando na polêmica então tratada. Disponível em: <www.topgesto.com.br/blog/a-lei-exige-que-clinicas-medicas-tenham-profissionais-de-enfermagem>. Acesso em: 12 de fevereiro de 2017. |
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS FÍSICAS HOSPITALARES
Como sabemos, os hospitais possuem áreas nas quais estamos mais expostos ao risco biológico e áreas nas quais este risco não está presente. Segundo a Anvisa as áreas hospitalares críticas, semicríticas e não críticas seguem a seguinte definição: Área semicrítica Área não crítica Exemplos de áreas não críticas Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/24378/classificacao-das-areas-fisicas-hospitalares>. Acesso em: 15 de dezembro de 2016. |
CLÍNICA CIRÚRGICA APLICADA À ENFERMAGEM
Competências: identificar as especificidades das unidades especializadas, refletindo acerca das ações e da utilização de tecnologias de ponta. Proporcionar ampliação dos conhecimentos referentes a atuação do enfermeiro nas unidade. Discutir o processo administrativo, pautado no referencial de qualidade total, nas unidades.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Autora: Lucilení Narciso de Souza Unidade: Enfermagem aplicada à Clínica Cirúrgica Assunto: Clínica Cirúrgica Objetivo Destina-se ao atendimento de pacientes operados ou que aguardam a cirurgia, oferecendo assistência médica e de enfermagem especializada em cirurgias, utilizando conhecimentos específicos para que o trabalho desenvolvido proporcione uma assistência de qualidade. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, pesquisas, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia Andrade CF. Felicetti JC. Drenagem torácica. Disponível em: <https://www.proac.uff.br/esai2/sites/default/files/drenagem_toracica_2.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. Amorim MMR, Santos LC, Guimarães V. Fatores de Risco para Infecção Pós-histerectomia Total Abdominal. RBGO – v. 22, nº 7, 2000. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbgo/v22n7/12222.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. BRAILE M. D. Circulação Extracorpórea. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbccv/v25n4/v25n4a02.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. BRUNNER e SUDDARTH, Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 9ª Edição – RJ. Editora Guanabara-Koogan-2000. Centurion,V. Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares. Disponível em: <https://www.fecooeso.com.br/downloads/diretrizes_da_catarata.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural. Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8. Disponível em> <https://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp8_Drenagem%20Pleural.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. Figueiredo NMA. Viana DL. Machado WCA. Tratado Prático de enfermagem. volume 2. 2ªed. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008. Gomes, R. Princípios de Cirurgia Oncológica. Disponível em: <https://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/oncologi/livro3/cap/cap06.htm>. Acesso em: 03 mar. 2017. Lima RA, Ranninger RL, Veloso LSM, Marques GFM, Fagundes TC, Cândido EB, Silva-Filho AL. Ooforectomia profilática. Disponível em: <https://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/femina-v37n3-p155.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017. |
AQUECIMENTO
O procedimento cirúrgico é vivenciado pelas famílias com desconhecimento, dúvidas e incertezas. Apesar de todo avanço da tecnologia e do aprimoramento das técnicas na realização das cirurgias, a própria cirurgia como indicação terapêutica, já é considerada um fator gerador de tensão, ansiedade, medo e estresse para o paciente e seu familiar, que se encontram geralmente desinformados e vivendo um momento difícil em suas vidas. A palavra cirurgia é algo que leva todo ser humano a fazer reflexões. Por mais simples que ela seja, sempre é acompanhada de anseios, dúvidas e medo.
É através da interação enfermeiro-paciente que alguns sentimentos evidenciados em face da necessidade do procedimento cirúrgico e do desconhecimento que está por vir, podem ser minimizados. O período pré-operatório de cirurgia compreende um momento de incertezas, que a família compartilha com o seu familiar. Na maioria das vezes, esse momento desencadeia sofrimento emocional vinculado ao medo da morte, da invalidez, do desconhecido, da solidão e da angústia. Através das orientações, o enfermeiro pode transmitir informações e tentar modificar essa visão, de forma que percebam a cirurgia como um enfrentamento necessário e passem da situação de ameaçados para a de atores que possibilitem a resolução das dificuldades. Além dos benefícios diretos que as orientações podem ser capazes de proporcionar ao paciente, a prática da orientação deve implicar em um profissional enfermeiro envolvido no processo de cuidar, com o compromisso de não somente responder as necessidades apresentadas pelo paciente, como de permitir que ele seja capaz de intervir independente e conscientemente em seu processo de restabelecimento. A questão não é só humanizar, é atender às necessidades da família, é fazê-la se sentir membro ativo no processo cirúrgico do paciente. O momento vivido pelo paciente é privilegiado para envolver a família, com o propósito de prepará-la emocionalmente a partir de ações como: escuta, esclarecimento de dúvidas e fornecendo informações quanto aos exames pré-operatórios, rotinas de internação, período perioperatório até a alta hospitalar, dessa forma, é possível fazê-la se sentir como um membro ativo no processo cirúrgico do paciente, seu parente. Isto é possível, através da interação da equipe de enfermagem com a família. Durante o período de hospitalização, a família que acompanha o paciente apresenta muitas expectativas ao ver seu ente querido sendo submetido a vários procedimentos, sejam eles invasivos ou não. Com isto, o familiar, que também vivencia a expectativa do procedimento cirúrgico, pode apresentar sentimentos de tensão, angústia e medo, até mesmo pelo fato de desconhecer ou possuir déficit de conhecimento quanto ao que irá acontecer com o seu familiar doente. Estimular a participação ativa do paciente em seu restabelecimento pode ser uma forma de resgatar a dignidade de pessoas que estão sob o regime da hospitalização e que dependem de outras pessoas para satisfazerem suas necessidades.
É fundamental, a orientação e a correta conduta clínica, de forma a permitir, através do autocuidado, o exercício de direitos fundamentais do ser humano, que são o da autonomia e da dignidade. Entendemos a conduta clínica do enfermeiro como a ação de implementação de todas as fases conhecidas do Processo de Enfermagem. Para que uma conduta clínica seja efetiva, torna-se necessário que todas as etapas do Processo de Enfermagem sejam executadas. De modo que, se alguma etapa do processo não seja efetuada teremos uma conduta clínica de enfermagem fragmentada e, consequentemente, o alcance dos objetivos não será plenamente alcançado. Torna-se necessário que a equipe de enfermagem também saiba cuidar da família e passe a vê-la, também, como cliente, reconhecendo as suas necessidades, dificuldades e seus temores, para atuar de maneira a ajudar na resolução das dificuldades de seus membros. Apesar da hospitalização, de um modo geral, desencadear uma crise no âmbito familiar, a especificidade para esses acompanhantes/familiares está relacionada ao fato dos pacientes serem submetidos a um procedimento cirúrgico. Todas as situações de cuidado, analisadas nesta categoria em relação às mudanças ocorridas no cotidiano da família, podem acontecer com as famílias de clientes em pré-operatório de qualquer tipo de cirurgia. Quando acontecem ocorrências que resultam em suspensão da cirurgia, o que é desagradável em qualquer circunstância, para o familiar e para os integrantes da equipe de enfermagem, o grande problema é informar ao paciente sobre essa suspensão, de forma a evitar que ele venha a se estressar, comprometendo seu estado geral nesse período. O adoecer é um processo social que engloba mudanças físicas ou emocionais, além de experiências subjetivas e objetivas. Este processo envolve, além do paciente, as pessoas que com ele se relacionam, que estão próximas, compartilhando o desenrolar da doença. Por isto, cabe à enfermeira, considerar as implicações decorrentes de uma doença, não apenas sobre o indivíduo, mas também sobre os membros de sua família.
DINÂMICAS
A TROCA DE UM SEGREDO
Participantes: 15 a 30 pessoas. Desenvolvimento: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade pela qual está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim o deseje. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para ele. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas. Possíveis questionamentos:
Disponível em: <https://www.portaldafamilia.org/sclazer/jogos/dinamicas-em-grupo-1.shtml>. Acesso em: 17 de janeiro de 2017. |
RESSUSCITAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA (RCP)
A aplicação desta dinâmica têm por objetivo ensinar medidas preventivas aos alunos no sentido de evitar acidentes e demonstrar ao aluno qual a sua função na corrente da sobrevivência, como reconhecer as principais emergências potencialmente fatais e realizar a RCP. Para a operacionalização da dinâmica são realizadas orientações sobre as principais urgências e emergências em saúde, procurando-se, previamente às orientações, analisar o conhecimento dos alunos sobre a temática. O momento prático da dinâmica pode ser realizado em uma sala grande, com a utilização de manequim próprio para RCP (torso) e a demonstração da RCP. O educador enfatiza a importância dos alunos em terem acesso aos telefones de emergência. Disponível em: <https://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/5mostra/2/114.pdf >. Acesso em: 13 de fevereiro de 2017. |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
GERÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO
Laudinei de Carvalho Gomes, Karen Estefan Dutra e Ana Lígia de Souza Pereira O centro cirúrgico é um território desconhecido para o paciente, repleto de pessoas que expõem e invadem seu corpo. Desta forma, o enfermeiro deve orientar sua equipe para que eles não se tornem profissionais mecanizados, ao ponto de atender o paciente como se esses fossem meras máquinas. A comunicação nesse local deve ser pautada e instrumentalizada, usufruindo de um diálogo que proporcione conforto e equilíbrio emocional para o paciente nesse momento (FIGUEIREDO, LEITE e MACHADO, 2006). Para Feldman, Ruthes e Cunha (2008), a criatividade e a inovação são recursos que os profissionais de enfermagem estão utilizando cada vez mais para a realização de seu trabalho, inclusive em local repleto de medo e incertezas como o CC. O enfermeiro é o profissional que aplica essas competências, pois, às vezes, é necessária a busca por soluções imediatas e inéditas para prestar uma assistência segura, prevendo riscos e aprimorando a qualidade. Do ponto de vista dos autores, as organizações estão, cada vez mais, buscando profissionais com essas competências, aliadas a uma assistência humanizada na prestação dos serviços. No entanto, a área de enfermagem, no que diz respeito às atividades assistenciais e gerenciais, envolve ações com complexidade e especificidade, o que demanda conhecimento e estudos de modelo de gestão na aquisição de novas ferramentas que possam viabilizar o trabalho. A tendência nas organizações de saúde é a busca de competências que auxiliem os profissionais nas suas necessidades, em especial nos serviços de gerência. Cabe, portanto, ao enfermeiro-gestor estar atento e preparado às mudanças, buscando alternativas sustentáveis para o serviço de enfermagem, contribuindo com a organização de saúde na melhoria da gestão, o que impacta o atendimento aos pacientes (RUTHES e CUNHA, 2007). Em busca de técnicas modernas e inovadores, o CC está em constante evolução tecnológica, utilizando inúmeros equipamentos para suprir o atendimento em diferentes especialidades médicas. Para isso, a atuação do enfermeiro deve ser baseada em um processo de trabalho planejado, com uma série de ações integradas, para proporcionar uma assistência adequada ao paciente, à equipe cirúrgica e de enfermagem, como serviços gerais e de manutenção, entre outros. Profissionais atuantes no local (SILVA e GALVÃO, 2007). No centro cirúrgico, a dinâmica do trabalhador, com o relacionamento dos profissionais que atua na referida unidade, deve acontecer de forma harmoniosa. Sendo assim, é indispensável um trabalho integrado, com profissionais treinados e capacitados, favorecendo o enfrentamento das exigências impostas pelo referido ambiente, visando à segurança e ao bem-estar do paciente. O centro cirúrgico é um local fechado, de risco, repleto de normas e rotinas; considerando o número elevado de procedimentos anestésico-cirúrgicos realizados e a complexidade da unidade, exige-se do enfermeiro gerente, além de conhecimento científico, responsabilidade, habilidade técnica, estabilidade emocional, aliados aos conhecimentos de relações humanas. Dessa forma, favorece-se a administração de conflitos que são frequentes, em especial devido à diversidade de profissionais que ali atuam (STUMM, MAÇALAI e KIRCHNER, 2006). Figueiredo, Leite e Machado (2006) salientam que o enfermeiro que realiza a gerência do CC, tem relação com toda a organização hospitalar, apesar de se tratar de um ambiente fechado, de exclusividade para os profissionais que ali trabalham, e para os pacientes que irão ser submetidos a algum procedimento cirúrgico. O enfermeiro tem que estar em constante comunicação com a unidade de recuperação pós-anestésica, a central de material e esterilização, a unidade de terapia intensiva, os quartos privativos, as enfermarias, a portaria/recepção da instituição etc., para que assim ele possa dimensionar as cirurgias, bem como os pacientes pós-cirúrgicos. De acordo com Maquis e Hustun (2010), o conflito é resultante da discordância interna ou externa por diferenças de ideias, valores ou sentimentos entre duas ou mais pessoas. Uma vez que a liderança tem relações interpessoais com indivíduos que apresentam uma série de valores, como antecedentes e metas diferentes, diversificação de valores econômicos e profissionais, escassez de recursos etc., são recorrentes os conflitos nas organizações. Para resolver esses conflitos, o enfermeiro deve conhecer sua origem, minimizar as condições que influenciem situações conflitantes, realizar o mapeamento das responsabilidades, promover métodos de negociação, estabelecer consenso entre as partes, entre outros. No entanto, os autores enfatizam que pouco conflito resulta em estagnação organizacional e pode imobilizar os funcionários. Assim, o enfermeiro deve ter uma gestão estratégica pré-definida e, para isso, o planejamento é crucial. Cotidiano da enfermagem no centro cirúrgico O estilo de vida contemporâneo, aliado às condições de trabalho a que muitos profissionais de saúde estão expostos, tornou-se uma das preocupações sobre o que podem influenciar o bem-estar psicossocial do indivíduo. Entre os problemas mais comuns, está o estresse, que coloca diretamente em risco a saúde dos membros da organização, e tem como consequência o desempenho ruim, a baixa moral, a alta rotatividade, o absenteísmo e a violência no ambiente de trabalho. Em se tratando de enfermeiros atuantes em ambientes fechados, o risco de desenvolver problemas de saúde é ainda maior. Segundo o estudo realizado, a maioria dos trabalhadores de enfermagem encontram-se em uma exposição intermediária ao estresse ocupacional (SCHMIDT, 2009). Por isso, dá-se importância a programas que criem um ambiente motivador e diferenciado. O enfermeiro gerente do centro cirúrgico, como cita Svaldi e Siqueira (2010), deve apoiar-se nas relações pessoais, sendo essencial o cultivo e o fortalecimento dos valores dos seres humanos, entre os quais, o respeito, a gentileza e a amorosidade, a humanidade, os quais estão além do cumprimento das regras e leis trabalhistas. Além das funções assistenciais competentes exclusivamente aos enfermeiros, o desenvolvimento de procedimentos de intervenção vêm demandando novas práticas não relacionadas diretamente ao cuidado, como o controle de infecção hospitalar, o controle de qualidade, a captação de órgãos, a gerência da higiene hospitalar, entre outros. Porém, essas novas funções não devem de forma alguma desmerecer ou atrapalhar os serviços assistenciais ao cliente (BARTOLOMEI e LACERDA, 2006). Segundo Santos, Garlet e Lima (2009), a gerência de enfermagem tem sido amplamente marcada por questões burocráticas inerentes ao desenvolvimento da profissão, como a organização do trabalho e o gerenciamento do setor de saúde, especialmente no âmbito hospitalar. Constituíram-se historicamente, sob influência taylorista/fordista da administração clássica e do regime burocrático. Para que isso seja minimizado, e se tenha uma atividade gerencial mais eficiente, há a necessidade da incorporação de novos conhecimentos e habilidades ao exercício gerencial do enfermeiro, como competência relacional, ética, política e humanista. Sendo assim, o bom desempenho do CC está diretamente condicionado ao bom gerenciamento e coordenação realizado pelo enfermeiro, combinados ao bom estado de conservação dos materiais, instalações físicas, equipe especializada e recursos tecnológicos. Os autores propõem, para maior efetividade nos processos desenvolvidos, a criação de programas de avaliação, com base em critérios previamente escolhidos, garantindo, ao enfermeiro gestor, a verificação da qualidade da sua gestão. Para isso, podem ser adotados indicadores, nos processos, de resultados e da estrutura, destarte, o enfermeiro poderá melhor desenvolver seu plano de atuação ou corrigir erros, melhorando a gestão do centro cirúrgico (DUARTE e FERREIRA, 2006). Muitas atividades são desenvolvidas pelo enfermeiro do centro cirúrgico, e o seu estilo de liderança condiciona diretamente o sucesso ou fracasso de suas atividades, como enfatiza Spagnol (2005). Por trabalhar em um local em que há equipes multiprofissionais atuando, o bom exercício de sua gerência é fundamental. Para isso, o enfermeiro precisa deixar de supervalorizar somente o controle, a hierarquia, a ordem e a impessoalidade, para que assim possa ter uma prática que viabilize um processo de trabalho com base no diálogo, na participação e no debate junto à equipe, adotando, então, melhores decisões. Durante a graduação, o estudante de enfermagem cursa várias disciplinas, em sua grande maioria, direcionadas ao processo saúde/doença; poucos são as destinadas aos processos gerenciais e administrativo/burocrático. De acordo com Alencar, Diniz e Lima (2004), o enfermeiro tem sido, no decorrer de sua história, associado ao conhecimento empírico, conhecimento científico, realizando suas atividades não apenas em normas disciplinares, mas também de acordo com a repetição decorrente de sua atuação. A enfermagem torna-se ciência em saúde, passando a exigir dos profissionais de enfermagem, procedimentos não mais mecanizados e, sim, técnicas sistematizadas e recursos gerenciais em saúde. Os hospitais estão atendendo pacientes cada vez mais graves, e estes, em alguma fase de seu tratamento, dependerão de procedimentos realizados dentro do CC. É um equívoco grave considerar o CC como apenas mais uma unidade do hospital; este deve ser visto como o coração, o qual, não raramente, recebe pacientes em condições de morte iminente. Portanto, um planejamento deve ser dimensionado para atender os casos previstos e também os imprevistos. O enfermeiro gestor do CC tem, por atividade, gerenciar o local, que, por sua vez, deve estar prontamente preparado para atender essa demanda. Os novos modelos de gestão têm exigido uma postura inovadora por parte dos gestores, e, portanto, é necessário desenvolver novas competências que contribuam para ampliação da vida organizacional, bem como para o reconhecimento do potencial dos profissionais que integram a equipe de saúde. É imprescindível, para a qualidade, a eficácia no funcionamento do setor. Fonte: Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery. Disponível em: <https://re.granbery.edu.br/artigos/NTEy.pdf>. Acesso em: 18 de janeiro de 2017. |
QUALIDADE NA SAÚDE: PROGRAMA DE CIRURGIA SEGURA
Todos nós estamos propensos a passar por uma cirurgia ou procedimento invasivo¹, portanto entendo ser de suma importância, que mesmo não sendo profissional da área da saúde, conheçamos os nossos direitos para termos a garantia que estaremos sendo contemplados no Programa de Cirurgia Segura, obrigatória em todos os hospitais públicos, particulares ou filantrópicos. Cirurgia Segura contempla medidas adotadas para redução do risco de eventos (danos ao paciente) que podem acontecer antes, durante e após as cirurgias. O resultado esperado é mais segurança ao paciente com menos chance de erros assistenciais. Uma estatística comprova que, nos Estados Unidos, entre 40 e 100 mil pessoas morrem anualmente por causa dos erros nos processos assistenciais durante a cirurgia. Além do que, a cada 4 pessoas internadas, uma sofre algum evento por complicação pós-cirúrgica, aumentando para 7 milhões de pacientes cirúrgicos com problemas críticos, desses, aproximadamente 1 milhão morre imediatamente após a cirurgia. É assustador! Para conter esse número absurdo e crescente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, onde recomenda aos países, maior atenção à segurança do paciente. Assim foi desenvolvido um check list que deve ser aplicado a todos os pacientes cirúrgicos (TIME OUT).O Time out é uma pausa antes da indução anestésica e incisão cirúrgica para verificação de todos os itens necessários para uma anestesia ou cirurgia segura. O check list é conduzido pela equipe de enfermagem junto à equipe médica. Conheçam os itens da Cirurgia Segura que são contemplados pela OMS e que devem ser seguidos e para cada item deve ter protocolos assistenciais de segurança implementados:
Nesse programa da OMS para garantir a segurança em cirurgias e contemplar os itens acima, devemos verificar itens essenciais do processo cirúrgico. O objetivo é garantir que o procedimento seja realizado conforme planejado, atendendo aos “5 Certos”: Paciente, procedimento, lateralidade (demarcação do lado e membro a ser operado), posicionamento e equipamentos. Para garantirmos os “5 Certos”: PACIENTE: deve-se instituir e assegurar a Política ou Programa de Identificação do Paciente PROCEDIMENTO: deve-se instituir e assegurar a implementação de protocolos, embasamentos científicos e boas práticas; LATERALIDADE: deve-se instituir e assegurar a prática internacional destinada a cirurgias e outros procedimentos invasivos¹ em que a necessidade da escolha de um lado, por exemplo, um braço direito. Ela deve ser feita antes do encaminhamento do paciente ao centro cirúrgico. POSICIONAMENTO: seguir metodologias de posicionamento embasadas cientificamente de acordo com cada tipo de cirurgia; EQUIPAMENTOS: assegurar que existe um estoque mínimo de equipamentos, materiais e insumos e que todos estão validados pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), além de ter um Serviço de Engenharia Clínica que garanta as manutenções preventivas e corretivas desses equipamentos. Existem várias políticas, protocolos e boas práticas que devem ser seguidos para garantir a Cirurgia Segura, entre eles se destacam:
Lembrando que alguns desses protocolos atendem ao paciente pós-cirúrgico, pois o Programa de Cirurgia Segura contempla o antes, durante e pós-cirurgia (incluindo alta do centro cirúrgico). A Gestão da Qualidade na área da saúde deve assegurar que esses procedimentos estejam aplicados, mensurados e tratados com o objetivo de melhorias contínuas voltados à segurança do paciente. * ¹ Procedimentos invasivos são aqueles que provocam o rompimento de barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo. Ex.: punção venosa e cirurgias. Procedimentos não invasivos são os procedimentos que não envolvem instrumentos que rompem a pele. Ex.: radiografia, exame oftalmológico padrão, tomografia, ressonância, holter, etc. Fonte: Cátia Albuquerque https://www.blogdaqualidade.com.br/qualidade-na-saude-programa-de-cirurgia-segura/ acesso em 18 de janeiro de 2017 às 14:03h. |
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA APLICADAS À ENFERMAGEM
Competências: identificar as fases do ciclo reprodutivo da mulher. Identificar sinais e sintomas que indiquem distúrbios ginecológicos, a partir da puberdade ate climatério. Interpretar as ações para o atendimento da mulher no planejamento familiar e durante o ciclo gravídico-puerperal. Prestar assistência de enfermagem à mulher adolescente e adulta nos aspectos ginecológicos e reprodutivos. Identificar sinais e sintomas que indiquem alterações fisiológicas, psicológicas e patológicas da criança e do pré-adolescente. Conhecer as características do adolescente e jovens sadios. Realizar atendimento à mulher no planejamento familiar e no ciclo gravídicopuerperal. Operar equipamentos e manusear materiais e instrumentos utilizados em centros toco-cirurgicos e alojamentos conjuntos. Prestar cuidados de enfermagem ao recém-nascido e lactante sadios. Prestar cuidados de enfermagem à criança e ao pré-adolescente sadio e doente. Operar equipamentos e manusear materiais e instrumentos utilizados na assistência de enfermagem à criança a ao pré-adolescente. Estabelecer comunicação eficiente com os clientes/parentes, seus familiares e responsáveis e a equipe de trabalho.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Autora: Sandra Maria da Penha Conceição Colaboradora: Danielle Jerônimo Teixeira Unidade: Ginecologia e obstetrícia aplicadas à enfermagem Assunto: Ginecologia e obstetrícia Objetivo Compreender conceitos e orientar os profissionais de enfermagem de forma básica, em seu papel na integração da equipe multidisciplinar e nas ações de saúde voltadas à ginecologia e obstetrícia. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, pesquisas, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia REZENDE, Filho, J; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia fundamental. 13 ed. Guanabara Koogan, 2014. BRASIL. Caderno de Atenção Básica: Saúde da Criança: Nutrição Infantil, aleitamento materno e alimentação complementar. Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Manual Técnico: Gestação de Alto Risco. Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Manual técnico do pré-natal e puerpério. Ministério da saúde, 2014. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia Normal. Briquet. São Paulo, Sarvier, 1994.’p271-7 GAYESKI, M. E; BRÜGGEMANN, O. M. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão sistemática. Texto Contexto Enferm, pg. 774-782, 2010; GRANATO, Celso. A problemática da infecção pelo citomegalovírus em pacientes imunodeprimidos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.23, n.3, 2001, p.130-132. |
AQUECIMENTO
No Brasil, as taxas de mortalidade materna, de mortalidade perinatal e de mortalidade por afecções originadas no período perinatal apontam para a necessidade de mudanças na assistência oferecida à população ao longo do pré-natal. A ginecologia, por muito tempo foi confundida com a obstetrícia. A primeira trata do estudo e tratamento do aparelho reprodutivo e das doenças femininas; já a segunda da parturição. A ginecologia acaba se especializando em cirurgias, aproveitando-se do conhecimento proveniente da obstetrícia, constituindo um importante campo de intervenção sobre a mulher, pois a obstetrícia dependia da experiência clínica e da habilidade para analisar e deduzir problemas. Já a ginecologia, como um processo de intervenção cirúrgica, passa a depender das descobertas científicas. As transformações que ocorreram no interior da própria medicina trouxeram as possibilidades de surgimento da ginecologia, principalmente, nos progressos tecnológicos relacionados à assepsia e à anestesia. Enquanto a obstetrícia se debruçava sobre os fenômenos reprodutivos (gravidez, parto e puerpério), a ginecologia se interessava pelo estudo da fisiologia e patologia dos órgãos genitais da mulher fora da gestação, assim como suas relações com os demais aparelhos e sistemas. O estudo da mulher é baseado na normalidade feminina, que é, potencialmente, patológica. As fases da vida feminina são fonte de estudo desde a puberdade até a menopausa, e são percebidas como propícias a perturbações e desordens, sendo essa a justificativa para a necessidade de cuidados constantes.
Os avanços
Embora os médicos ginecologistas e obstetras estejam atentos a novas pesquisas sobre o DGP (O diagnóstico genético pré-implantacional), reconheceram-no como método de prevenção de doenças genéticas. O DGP se desenvolve graças aos avanços produzidos em dois campos específicos: a técnica de reprodução assistida de fertilização in vitro (FIV) e o desenvolvimento das técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia de polimerase (PCR) e a hibridização fluorescente in situ (FISH), que permitem a detecção de anomalias gênicas e cromossômicas em uma única célula. A saúde física e mental de uma futura prole, assim como o gênero mais adequado ao desejo do casal e às condições da sociedade em que estão inseridos, são dois aspectos marcantes da história da reprodução humana. Diferentes motivos podem levar os casais a requerer a escolha do gênero de sua prole. Geográfica e temporalmente, nos diversos continentes, mesclam-se fatores de ordem médica na prevenção de doenças genéticas hereditárias, que estariam ligadas ao sexo, àqueles de ordem cultural, social, econômica, religiosa, denominados genericamente de fatores não médicos. As possibilidades de interferência científico-tecnológica sobre o embrião, quando fora do útero como nos diagnósticos pré-implantacionais, a escolha do sexo, a superprodução embrionária e sua destruição ou criopreservação, a clonagem de embriões, seu implante fora do ventre da mulher que o gerou, participação em experiências ou em pesquisas científicas a exemplo das células-tronco, representam grandes desafios éticos e filosóficos. Ainda que se argumente que parte dessas pesquisas possa permitir à sociedade ganhos importantes, elas geram novas questões para a sociedade contemporânea e para o campo dos valores e da ética. Trata-se, portanto, de problemas teórico-práticos que exigem respostas imediatas e emergenciais sobre a forma de agir de acordo com as convicções morais e religiosas dos envolvidos. Envolvem posições coletivas e reflexões filosóficas no que concerne à formulação do bem e do mal, do certo e do errado, do adequado e do inadequado, da lei moral ou jurídica, além de discussões sobre os direitos dos indivíduos, direito à vida e seu começo, sobre os grandes princípios bioéticos da autonomia, da beneficência, da não-maleficência e da justiça, desafios a serem assumidos como parte da sociedade e da vida comunitária. São dilemas que implicam em mais do que decisões individuais, comportando consequências sociais, políticas e econômicas que envolvem as populações e a humanidade como um todo. Atualmente, vivemos um problema causado pelos elevados índices de cesárea desnecessária e a OMS sentencia a necessidade de melhorá-los. Além disso, objetiva-se oferecer assistência ao parto e ao nascimento de forma que as mulheres sejam respeitadas, indo contra qualquer forma de violência. No Brasil, uma estratégia para modificar essa situação foi a criação do Programa Nacional de Humanização do Parto e do Nascimento (PHPN) e a Política Nacional de Humanização (PNH). Além destas criações governamentais, ONGs e teóricos também discutem essa questão. Percebemos, então, que conhecimentos específicos sobre anatomia, fisiologia, procedimentos cirúrgicos, formas de se fazer curativos, as fases que uma pessoa passa ao ter um diagnóstico de doença incurável, entender sobre luto, depressão, efeitos psicológicos com o uso de medicamentos… Tudo isso é importante para a formação do profissional de saúde, mas não garante que ele consiga propiciar uma assistência humanizada.
DINÂMICAS
SIGNOS E SINAIS
Trabalho que pode ser feito com mulheres e homens, para ajudar a falar do medo do câncer. Espaço e material necessário: 1 facilitador(a); 1 sala tranquila com luz elétrica e de preferência que possa ficar na penumbra; 1 toca fitas; 1 fita com música clássica; papel para desenhar; canetas pilot ou tintas com pincel; 1 rolo de fita gomada ou tachinhas; 1 lugar para pregar papéis fazendo uma exposição. Aquecimento Com a sala de preferência na penumbra, coloca-se uma música clássica e pede-se ao grupo para caminhar pela sala em silêncio, por cerca de três minutos. Depois, ainda com a música tocando e com as pessoas caminhando, a coordenação começa a dizer frases sobre o câncer, que levem as pessoas a refletir. Exemplos de frases: “Será que o câncer tem cura?”; “O câncer muda a nossa vida?”; “O que o câncer representa para mim?”; “O que eu sinto quando penso no câncer?”. Desenvolvimento a) Depois disso o (a) facilitador (a) pede às pessoas que se sentem no chão e explica muito calmamente o trabalho que vai ser feito: “Vamos tentar transmitir, através de imagens, nosso pensamento e sentimento a respeito do câncer. O que é o câncer para mim? Se eu pudesse simbolizar o câncer, que símbolo escolheria? Que forma ele teria? Que cor? Que palavras?” b) Cada participante recebe a orientação de pegar silenciosamente uma folha de papel e as tintas ou canetas que devem ter sido colocadas no centro da sala. c) As pessoas são orientadas pelo (a) facilitador(a) a escolher um lugar da sala para se sentar isoladamente e transmitir para o papel as formas, cores e palavras que, para cada uma, simbolizam o câncer. d) O(A) facilitador(a) pode se aproximar das pessoas para tirar dúvidas e encorajá-las a ir em frente, sem medo ou preocupação com a qualidade técnica de seu trabalho. Não importa se a pessoa nunca desenhou ou não sabe escrever. e) Depois que todo mundo terminar seu trabalho, as pessoas participantes são orientadas a pregar os papéis na parede, montando a exposição. Todo mundo observa a exposição em silêncio e em seguida se senta e, voluntariamente, cada pessoa vai até o seu trabalho e o apresenta para o grupo. Há pessoas que se emocionam. O(A) facilitador(a) deve ficar atento. Permitir que as emoções aflorem, mas ao mesmo tempo saber o momento de intervir e ficar perto da pessoa dando apoio, se for necessário. Às vezes as pessoas do próprio grupo podem oferecer este apoio. f) Depois da rodada, são feitos comentários livremente. Em geral os comentários giram em torno dos seguintes assuntos: Como é o câncer? Por que temos medo do câncer? Para vencer o medo é preciso ver o câncer como ele realmente é. g) Para concluir, pode-se colocar a música novamente, como forma de integração final. Disponível em: https://www.redeh.org.br/biblioteca/publicacoes/sem-tempo-perder.pdf>. Acesso em: 13 de dezembro de 2016. |
JOGO DAS APARÊNCIAS
Objetivo: demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem na comunicação. Desenvolvimento: Entregue para cada uma das participantes um balão e um pedaço pequeno de papel em branco, em que cada participante escreva três características pessoais de maneira que, a partir dessas características, ela possa ser identificada pelos outros participantes. Este papel será colocado dentro do balão o qual foi cheio. Todos os participantes jogam seus balões para cima ao som de uma música animada e quando a música parar cada participante pega o balão que estiver mais próximo e o estoura. Cada um lê o papel que está dentro dos balões e tenta identificar qual a pessoa que apresenta as características descritas. As pessoas cujas características forem sendo reveladas se apresentam ao grupo explicando o porquê das características. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/32550/20655>. Acesso em: 15 de dezembro de 2016. |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
A IMPORTÂNCIA DAS CONSULTAS DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Hoje em dia, normalmente, um ginecologista, é também um obstetra. As consultas ao ginecologista são motivadas, também, devido a aspectos relativos à vida feminina, tais como: puberdade, ciclo menstrual, sexualidade, medicação anticonceptiva, gravidez, menopausa. Existem alguns tipos de sinais de alerta que indicam a necessidade de uma visita ao ginecologista: sangramento genital, dor pélvica, corrimento genital, prurido vulvar, dor mamária, infertilidade, entre outros. Apesar da maioria das doenças ginecológicas apresentarem sinais característicos, algumas possuem difícil detecção, como o cancro do ovário, e devem ser prevenidas a partir de consultas regulares. Os casos que relatam sintomas incluem: desconforto abdominal, dor ou pressão pélvica, aumento de volume indolor do abdômen, gases, constipação, diarreia ou outros problemas digestivos, micção frequente, sangramento vaginal, fadiga, náuseas perda do apetite, perda ou aumento de peso inexplicável, falta de ar, febre e dor durante a relação sexual. O diagnóstico das patologias ginecológicas exige a realização de uma série de exames que irão indicar, de forma segura, o tratamento mais indicado para o problema. Entre os exames complementares de diagnóstico, podem-se destacar: exame bacteriológico vaginal e cervical, esfregaço cervico-vaginal, mamografia, histeroscopia, ecografias do útero e dos ovários, histerografia e colposcopia. A Obstetrícia é uma das vertentes da Ginecologia que se ocupa do acompanhamento das grávidas e parturientes. Tem a seu cargo a observação das futuras mães, dar-lhes o melhor aconselhamento no que diz respeito à sua alimentação e respectivos aumentos de peso, e mandar fazer os exames e análises necessários para que possa ter o controle de como as coisas decorrem, durante os nove meses. É a eles também que compete fazer a despistagem, através de exames muito específicos para detectar alguns problemas que possam existir no feto, isto é, anomalias que possam dar origem a problemas muito graves no futuro. Têm, nesse caso, um papel preponderante pois essa gravidez tem que ser interrompida, o feto está a ser gerado com malformações que podem ser físicas, ou genéticas. São eles, os obstetras, que devem informar os pais sobre qual o melhor caminho a tomar. São os obstetras que efetuam os partos com a ajuda das enfermeiras. Os partos podem ser normais, com fórceps ou por cesariana, o recurso à cirurgia acontece quando estão em risco as vidas da mãe ou do bebê. A Ginecologia e a Obstetrícia são especialidades médicas muito importantes na saúde da mulher que existem no SNS, ou seja, nos hospitais públicos mas também no serviço privado. Deveria de haver nos Centros de Saúde consultas de Ginecologia, para que mais mulheres pudessem ter acesso a esses cuidados de saúde gratuito, para uma maior prevenção do cancro do colo do cancro da mama, e mais e melhor, alertadas para as doenças sexualmente transmissíveis. Assim, apostando numa maior e melhor prevenção, o Estado gastaria menos dinheiro e recursos no tratamento de doenças que poderiam ser evitadas, ou pelo menos tentar minorar os efeitos nocivos que têm para os doentes e para a sociedade em geral. Disponível em: <https://efa-esec.blogspot.com.br/2010/01/importancia-das-consultas-de_19.html>. Acesso em: 18 de janeiro de 2017. |
A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL E O PAPEL DO ENFERMEIRO NESTE CONTEXTO
No Brasil, segundo dados do MS, vem ocorrendo um aumento no número de consultas pré-natal por mulher que realiza o parto no SUS, partindo de 1,2 consultas por parto em 1995 para 5,45 consultas por parto em 2005. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), apesar da ampliação na cobertura, alguns dados demonstram comprometimento da qualidade dessa atenção, o que pode ser atestado pela alta incidência de Sífilis congênita, estimada em 12 casos/1000 nascidos vivos, no SUS (PN-DST/AIDS, 2002), pelo fato de a hipertensão arterial ainda ser a causa mais frequente de morte materna no Brasil, e o fato de que somente pequena parcela das gestantes inscritas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) conseguem realizar o elenco mínimo das ações preconizadas. Os indicadores do SISPRENATAL (2002) demonstram que somente 9,43% das gestantes realizaram aas seis consultas de pré-natal e a consulta puerperal. A atenção ao parto e nascimento é marcada pela intensa medicalização, pelas intervenções desnecessárias e pela prática abusiva da cesariana (BRASIL, 2011). Segundo Cunha (2009), no mundo, a cada ano, ocorrem 120 milhões de gravidezes, entre as quais mais de meio milhão de mulheres morrem em consequência de complicações, durante a gravidez ou parto, e mais de 50 milhões sofrem enfermidades ou incapacidades sérias relacionadas à gravidez. As altas taxas de morbimortalidade materna ainda permanecem como um desafio a vencer, e a atenção qualificada no pré-natal pode contribuir significativamente na redução dessas taxas e promover uma maternidade segura. (CUNHA et al, 2009, p.147). O principal objetivo da atenção pré-natal deve ser o acolhimento holístico e humanizado da mulher desde o inicio da gravidez, assegurando o nascimento de uma criança saudável e garantindo o bem – estar materno e neonatal. Segundo o Manual Técnico do Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), uma atenção puerperal qualificada e humanizada se dá por meio de condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias, do fácil acesso a serviços de saúde de qualidade e, com ações que integrem todos os níveis da atenção. Ainda conforme o Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), a atenção pré-natal e puerperal deve ser prestada pela equipe multiprofissional de saúde. De acordo com a Lei de Exercício Profissional de Enfermagem- Decreto nº 94.406/87 -, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro. O presente trabalho tem como tema a importância do pré-natal para o bem – estar físico, mental e biopsicossocial da gestante, do bebê e de toda a família e, a relevância do enfermeiro neste contexto, na tentativa de conscientizar as gestantes quanto à necessidade da realização do pré-natal e, sensibilizar os enfermeiros para a importância de uma assistência de enfermagem humanizada e qualificada durante as consultas do pré-natal. Enfatizaremos a importância da realização do pré-natal e do enfermeiro, para o bem estar da gestante e do feto, visto que a qualidade da assistência prestada durante as consultas de pré-natal realizadas pelo enfermeiro podem reduzir os índices de mortalidade materno e infantil, assim como as enfermidades relacionadas à gestação e, a transmissão vertical de possíveis agravos durante o período gestacional. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória, de abordagem qualitativa, segundo Kaimenet al (2008), os profissionais de saúde no exercício de sua profissão utilizam-se não somente de procedimentos técnicos conhecidos, mas também de um processo intelectual, o que faz necessário a realização de pesquisa para obtenção de um maior grau de certeza. DISCUSSÃO De acordo com Spindola et al (2006), a maioria dos óbitos relacionados diretamente com a função reprodutora ocorrem devido à hipertensão na gravidez, à hemorragia, à infecção puerperal, a complicações no trabalho de parto e aborto, situações evitáveis se a assistência no ciclo gravídico-puerperal for adequada. Conforme a Secretaria de Vigilância em Saúde/MS (informações do SIM e do Sinasc sem aplicação de fator de correção), no país, em 2003, a Razão de Morte Materna (RMM) foi de 51,74 óbitos por 100.000 nascidos vivos, sabendo-se que 92% dos casos de mortalidade associada ao ciclo gravídico-puerperal e ao aborto são evitáveis. Sendo ainda que, do total de mortes de crianças menores de um ano, 52% ocorrem no período neonatal, sendo que grande parte delas está associada à atenção dispensada à gestação, ao parto e ao puerpério. Conforme descrito por Moura e Rodrigues (2003) na década de 1980, as mulheres passaram a reivindicar direitos relacionados à saúde reprodutiva, como o planejamento familiar, a sexualidade, a democratização da informação em saúde, além de outras medidas entendidas na esfera da Saúde Pública e não mais, na esfera biomédica. Em 2004, emergiu a Política Nacional de Assistência à Saúde da Mulher (PNAISM), dando ênfase nos campos dos direitos sexuais e reprodutivos e na melhoria da atenção obstétrica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004). No contexto da atenção integral à saúde da mulher, a atenção pré-natal e puerperal deve ser organizada para atender as reais necessidades das mulheres durante a gestação, utilizando os conhecimentos técnico-científicos existentes e os meios e recursos disponíveis mais adequados para cada caso (BRASIL, 2006). Ainda conforme Brasil (2006), o acompanhamento da mulher no ciclo gravídicopuerperal, deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42ª dia de puerpério, período em que deverá ter sido realizada a consulta puerperal. De acordo com Moura e Rodrigues (2003) a gestação caracteriza-se por um período de mudanças físicas e emocionais, determinando que o principal objetivo do acompanhamento pré-natal seja o acolhimento à mulher, o oferecimento de respostas e de apoio ao sentimento de medo, dúvidas, angústias, fantasias ou, simplesmente, à curiosidade de saber sobre o que acontece com seu corpo. Segundo Rios e Vieira (2007), devem ser valorizados as emoções, os sentimentos e as histórias relatadas pela mulher e seu parceiro de forma a individualizar e a contextualizar a assistência pré-natal. De acordo com Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), assistência pré-natal tornou-se um momento para discutir e esclarecer questões que são únicas para cada mulher e seu parceiro, até mesmo para quem já teve outros filhos. Temas tabus, como a sexualidade, poderão suscitar dúvidas ou necessidade de esclarecimentos. Para Shimizu (2009) a consulta de enfermagem contribui para que a gestante enfrente esta etapa da vida com mais tranquilidade, pois lhe permite compreender e expressar os diversos sentimentos vivenciados. O enfermeiro atualmente é o profissional mais habilitado e de mais fácil acesso as mulheres no acompanhamento gestacional, devendo acolher não só a gestante, mas ao contexto familiar e social em que a mesma está inserida, prestando uma assistência integral e qualificada, proporcionando assim uma gravidez tranquila e feliz à mulher e o nascimento de um bebê saudável. CONCLUSÃO Para Benigna et al (2005) a assistência pré-natal é fundamental para o preparo da maternidade e não deve ser encarada como simples assistência médica e sim, como trabalho de prevenção de intercorrências clínico-obstétricas e assistência emocional. A saúde da mulher deve ser considerada em sua totalidade, ultrapassando a condição biológica de reprodutora e conferindo-se o direito de participar globalmente das decisões que envolvem sua saúde (DUARTE; ANDRADE, 2008). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, S.M. et al. A importância do pré-natal e a assistência de enfermagem. Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/57913/a-importancia-do-pre-natal-e-o-papel-do-enfermeiro-neste-contexto Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 17:16h. |
PEDIATRIA APLICADA À ENFERMAGEM
Competências: conceituar a pediatria; enumerar as características de uma unidade pediátrica; identificar as características pessoais e profissionais do auxiliar de enfermagem para atuarem no setor de pediatria; identificar fatores que interferem no crescimento e desenvolvimento de cada fase da criança; identificar as características de uma criança sadia; identificar as necessidades da criança doente, face à internação; atender adequadamente a criança e a família na admissão; identificar esquema e imunização da criança de acordo com o Sistema do Ministério da Saúde; identificar e aplicar as técnicas de higiene e conforto a crianças nas diferentes faixas etárias; identificar e aplicar técnicas especiais em enfermagem pediátrica; identificar e aplicar as técnicas de preparo e administração de medicamentos em pediatria.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Autora: Márcia Zotti Justo Ferreira Unidade: Pediatria aplicada à enfermagem Assunto: Pediatria Objetivo Compreender sobre os cuidados e a assistência à criança, desde o nascimento até sua adolescência, dedicando-se ao seu crescimento e desenvolvimento. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia JJF, Amaral. “Atenção Integrada as Doenças Prevalentes na Infância–AIDPI-Avaliação nas unidades de saúde.” Brasília: Ministério da Saúde (2002): 34-52. Alves, R. Integralidade na assistência à criança: a estratégia de atenção integrada às doenças prevalentes da infância no programa de saúde da família. Revista de Pediatria Soperj. Disponível: https://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp?id=42 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/manejo_paciente_diarreia_cartaz.pdf Belela, Aline Santa Cruz, Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira, and Maria Angélica Sorgini Peterlini. “Erros de medicação em pediatria.” Revista Brasileira de Enfermagem (2011). http/www.anvisa.gov.br/divulga/eventos/propaganda_medicamentos/seminarios/regional_sul/uso_racional_medicamentos.pdf https://files.provisorio.ws/empredi/12904434461672746/141174404499689526_Seminario_Belem_de_Atualizacao_Farmaceutica__Uso_Racional_de_Medicamentos_em_Pediatria__Belem__PA.ppt
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AQUECIMENTO
A enfermagem é uma profissão que se preocupa com cuidar da saúde do outro, enfatizando as questões que envolvem o ser humano em sua totalidade. A atuação do enfermeiro no seu cotidiano traduz a necessidade de encarar o cuidado como uma ação sensível, agrupando o saber biológico, a tecnologia e a técnica, mas devem levar em consideração, também os aspectos espirituais e culturais da criança e da família naquilo que eles necessitam e manifestam querer receber. A ação de cuidar requer que o enfermeiro possua intenções específicas, vontade, valores e compromisso na relação do cuidar intersubjetivo que é dirigido para a preservação da pessoa. A comunicação na enfermagem é indispensável até nas mínimas ações. A compreensão da linguagem emitida nas informações a serem repassadas, pode fazer grande diferença nos resultados que se deseja alcançar. A capacitação para a atenção integral à criança deve preparar os alunos para enfrentar problemas sociais e culturais diversos. Para que isso ocorra de forma natural é necessário que se fomente um conceito amplo do paciente como unidade biopsicossocial e um conceito ecológico do binômio saúde/doença. Deve-se incitar a busca de conhecimentos sobre o acesso às necessidades básicas do indivíduo, tais como alimentação, habitação, transporte, trabalho, escola e lazer, transcendendo a questão da saúde. O enfermeiro precisa também, tornar a hospitalização o mais agradável possível e estabelecer vínculo de confiança com a criança e a família, pois de acordo com a gravidade as crianças podem ficar restritas ao leito, submetidas à passividade, cercadas por pessoas até então desconhecidas sentindo dores que provém, na maioria das vezes, de procedimentos invasivos como punção venosa e passagem de cateteres, etc. Para que a interação ocorra entre criança/enfermeiro/família é preciso estar em alerta com as reações uns dos outros, em especial no que se refere à forma de agir, nos gestos e posturas de cada um. Os enfermeiros devem estar atentos, principalmente as necessidades humanas básicas afetadas da criança/família. Para que o cuidado, que é o produto da ação do cuidar, aconteça é importante o envolvimento entre duas pessoas. Na maioria das vezes, a criança encontra-se fragilizada e suas energias estão fracas no sentido do adoecer, portanto é através da sensibilidade, conhecimento e intuição que a enfermeira capta as necessidades dessa criança, que impulsionada vai gerar formas criativas de interação para cada momento. O enfermeiro se depara com inúmeras situações práticas que exigem uma intervenção imediata. São os aspectos da criança e da família, nas esferas biológica, psicológica, espiritual, social, econômica e cultural. Nessas situações o enfermeiro tem que se colocar disponível para entender esse processo de hospitalização. Dessa forma não se pode esquecer que a criança e sua família traz consigo valores, sentimentos e experiências que determinam suas ações e acabam determinando as ações dos outros. Na busca de propiciar a assistência integral à criança, torna-se fundamental a diversificação de cenários no processo de ensino-aprendizagem, incluindo-se aqueles onde a Pediatria preventiva, cirúrgica, clínica, neonatal e social (comunitária) ocorrem naturalmente. A enfermagem tem sua prática fundamentada pelo cuidar através de um conhecimento próprio baseado não só nas teorias de enfermagem, mas também na utilização de outras ciências, constituindo o processo cuidativo, embora, para cuidar de alguém seja preciso, antes de tudo, estabelecer uma relação com essa pessoa (interagir). A compreensão do ensino de Pediatria como parte fundamental da formação geral do enfermeiro poderá, contribuir para a formulação de projetos que incentivem a construção de novos caminhos para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem em Pediatria.
DINÂMICAS
DINÂMICA DO AFETO
Participantes: 7 a 30 pessoas Fonte: https://www.portaldafamilia.org/sclazer/jogos/dinamicas-em-grupo-1.shtml acesso em 17 de janeiro de 2017 às 19:49h |
DINÂMICA RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA
Participantes: 7 a 15 pessoas Propostas de perguntas: – Houve resistência de sua família quando você falava dessa profissão? Fonte: https://www.portaldafamilia.org/sclazer/jogos/dinamicas-em-grupo-1.shtml acesso em 17 de janeiro de 2017 às 19:59h |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
DOENÇAS INFECCIOSAS TÍPICAS DA INFÂNCIA
Doenças de etiologia viral que costumam deixar imunidade permanente, sendo a maior incidência na primavera e inverno. Não existe tratamento específico, apenas a administração de medicações para aliviar sintomas, como a febre. porém é importante ficar atento à criança. Se ela apresentar: sonolência incomum, recusar beber líquidos, dor de ouvido, taquipnéia, respiração ruidosa ou cefaléia intensa faz-se necessário procurar um médico, pois estes são alguns sinais de alerta para possíveis complicações dessas doenças. Sarampo Via de Transmissão: aérea, pela mucosa respiratória ou conjuntival Período de Incubação: 8 a 12 dias Manifestações Prodrômicas: febre (geralmente elevada, alcançando o máximo no aparecimento do exantema), manifestações sistêmicas, coriza, conjuntivite, tosse, exantema característico, podendo apresentar também: cefaléia, dores abdominais, vômitos, diarréia, artralgias e mialgia, associados a prostração e sonolência, quadro que pode dar a impressão de doença grave. Um sinal patognomônico da doença é o aparecimento das manchas de Koplick – pontos azulados na mucosa bucal que tendem a desaparecer. Manifestações Clínicas: as lesões cutâneas, aparecem no 14º dia de contágio, são máculo-papulosas avermelhadas, isoladas uma das outras e circundadas por pele não comprometida, podendo confluir. Começam no início da orelha, após 24 horas são encontradas em: face, pescoço, tronco e braços, e após 2 ou 3 dias: membros inferiores e desaparecendo no 6º dia. As lesões evoluem para manchas pardas residuais com descamação leve. A temperatura tende a se normalizar no quarto dia de exantema. Período de Transmissibilidade: começa 2 a 4 dias antes do período prodrômico e vai até o 6º dia do aparecimento do exantema. Rubéola Via de Transmissão: por via respiratória, através de gotículas contaminadas Período de Incubação: 14 a 21 dias Manifestações Prodrômicas: em crianças não existem pródromos da doença, mas em adolescentes e adultos, o exantema pode ser precedido por 1 ou 2 dias de mal-estar, febre baixa, dor de garganta e coriza discreta. Manifestações Clínicas: 7 dias antes da erupção cutânea, percebe-se um aumento dos gânglios cervicais, retroauriculares e occiptais. As lesões cutâneas são máculo-papulosas, de coloração rósea e às vezes confluentes. Iniciam na face, pescoço, tronco, membros superiores e inferiores em menos de 24 horas. Na maioria dos casos, a erupção permanece por 3 dias. Existem muitos indivíduos que apresentam a infecção inaparente. Período de Transmissibilidade: começa 1 semana antes do aparecimento de exantema até 5 dias após o início da erupção cutânea. Importante: por ser uma doença teratogênica, recomenda-se que os indivíduos acometidos fiquem em casa evitando o contágio de mulheres grávidas. Catapora (varicela) Via de Transmissão: por contato direto, por meio de gotículas infectadas, mas em curtas distâncias. Também pode ser transmitido por via indireta, através de mãos e roupas. Período de Incubação: 14 a 17 dias Manifestações Prodrômicas: curto (24 horas), constituído de febre baixa e discreto mal-estar. Manifestações Clínicas: exantema é a primeira manifestação da doença. As lesões evoluem em menos de 8 horas: máculas > pápulas > vesículas > formação de crosta. As crostas costumam cair em 7 dias até 3 semanas, se houver contaminação. Neste caso ou se houver remoção prematura da crosta deixa cicatriz residual. As lesões acometem predominantemente tronco, pescoço, face, segmentos proximais dos membros, poupando palma das mãos e planta dos pés. Aparecem em surtos de 3 a 5 dias, por isso pode-se visualizar em uma mesma área a presença de todos os estágios de lesão. A intensidade varia de poucas lesões, surgidas de um único surto, a inúmeras lesões que cubram todo corpo, surgidas em 5 ou 6 surtos, no decurso de 1 semana. A febre costuma ser baixa e sua intensidade acompanha a intensidade da erupção cutânea. Período de Transmissibilidade: desde 1 dia antes do aparecimento de exantema até 5 dias após o aparecimento da última vesícula. Importante: evite que a criança coce as lesões, evitando a contaminação local e cicatrizes residuais. Se a coceira for muita, procure um médico que indicará métodos para aliviar o prurido. Caxumba (Parotidite Epidêmica) Via de Transmissão: por via respiratória, através de gotículas contaminadas e contato oral com utensílios contaminados Período de Incubação: 14 a 21 dias Manifestações Prodrômicas: passa despercebido, só se notando a doença quando aparecem dor e edema da glândula. Manifestações Clínicas: aumento das parótidas, que é uma glândula situada no ramo ascendente da mandíbula. Pode afetar um ou ambos os lados do rosto. Irá se apresentar mole, dolorosa a palpação, sem sinais inflamatórios e sem limites nítidos. Com o edema da parótida há uma elevação da febre e dor de garganta. Período de Transmissibilidade: 3 dias antes do edema da parótida, até 7 dias depois do inchaço ter diminuído. Importante: recomenda-se o repouso, sendo obrigatório para adolescentes e adultos, principalmente do sexo masculino. Doença infecciosa endêmica e epidêmica, de origem bacteriana, sendo uma importante causa de morbi-mortalidade em crianças de baixa idade, principalmente em crianças não imunizadas. Sua imunidade, também, parece ser permanente após a doença e não há influência sazonal evidente nos picos de incidência. Coqueluche Via de Transmissão: contato direto através da via respiratória. Período de Incubação: varia entre 6 e 20 dias Manifestações Clínicas: dura de 6 a 8 semanas, sendo que o quadro clínico depende da idade e grau de imunização do indivíduo. É dividida em estádios: (1) Estádio catarral – dura de 1 a 2 semanas e é o período de maior contagiosidade. Caracterizado por secreção nasal, lacrimejamento, tosse discreta, congestão conjutival e febre baixa. (2) Estádio paroxístico – dura de 1 a 4 semanas (ou mais). Há uma intensificação da tosse manifestada em crises, frequentemente mais numerosas durante a noite. (3) Estádio de convalescença – acessos são menos intensos e menos frequentes. Importante: por ser uma patologia bacteriana faz-se necessário a introdução de antibioticoterapia e isolamento respiratório por 5 dias após o início da administração medicamentosa, ou por 3 semanas após o começo do estádio paroxístico, se a antibioticoterapia for contra-indicada. Faz-se necessário a hospitalização de lactentes com problemas importantes na alimentação, crises de apnéia e cianose, e pacientes com complicações graves. Procurar evitar fatores desencadeantes de crises como temor, decúbito baixo, permanência em recintos fechados e exercícios físicos. Procurar manter nutrição e hidratação adequada. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA Guia Médico da Família. São Paulo: Best Seller, 1994. FIORE, F.F. Caxumba. In: MARCONDES, E. Pediatria Básica. 8ºed. São Paulo: Sarvier, 1994. p. 959-960 LEÃO, E. et al Pediatria Ambulatorial. 2ºed. Belo Horizonte: Cooperativa Editora e Cultura Médica, 1989. OSELKA, G.W. Doenças Exantemáticas Virais. In: MARCONDES, E. Pediatria Básica. 8ºed. São Paulo: Sarvier, 1994.p. 965-979 PENNA, H.A.O. Coqueluche. In: MARCONDES, E. Pediatria Básica. 8ºed. São Paulo: Sarvier, 1994. p. 992-996 Fonte: https://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/ddinfec.htmn acesso em 07 de janeiro de 2017 às 14:32h. |
ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA
No século passado as crianças eram consideradas instrumentos de produção e por isso importava que as doenças fossem tratadas adequadamente para que as crianças pudessem voltar logo ao trabalho. Era comum que as crianças dos campos fossem tratadas por suas famílias ou um vizinho experiente, as crianças negras por seus donos, se estes estivessem dispostos a providenciar; e as índias, conforme as tradições de cada tribo. Existiam alguns médicos andarilhos, com suas várias formas de charlatanismo (WHALEY; WONG, 1989). Apesar de não existirem estatísticas de mortalidade do período colonial, as doenças epidêmicas que mais matavam nos Estados Unidos incluíam varíola, sarampo, caxumba, varicela, difteria, febre amarela, cólera e coqueluche. Além destas pode-se citar a tuberculose, as doenças nutricionais e os acidentes (WHALEY; WONG, 1989). Vale ressaltar que até hoje em países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil, essas epidemias, com exceção da varicela, continuam ocorrendo. Somente na última metade do século XIX iniciou-se o estudo da pediatria, sob a influência de um médico nascido na Prússia, chamado Abraham Jacobi. Nesta mesma época, passou a ocorrer uma crescente preocupação com o bem estar social das crianças. Trabalho realizado por Lílian Wald (1867-1940) proporcionou efeito de longo alcance para a saúde da criança e Enfermagem Pediátrica. Wald iniciou o serviço de enfermeiras visitadoras na cidade de Nova Iorque e cooperou no estabelecimento da primeira Escola de Enfermagem de tempo integral (WHALEY; WONG, 1989). Hoje, a Pediatria é vista como um ramo da Medicina que atende o indivíduo durante o período da fecundação à puberdade. Este atendimento está dividido em duas atividades a Puericultura que trata da parte de prevenção, e a Clínica Pediátrica, que é curativa (Alcântara Apud MARCONDES, 1988). Sendo assim, a enfermeira possui atuação direta em ambas as atividades, pois seu propósito é promover a prevenção de doenças ou lesões (através de trabalho educativo com os familiares), além da proteção e assistência às crianças. Segundo Sigaud e Veríssimo (1996), para que a assistência de Enfermagem à criança e sua família seja adequada, há a necessidade da detecção do conhecimento sobre crescimento e desenvolvimento. Este saber irá possibilitar à enfermeira: “avaliar a criança quanto ao crescimento, desenvolvimento, necessidades e riscos à saúde; compreender a criança, sabendo o que esperar dela em cada faixa etária; planejar, prestar e avaliar cuidado considerando suas necessidades relativas ao desenvolvimento; auxiliar os pais a compreenderem melhor as crianças e, desse modo, proporcionarem a ela atenção adequada; orientar a equipe de Enfermagem para prestar uma assistência global; atuar de modo mais efetivo, o que trará maior satisfação à enfermeira.” O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 art. 2º, considera para o efeito dessa lei, “criança é toda pessoa de zero a doze anos de idade incompletos”. Porém, excluiremos a faixa etária de zero a vinte e oito dias, visto que há uma especialidade do Departamento de Enfermagem responsável por essa população que é a Saúde Neonatal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCÂNTARA, P. Introdução ao Estudo de Pediatria. In: MARCONDES, E. Pediatria Básica. 7.ed. São Paulo: Sarvier, 1988. p.3-10. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE / MINISTÉRIO DA CRIANÇA Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990. SIGAUD, C.H.S.; VERÍSSIMO, M.L.R. Enfermagem Pediátrica: o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1996. WHALEY, L.F.; WONG, D.L. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 1989. Fonte: https://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/saudedacrianca.htm acesso em 07 de janeiro de 2017 às 14:22h. |
O RELACIONAMENTO DA ENFERMAGEM COM A CRIANÇA HOSPITALIZADA
A maioria das crianças que adoecem ficam mais chorosas e agarradas aos pais. Se a sua patologia for tão grave a ponto de exigir uma hospitalização, seu quadro emocional tende a piorar, em função de encontrar-se afastada de sua casa, familiares e, principalmente, pelos procedimentos médicos e de enfermagem aos quais esta será submetida. Na maior parte do tempo de hospitalização, a criança ficará restringida ao leito, submetida à passividade, cercada de pessoas estranhas e, para ela, más por trazerem a dor e o sofrimento. Dor esta representada por todas as agulhadas, cortes e outros procedimentos desagradáveis até mesmo para um adulto. É comum a ocorrência de mecanismos de regressão onde a criança retorna a uma fase anterior à de sua idade (SADALA, 1995). Como uma forma de defesa, pode ocorrer a recusa de alimentos sólidos, aceitando apenas papinhas e líquidos; uma diminuição do vocabulário; perda do controle de esfíncteres; além de ficar muito assustada. Neste cenário a enfermagem precisa se inserir de maneira a tornar o mais agradável possível a estadia da criança no hospital. Gostaria de sensibilizar os profissionais da área de saúde para que consigam captar as reais necessidades das crianças com a maior paciência possível. Para que o tratamento tenha êxito, num período menor de internação, é importante o estabelecimento de vínculo e confiança da criança com o profissional. Atitudes sinceras e verdadeiras, vendo a criança como um indivíduo que tem direitos e deveres, com certeza são fundamentais para o sucesso. Não é perda de tempo! Familiarize a criança ao ambiente hospitalar, explicando as rotinas e procedimentos que serão realizados e o porquê de cada um, que poderá doer ou demorar, mas que você estará junto com ela para dar força e coragem. A mãe estando junto é importante que ela seja previamente informada e conscientizada para que assuma a mesma conduta. Ameaças do tipo: “se você não ficar quietinha vou chamar a enfermeira para te dar uma injeção!”, ou “não vai doer, viu filhinho!” em nada contribuem para a cura e confiança da criança no profissional. Possibilitar à criança um espaço para que ela possa expressar seus sentimentos à respeito das experiências traumáticas, assim como suas ansiedades, raiva e/ou hostilidade. Além disso, a doença pode trazer à criança sentimentos de culpa ou abandono, como se fosse um castigo por algo errado que ela cometeu (SEIBEL, 1992). Através de um relacionamento seguro e construtivo é possível uma atuação adequada da enfermagem, podendo ajudar a criança a lidar melhor com suas dificuldades. A comunicação e o brinquedo terapêutico são recursos adequados que a enfermagem pode lançar mão, oferecendo a oportunidade de a criança expressar-se verbalmente ou não (SIGAUD, 1996; SADALA, 1995). Ajuda a criança a lidar com diversas situações, como: “separação de pessoas significativas, procedimentos invasivos e/ou dolorosos, entre outras” (SIGAUD, 1996). Um ambiente estranho e desconhecido pode trazer na cabeça da criança fantasias e imagens muito ruins da situação vivida (CHIATONE,_____). Concordo com a mesma autora quando ressalta “o quanto todos que ficam hospitalizados tornam-se despojados de seus aspectos existenciais para se tornar um objeto, um número de leito ou prontuário, uma síndrome ou órgão doente”. Acredito ser inadmissível, que em pleno século XXI, o atendimento à criança seja realizado sem se levar em conta que esta é um indivíduo, inserida num contexto familiar, e esta numa estrutura ainda maior, numa comunidade. ELSEN e PATRÍCIO (apud SCHIMITZ, 1989) abordam os tipos de abordagem que uma instituição pode adotar em função de seus “valores, crenças pessoais e profissionais dos elementos que compõe a equipe de saúde e administrativa”. Podendo, com isso, a metodologia da assistência de enfermagem ser centrada: na patologia da criança; na criança; ou na criança e sua família. Isso nos leva a confirmar que a: “visão transcultural do desenvolvimento da criança nos leva a refletir que, embora as pessoas sejam dotadas do mesmo equipamento anatômico, a sua prática de vida varia em função do contexto em que vive. Ou seja, o fato de todas as pessoas serem fisicamente iguais, e terem a mesma arquitetura, não quer dizer que as utilizem o mesmo modo”( CABRAL, 1995). A criança é fruto do ambiente que vive, ou seja, sua organização familiar irá influenciar sua experiências infantis e todo seu processo de socialização. Portanto “o trabalho de enfermagem que cuida de crianças deve respeitar as diferenças culturais existentes dentro dos grupos sociais, e sobretudo aliando-se ao estilo de cuidar da mãe que foi herdado culturalmente” (CABRAL, 1995). Assim conseguirmos obter o bem estar da criança e a segurança da mãe com as novas situações vividas. “É imprescindível que o saber científico não seja formado como dogma, refletir sobre isto permitirá uma melhor consecução do trabalho da enfermeira, em particular, e da enfermagem, em geral.” (CABRAL, 1995) BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CABRAL, I.E. O Estilo de Cuidar da Mãe e o Trabalho da Enfermagem . Rev. Enferm. UERJ, 3 (2), p.189-195. Rio de Janeiro: out. 1995. ELSEN, I. & PATRÍCIO, Z.M. Assistência à Criança Hospitalizada: Tipos de Abordagem e suas Aplicações para a Enfermagem. In: SCHMITZ,E.M. et al A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. Rio de Janeiro/São Paulo: Livraria Atheneu, 1989. SADALA,M.L.A. & ANTONIO, A.L.O. Interagindo com a Criança Hospitalizada: Utilizando de Técnicas e Medidas Terapêuticas. Rev. Latino-Am. Enfermagem 3 (2) p. 93-106. Ribeirão Preto: jul. 1995. SEIBEL & SANCHEZ A Criança, seu Desenvolvimento, do Nascimento à Adolescência – Evolução e Implicações na Hospitalização. In: BIEHL, J.I. e col. Manual de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: MEDSI, 1992. SIGAUD, C.H.S., VERÍSSIMO, M.R.et al Enfermagem Pediátrica: o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 1996. CHIATTONE, H.B.C. Relato de Experiência de Intervenção Psicológica junto a Crianças Hospitalizadas Fonte: https://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/hospital.htm acesso em 07 de janeiro de 2017 às 14:35h |
NEONATOLOGIA
Competências: identificar os princípios da neonatologia; Prestar assistência de enfermagem em todas as fases de evolução do recém-nascido, saúde e/ou prematuridade, pautadas na éticas e na humanização. Refletir sobre a filosofia e os princípios que norteiam os diversos aspectos do cuidado de enfermagem em unidades de cuidados neonatal, para além de uma visão técnica.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Professor: Márcia Zotti Justo Ferreira Disciplina: Pediatria aplicada Enfermagem Assunto: Pediatria Email: marcia.zotti@gmail.com Objetivo É uma especialidade que normalmente é praticada em Unidades de Terapias Intensivas (UTI’s), na qual os principais cuidados são dedicados aos prematuros com baixo peso, malformações congênitas, sepse, asfixia no nascimento, atraso no crescimento intrauterino, dentre outros. Proporcionar o aperfeiçoamento dos medicamentos e equipamentos utilizados no tratamento dos neonatos. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático,pesquisa, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia Ribeiro, M. A., P. C. Garcia, and Renato Machado Fiori. “Determinação da pressão arterial em recém-nascidos.” Scientia Med 17 (2007): 156-67. Almeida, M. F., and R. Guinsburg. “Reanimação neonatal em sala de parto: documento científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria.” SBP, Rio de Janeiro (2013). Moreira, Rafaela Silva, and Elyonara Mello de Figueiredo. “Instrumentos de avaliação para os dois primeiros anos de vida do lactente.” Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano 23.2 (2013): 215-221. De Carvalho, Manoel. “Tratamento da icterícia neonatal.” Jornal Pediatria77.Supl 1 (2001): S71-S80. Sá, Cynthia Amaral M., et al. “Eventos adversos associados à exsanguíneotransfusão na doença hemolítica perinatal: experiência de dez anos.” Rev Paul Pediatr 27.2 (2009): 168-72. PROFISSIONAL, CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, and EM ENFERMAGEM DE NÍVEL TÉCNICO. “LIVRO DO ALUNO NEONATOLOGIA DE RISCO.” Governo do Estado de São Paulo, 2011. Disponível em: https://tecsaude.sp.gov.br/pdf/Livro_do_Aluno_NEONATOLOGIA__E_RISCO.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/180_teste_pezinho.html Hockenberry, Marilyn. Wong ́s Fundamentos Enfermagem Pediátrica. Elsevier Brasil, 2011. Maternidade Frei Damião. Rotinas Unidade Neonatal: maternidade Frei Damião. [Internet]. João Pessoa, 2010 [acesso em 02 Jul 2013]. Disponível em: https://www.saude.pb.gov.br/site/arquivos/NOVAS_ROTINAS_UNIDADE_NEONATAL.pdf Secretaria de Estado de Saúde (Minas Gerais). Assistência hospitalar ao neonato. [Internet]. Belo Horizonte; 2005 [acesso em 02 Jul 2013]. Disponível em: https://200.198.43.10:8080/ses/publicacoes/linha-guia/protocolos/assistencia_hospitalar_neonato.pdf |
AQUECIMENTO
Desde sua origem, a Neonatologia se coloca num espaço ambivalente por referência à sua incorporação, ora a Obstetrícia, ora a Pediatria. A assistência aos recém-nascidos era realizada por obstetras e pediatras, não havendo consenso sobre a qual profissional caberia a responsabilidade de seu atendimento. Com o uso de tecnologia avançada, é possível a sobrevivência de neonatos com idades cada vez menores, mas, de acordo com o Ministério da Saúde, a prematuridade ainda é responsável por mais de 50% da morbi-mortalidade entre recém-nascidos sem anomalias fetais. O ser humano vivencia situações de saúde-doença, as quais sofrem influencias de fatores internos e do ambiente físico e social, em um determinado tempo e espaço. A saúde e a doença permeiam todo o processo de crescimento e desenvolvimento e, portanto, permeiam também o processo de nascimento. Perceber e compreender os significados que as pessoas atribuem aos seus valores de saúde-doença é importante, principalmente para os profissionais que assistem o recém-nascido prematuro e sua família, que vivenciam o processo de nascimento de modo inesperado e conturbado. É necessário haver uma interação com o ambiente, de modo que as pessoas envolvidas estejam dispostas a compartilhar experiências, saberes, sentimentos e desenvolver potencialidades para superar o momento.
No contexto atual, há uma preocupação mundial crescente em aliar os avanços tecnológicos com uma assistência sensível e individualizada. Existe um movimento em prol da humanização do nascimento, estimulando os profissionais de saúde a repensarem sua prática, buscando a transformação da realidade no dia-a-dia do cuidado. Nesta perspectiva, a preocupação com a saúde perinatal, atualmente, tem envolvido políticas governamentais que evocam, cada vez mais, políticas assistenciais no sentido de “humanizar” o processo de nascimento, à exemplo do incremento da qualidade da atenção pré-natal, a ênfase na prática do parto normal, a participação do pai em todo o processo, o incentivo à amamentação, o fortalecimento do vínculo da família com o recém-nascido, enfim, atividades que visam oportunizar a expressão de emoções e vivências, a troca de conhecimentos entre profissionais e famílias, bem como a aprendizagem de melhores formas de viver a gravidez, o parto e o puerpério. No processo de trabalho em unidades neonatais, o bebê pré-termo vai sendo compreendido sob diferentes formas, em cada momento histórico, porque há uma relação dialética entre o conhecimento, os instrumentos e as necessidades, que se vão reconstruindo. Então as necessidades anteriores, como manutenção e recuperação da funcionalidade orgânica, através do uso de tecnologias dirigidas ao controle das funções cardiorrespiratória e da termorregulação, com finalidade de redução da mortalidade, transformam-se, gradativamente, no próprio processo de recomposição das práticas, ao longo da história, e conforme a tecnologia avança, ocorrem transformações e o aparecimento de outras necessidades. A assistência ao recém-nascido começa a ser repensada e são desenvolvidas ações no sentido de alcançar o cuidado centrado no recém-nascido e sua família, procurando assim, humanizar a assistência. Hoje, acredita-se amplamente ser necessário instrumentalizar os profissionais que atuam nessa modalidade de cuidado com conhecimentos em teorias de família, psicologia familiar, apego mãe-filho, relacionamento interpessoal, aspectos socioculturais relacionados ao nascimento e à infância e direitos humanos, para uma atuação mais adequada face ao novo modelo de atenção à saúde. À medida que a família vai sendo inserida no espaço das unidades neonatais, ela traz consigo suas necessidades no processo de vivenciar o nascimento prematuro, os sentimentos de ter um filho com riscos de danos e morte, as dificuldades para assumir o cuidado cotidiano com um filho que necessitará de atenção especial, em longo prazo, além dos aspectos relacionados a condições socioculturais. A equipe de saúde neonatal tem o objetivo de auxiliar os seres humanos no enfrentamento de situações de saúde-doença que permeiam o processo de nascimento prematuro, comprometendo-se com o ser humano, no sentido de despertá-lo para conscientização de sua realidade e do poder que ele tem de transformar esta realidade. No âmbito do estágio disciplinar de Neonatologia, em particular, observa-se um espaço onde o aluno desenvolve competências técnico-científicas, englobando prevenção, promoção e reabilitação baseadas no histórico gestacional do binômio mãe-filho, no exame físico, nos diagnósticos de enfermagem, nas metas de assistência e no plano de cuidados de enfermagem realizados através do planejamento, da implementação e do acompanhamento do processo de saúde e doença, integrando conceitos das ciências básicas como Anatomia e Fisiologia, além de específicas como a Saúde da Mulher e da Criança. Cabe ao enfermeiro supervisor de estágio interação com a equipe, observação dos procedimentos e dos cuidados a serem realizados pelo aluno, avaliação das competências, debate e discussão de estudo de casos. Seu papel de mediador e/ou facilitador da aprendizagem deve ser condizente com o trabalhado em sala de aula. As contribuições dos profissionais, nesse sentido, são muito mais valiosas do que as soluções puramente tecnocráticas que a tecnologia oferece. Nesse contexto, os profissionais que trabalham com prematuros devem continuar a valorizar e a cultivar suas habilidades humanísticas. Cada profissional da equipe tem a responsabilidade de agir no sentido de colocar suas potencialidades a serviço da melhoria da equipe e da qualidade da assistência.
DINÂMICAS
DESENVOLVIMENTO CORPORAL
A aplicação desta dinâmica têm por objetivo trabalhar as transformações ocorridas na adolescência, em especial o tema sexualidade. Para a operacionalização da dinâmica é oferecida aos alunos, folhas de papel craft e solicitado que um rapaz e uma moça servissem de modelo para o desenho. Em seguida estes desenhos foram fixados na lousa e pedido aos alunos que apontassem as principais diferenças entre meninos e meninas. A partir dos dados gerados pelos alunos foram realizadas orientações sobre as principais modificações que ocorrem no corpo da criança quando entrarem na fase da adolescência, valorizando a questão de que não existe um padrão de beleza e que a beleza não é a coisa mais importante numa pessoa. Dessa maneira o educador deve ressaltar valores como: amizade, carinho, lealdade, enfim, enfatizar a importância da beleza interior. Os alunos finalizam a dinâmica escrevendo em folha sulfite sobre o homem e mulher ideal. Em seguida, organiza-se leitura para a turma do material produzido pelos alunos. Fonte Adaptada: https://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/5mostra/2/114.pdf Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 12:05h. |
NASCIMENTOS
A cada ano, ocorrem 15 milhões de nascimentos entre mães adolescentes em todo o mundo. Quase 60% dessas gestações não são planejadas ou não são desejadas. Dos 46 milhões de abortamentos praticados no mundo a cada ano, cerca de 10% são realizados por adolescentes. Quase metade desses abortamentos é realizada em condições inseguras; essa é a razão de 13% das mortes maternas e 25% das causas de infertilidade. A anticoncepção de emergência (AE) é um importante método anticonceptivo para a prevenção de gestação inoportuna ou indesejada decorrente de violência sexual, relação sexual eventualmente desprotegida ou falha na anticoncepção de rotina. Assim sendo, a AE é fundamental para a garantia da atenção integral à saúde das mulheres adolescentes, jovens e adultas, bem como do pleno exercício de seus direitos sexuais e direitos reprodutivos – direitos humanos reconhecidos em convenções das quais o Brasil é signatário. Contudo, a despeito de o método não ser abortivo, há ainda uma intrincada barreira à sua efetiva difusão e utilização, haja vista as resistências e as informações imprecisas que ainda circundam a AE. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br>. Acesso em: 15 jul. 2016 (adaptado). Com base no texto acima, apresente uma proposta de educação em saúde direcionada a adolescentes, especificamente em relação à AE. Em seu texto, inclua: • três impactos positivos da educação em saúde; • o plano de ação da proposta; • os conteúdos técnicos a serem abordados na ação proposta. Fonte:Exame Nacional de Desempenho do Estudante – Enfermagem 2016 página 9. |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
SAÚDE NEONATAL – ENFERMAGEM EM NEONATOLOGIA
DEFINIÇÃO A Neonatologia é um campo vasto em desenvolvimento e representa hoje um grande campo de pesquisa e assistência. É um campo jovem, uma sub-especialidade da pediatria que se ocupa do recém-nascido, ou seja, do ser humano nas primeiras quatro semanas de vida (VIEGAS et al.,1991). Tem por finalidade a assistência ao recém-nascido, bem como a pesquisa clínica, sendo sua principal meta a redução da mortalidade e morbilidade perinatais e a procura da sobrevivência do recém-nascido nas melhores condições funcionais possíveis (MARCONDES et al., 1991). HISTÓRICO A história do surgimento da Neonatologia é relatada por AVERY (1984) em seu livro “Neonatologia, Fisiologia e Tratamento do Recém-Nascido”. Segundo esse autor, a Neonatologia, como especialidade, surgiu na França. Um obstetra, Dr. Pierre Budin, resolveu estender suas preocupações além da sala de parto e criou o Ambulatório de Puericultura no Hospital Charité de Paris, em 1882. Posteriormente, chefiou um Departamento Especial para Debilitados estabelecido na Maternidade por Madame Hery , antiga parteira chefe . Em 1914, foi criado por um pediatra, Dr. Julius Hess, o primeiro centro de recém-nascidos prematuros no Hospital Michel Reese, em Chicago. Depois disso, foram criados vários outros centros, que seguiram os princípios de um obstetra, Dr. Budin e de um pediatra ,Dr. Hess, para a segregação dos recém-nascidos prematuros com a finalidade de lhes assegurar enfermeiras treinadas com dispositivos próprios, incluindo incubadoras e procedimentos rigorosos para a prevenção de infecções. Um centro criado em 1947 na Universidade do Colorado , além dos cuidados prestados aos prematuros, possuía leitos para mães com gravidez de risco para parto prematuro e programas de treinamento para serem ministrados em todo o Colorado. Arvo Ylppo, pediatra finlandês, publicou monografia sobre patologia, fisiologia, clínica, crescimento e prognóstico de recém-nascidos, relatos que serviram como ponto inicial para pediatras clínicos, professores e investigadores . Em 1924, o pediatra Albert Peiper, interessou-se pela maturação neurológica de prematuros. Silverman foi pioneiro em estabelecer o uso de processos cuidadosamente controlados em berçário de prematuros. O interesse da Dra. Dunhan sobre problemas clínicos dos recém-nascidos levou-a enfatizar a importância do controle contínuo dos dados federais sobre a mortalidade de recém-nascidos. Isto serviu de base para a política federal, aumento do interesse nos serviços de cuidados materno-infantis assim como nas pesquisa peri e neonatais. Ainda segundo AVERY (1984), o termo Neonatologia foi estabelecido por Alexander Schaffer cujo livro sobre o assunto, “Diaseases of the Newborn”, foi publicado primeira vez em 1960 , esse livro junto com o “Physiology of the Newborn Infant”, de Clement Smint, constituem a base do novo campo. O trabalho da enfermagem é muito importante na Neonatologia, pois a enfermeira pode acompanhar o desenvolvimento da criança antes, durante e depois do nascimento, prestando assistência à gestante, à parturiente, à puérpera e ao recém-nascido. O nascimento de uma criança hígida e sadia, a sua sobrevivência e desenvolvimento normal constituem o objetivo da Enfermagem Perinatal (FONTES et al., 1984). O trabalho da enfermagem é muito importante na Neonatologia, pois a enfermeira pode acompanhar o desenvolvimento da criança antes, durante e depois do nascimento, prestando assistência à gestante, à parturiente, à puérpera e ao recém-nascido. A Enfermeira Neonatal trabalha em dois setores de fundamental importância: alojamento conjunto e unidade de cuidados intensivos neonatais. O alojamento conjunto, conceituado por Pizzato (apud FONTES et al., 1984), é um sistema especial de instalações em maternidade , no qual a mãe e o filho podem conviver na mesma área, favorecendo, através desta aproximação e do contato físico, atendimento às necessidades afetivas, sociais e biológicas da criança e de sua mãe. A enfermeira é responsável pela elaboração e manutenção de um plano educacional, organização, administração da assistência de enfermagem ao recém-nascido e a mãe, coordenação dessa assistência, desenvolvimento de atividades no campo multidisciplinar, orientação, ensino e supervisão dos cuidados de enfermagem prestados, entre outras (VIEGAS,1986). Na unidade de cuidados intensivos neonatais são internados os recém-nascidos prematuros, que correm risco de vida e necessitam de cuidados 24h por dia. Além das responsabilidade já citadas, a enfermeira deve promover adaptação do recém-nascido ao meio externo (manutenção do equilíbrio térmico adequado, quantidade ideal de umidade, luz, som e estimulo cutâneo), observar o quadro clínico (monitorização de sinais vitais e emprego de procedimentos de assistência especiais), fornecer alimentação adequada para suprir as necessidades metabólicas dos sistemas orgânicos em desenvolvimento (se possível, através de aleitamento materno), realizar controle de infecções, estimular o recém-nascido, educar os pais, estimular visitas dos familiares, dentre outras atividades (FONTES,1984). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVERY, G.B. Neonatologia ,Fisiologia e Tratamento do Recém Nascido 2. ed. Rio de Janeiro, Medsi, 1984. FONTES, J. A .S. Perinatologia Social, São Paulo, Fundo Editorial BYK, Proceinx, 1984, 892 p MARCONDES, E. Pediatria Básica, 8 ed., São Paulo, Sarvier, 1991. VIEGAS, D.; MORAIS, R.V. Neonatologia Clínica e Cirúrgica, São Paulo,Livraria Ateneu, 1986. Fonte: https://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/neo.htm acesso em 07 de janeiro de 2017 às 14:00h. |
A IMPORTÂNCIA DO PEDIATRA NEONATAL
Especialista em neonatologia auxilia principalmente em casos de bebês prematuros Existe um profissional responsável pelos cuidados do bebê no primeiro mês de vida: o pediatra neonatal. Especializado no período que compreende do nascimento ao 28º dia de vida, esse médico geralmente trabalha na UTI Neonatal para cuidar de bebês prematuros ou com disfunções, mas sua presença é importante para todos. Esse cuidado imediato após o nascimento deve ser feito preferencialmente por pediatra, neonatologista, enfermeiro obstetra ou neonatal. O neonatologista é quem tem formação específica em bebês com disfunções que necessitam de cuidados especializados intensivos, como os prematuros. O primeiro minuto de vida é considerado de ouro, pois o bebê pode ter sequelas para o restante da vida se não receber os cuidados necessários. Entre o primeiro e o quinto minuto de vida o bebê recebe uma nota que vai de zero a 10 com relação a parâmetros como a intensidade dos batimentos cardíacos, o tônus muscular e a respiração. Se essa nota for abaixo de 7, podem surgir complicações. Antes do parto Prematuridade Quando um bebê nasce antes de 37 semanas, é considerado prematuro e pode ter maior atraso no desenvolvimento. Se for necessário internamento na UTI, o responsável por ele será o neonatologista. O tratamento desses bebês é feito por uma equipe que envolve também fisioterapeutas, enfermeiros e oftalmologistas, por envolver muitos riscos. Verificar se a oxigenação da sala de parto está adequada, por exemplo, faz toda a diferença, assim como realizar o transporte adequado para a UTI e garantir o aquecimento do bebê. Fontes: pediatras neonatalogistas Regina Cavalcante, professora e chefe da pediatria da UFPR e Marcilene Oku, do Hospital Nossa Senhora das Graças. https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/maternidade/pediatra-pos-parto/ Acesso em 12 de fevereiro de 2017 às 10:44h. |
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA APLICADAS À ENFERMAGEM
Competências: atuar como profissional de saúde na assistência de enfermagem visando manter a vida e prevenir complicações; Identificar sinais e sintomas que indiquem traumas e suas complicações no corpo humano avaliando a sua gravidade; Identificar procedimentos e cuidados de enfermagem indicados no atendimento das necessidades básicas do cliente/paciente; Executar e orientar a realização de exercícios de reabilitação e prevenção de sequelas.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Autor: Haroldo Ferreira Araujo Colaboradora: Ingridy Tayane Gonçalves Pires Unidade: Ortopedia e traumatologia aplicadas à enfermagem Assunto: Ortopedia e traumatologia Objetivo Compreender os conceitos e entender o papel da Enfermagem no ramo da especialidade de ortopedia e o tratamento das afecções dos ossos. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia DA SILVA, C.R.L; DA SILVA, R.C.L; VIANA, D.L. COMPACTO DICIONÁRIO ILUSTRADO DE SAÚDE E PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES DE ENFERMAGEM. 4ª ed. São Paulo: Yendis, 2009. DA SILVA, S.R.L.P.T; DA SILVA, M.T. Manual de Procedimentos para estágio em Enfermagem. 4ª ed. São Paulo: Martinari, 2013. E FARO, A.C.M. Enfermagem em Emergências Ortopédicas. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2011. JERONIMO, R.A.S: Expert Enfermagem. 4ª Ed atual e rev. São Paulo: Rideel, 2011. SWATZBERG, J.E; MARGEN, Sheldon. Carta de Saúde Universidade de Califórnia – Berkeley. O Guia completo da saúde. 2ª ed. São Paulo: Grupo Saúde e Vida, 2007. VENTURA, Maria de Fátima et al. ENFERMAGEM ORTOPÉDICA. São Paulo: Ícone, 1996. WILKINSON, J.M; LEUVEN, K. V; Fundamentos de Enfermagem: Teoria, Conceitos e Aplicações. Volume 1. São Paulo: Roca, 2010. |
AQUECIMENTO
Em ortopedia e traumatologia diversos autores têm atentado não só para a análise do tipo e da classificação das fraturas, mas também para a gravidade do trauma na decisão do tratamento a ser utilizado. A Ortopedia e Traumatologia cuidam de patologias ligadas ao aparelho locomotor, sejam essas de ossos, articulações, músculos ou nervos periféricos. Em muitas ocasiões se faz necessária a manutenção do paciente internado para o tratamento adequado e consequente reabilitação.
O doente internado em uma clínica de ortopedia tem como características a total ou parcial dependência física para a manutenção de suas necessidades básicas ; a alteração do fator psicológico, em consequência da interrupção, às vezes repentina, de suas atividades biopsicossociais; permanência por muito tempo internado ou em tratamento de reabilitação, pois todos os procedimentos nesse sentido são lentos; em geral esses pacientes devem permanecer em determinadas posições que limitam suas atividades básicas; necessidade do máximo conforto, dentro das_ posições possíveis. O serviço de enfermagem de ortopedia e traumatologia cuida basicamente das necessidades higiênicas e nutricionais; proporciona posições de conforto, evitando deformidades; auxilia o tratamento conforme conduta mé dica; oferece apoio psicológico, visando o retorno às suas atividades normais o mais breve possível.
A importância da necessidade dos prontuários completos contribui para análise da fratura, diminuindo assim a possibilidade de erro na classificação e consequentemente equívocos no estudo da gravidade do trauma nos pacientes. É necessário considerar o paciente em toda sua amplitude bio-psico-social visando a promoção do conforto necessário à recuperação da saúde, valorizando a carga emocional que acompanha o paciente no pré e pós operatório, pois o estado emocional repercute em fatores favoráveis ou desfavoráveis na sua recuperação.
Atividades e comportamentos de risco e ambientes inseguros aumentam a probabilidade de cair, pois levam as pessoas a escorregar, tropeçar, errar o passo, pisar em falso, trombar, criando, assim, desafios ao equilíbrio.
Os efeitos benéficos da atividade física sobre o tecido ósseo, tanto em indivíduos normais quanto na prevenção e tratamento da osteoporose, fator essencial para estimular a prática de atividades físicas nas escolas e faculdades são evidentes.
A prevenção primária seria aquela voltada a uma população mais jovem e teria como objetivo o aumento do pico de massa óssea até os 30 anos de idade. Dentre estas intervenções, podemos citar a ingestão de alimentos ricos em cálcio (leite, por exemplo), o aumento à exposição solar, favorecendo a disponibilidade de cálcio e de vitamina D no organismo e a prática de atividade física regular. A prática de atividade física na adolescência e idade adulta diminui a ocorrência de quedas, osteoporose e outras doenças crônicas.
O conhecimento sobre as tecnologias efetivas e seguras na atenção à saúde deve ser disseminado de forma contínua e transparente aos profissionais de saúde e à população. Conhecendo-se as características, necessidades e preferências da população, a busca por uma comunicação adequada, poderá afetar o impacto de uma tecnologia de diagnóstico ou de prevenção, mesmo que já incorporada nos serviços de saúde.
O exercício do controle social pode ser obtido a partir da apropriação do conhecimento, através da informação e da inter-relação de indicadores sociais, econômicos e sanitários, para melhor intervir, reivindicando melhorias na condição de vida e de saúde da população. A disseminação do conhecimento é fundamental para tornar o idoso a se conscientizar da importância da prevenção e promoção à saúde, sabendo identificar e prevenir situações de risco à manutenção de sua qualidade de vida e independência funcional, retardando o início de doenças, principalmente as crônicas, com o decorrer da idade.
DINÂMICAS
DINÂMICA ENTREVISTA
Objetivos Avaliação Fonte: https://www.portaldafamilia.org/sclazer/jogos/dinamicas-em-grupo-1.shtml acesso em 17 de janeiro de 2017 às 20:01h. |
LIVRES PELA SALA EXPERIMENTANDO OS MOVIMENTOS
Comece a aula pedindo que os alunos caminhem pela sala usando todos os espaços, isto é, distribuindo-se homogeneamente e mantendo o seu espaço individual. Diga para ocuparem os espaços vazios da sala. Mescle as caminhadas com paradas, espreguiçadas, inspirações/expirações mais profundas, direções, trajetórias curvas ou retas, etc. Faça um sinal e peça que os alunos deixem o corpo lentamente cair através da imagem de derreter, e congelem numa pose no final. Dica: Em aulas que trabalham com exploração de movimentos, palavras de comando forte são importantes para manter a ordem. Uma boa dica para dar a saída é: Prepara… Foi! Para finalizar, se for o caso, as palavras podem ser: Atenção… Parou! Faça com que cada aluno escolha ou receba uma ação. A partir disso, dê alguns minutos para que os alunos explorem estas ações cruzando-as com diferentes elementos do movimento (partes do corpo, níveis, qualidades, direções). Instigue-os e ajude-os na exploração, dando ideias, como: • De quantas maneiras diferentes _________? • Você pode ________? • Me mostre de quantas formas ________? • Que tipos de ________ você pode fazer Dica: Quando os alunos se sentirem envergonhados para se apresentar, junte várias pessoas ou grupos para demonstrações paralelas, diminuindo assim a pressão da apreciação. Fonte adaptada: https://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_prof_vol2.pdf paginas 38e 39 . Acesso em 13 de fevereiro às 19:37h. |
TEXTOS PRA REFLEXÃO
ESTUDO DE CASO TRAUMATOLOGIA
Identificação: Nome: D.J.R. Idade: 17 anos Naturalidade: Guimarânia – MG Estado Civil: Solteiro Diagnóstico: Politraumatismo Histórico pessoal e Médica O paciente relatou ter sofrido acidente de bicicleta, no qual um carro o atropelou na sua cidade. Foi transferido para a cidade de Monte Carmelo – MG, onde ficou um dia internado. Foi encaminhado para Uberlândia – MG para internação e possível procedimento cirúrgico. Histórico familiar De acordo com paciente não há histórico familiar de doenças pregressas. Exame físico Sinais vitais: Pressão Arterial: 100/50 mmhg; Pulso: 68 bpm; Temperatura: 36,5° C; Frequência respiratória: 20 rpm; Avaliação dos sistemas do corpo Cabeça e pescoço: -Consciente, orientado no tempo e espaço, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas, conjuntivas coradas, acuidade auditiva normal D e E sem anormalidade, nariz sem coriza e sem desvio de septo, fala normal, boca sem lesões em lábios e em gengiva, dentição completa. Pescoço sem gânglios palpáveis. Tórax e Pulmões: -Tórax simétrico expansibilidade torácica bilateral, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares fonéticos. Presença de escoriações por conta dos traumas sofridos. Aparelho Cardiovascular: -Ausculta cardíaca com bulhas rítmicas hipofonéticas em dois tempos. Tempo de enchimento capilar inferior a dois segundos, pulsos periféricos rítmicos cheios e normocárdicos. Abdômen: – Abdômen plano, sem dor à palpação, ruídos hidroaéreos presentes. Aparelho geniturinário: – Característico do sexo masculino, pele íntegra, micção espontânea presente. Aparelho locomotor: – Acamado, acesso venoso em membro superior direito. Medicações em uso Metamizol sódico ou dipirona sódica é um medicamento anti-inflamatório não-estereoidal (AINE) que é utilizada principalmente como analgésico e antitérmico. Sua utilização, no entanto, se encontra restrita a alguns países, sendo extremamente popular no Brasil onde efetivamente é um dos analgésicos mais populares, ao lado do ácido acetil salicílico. Quimicamente é o [(2,3-diidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino] metanossulfonato sódico (ou 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometano sulfonato de sódio). Também é dito simplesmente metamizol ou dipirona ou ainda metilmelubrina, sem alusão ao cátion ligante, que, embora mais comumente seja o sódio, pode, também, ser o magnésio, originando a dipirona magnésica. Comercialmente, conhece-se pelos nomes Dipidor®, Novalgina®, Neosaldina®, Lisador®, Nolotil® entre outros, até também pelo próprio nome Dipirona®. TRAMAL ® que quimicamente corresponde ao Cloridrato de (+)- trans-2-(dimetilaminometil)-1-(m-metoxifenil)-ciclohexanol (Cloridrato de tramadol), é um analgésico potente de ação central. Atua da mesma forma que as endorfinas e as encefalinas, ativando, com suas moléculas, receptores ao nível das células nervosas, o que leva à diminuição da dor. Diagnósticos POLITRAUMATISMO Fratura composta de fêmur IRA por RABDOMIÓLISE Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda rápida de função renal devido a dano aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados (uréia e creatinina) e não-nitrogenados, que são normalmente excretados pelo rim. Dependendo da severidade e da duração da disfunção renal, este acúmulo é acompanhado por distúrbios metabólicos, tais como acidose metabólica (acidificação do sangue) e hipercalemia (níveis elevados de potássio), mudanças no balanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas. Pode ser caracterizada por oligúria ou por anúria (diminuição ou parada de produção de urina), embora a IRA não-oligúrica possa ocorrer. Rabdomiólise é a quebra (lise) rápida de músculo esquelético (rabdomio) devido à lesão no tecido muscular. A lesão muscular pode ser causada por fatores físicos, químicos ou biológicos. A destruição do músculo leva à liberação de produtos das células musculares na corrente sanguínea; alguns dos quais, como a mioglobina (uma proteína), são lesivos para os rins, podendo causar insuficiência renal aguda. O tratamento se dá com fluidos intravenosos e diálise ou hemofiltração se necessários. A rabdomiólise e suas complicações são problemas encontrados em pessoas que sofrem lesões em desastres como terremotos e bombardeios. Ou em usuários da droga crack. A doença e seus mecanismos foram elucidados pela primeira vez no the Blitz of London em 1941. Diagnóstico Uma rabdomiólise branda pode ser comprovada somente através de valores aumentados no plasma sanguíneo de enzimas, que normalmente existem nos músculos. Elas são a creatina quinase, mioglobina e a lactato desidrogenase (LDH). A urina se torna vermelho-marrom na presença de valores altos de mioglobina através da liberação de mioglobina através dos rins (mioglobinúria). Rabdomiólises mais graves podem ser também clinicamente reconhecidas. a rabdomiolise e conhecida também por creatina musculatorial Tratamento Não existe um tratamento para a causa. No entanto a rabdomiólise se desenvolve geralmente em um longo período de tempo, podendo ser revertida com a interrupção dos fatores causadores. Para impedir uma lesão dos rins, é necessária uma diurese forçada. Nela os pacientes são infusionados mais litros de líquidos e a urina estimulada através de diuréticos de alça. Isso tem como intenção acelerar a excreção da mioglobina e ao mesmo tempo diluir a mioglobina na urina. Diagnósticos enfermagem
Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAguIAJ/estudos-casos acesso 18 de outubro de 2016 às 20:21h. |
CORREDORES DEVEM TER CUIDADO PARA NÃO DESENVOLVEREM HÉRNIA DE DISCO
A dor crônica na coluna é aquela que nunca passa, ou seja, sempre está ali, seja com maior ou menor intensidade, provocando desconforto. O estágio mais avançado da dor de coluna crônica é quando surge a hérnia – que é o desgaste total ou parcial do “amortecedor” que existe entre os discos-ossos da coluna, causando dor aguda devido à pressão que o osso desajustado passa a fazer sobre os nervos da região. De acordo com especialistas de coluna, 30% dos paulistanos (cerca de 12 milhões de pessoas), entre homens, mulheres, jovens e idosos, sofrem de dores crônicas de coluna e apresentam hérnia de disco. Isso acontece em razão da rotina da metrópole de muito trabalho, pouca atividade física, fadiga muscular, sobrepeso, entre outros fatores. Entre os esportes mais procurados por quem quer ficar com o corpo em forma e melhorar o condicionamento físico está a corrida. No entanto, esta atividade, que é praticada tanto por atletas experientes como por amadores, deve ser orientada para não causar prejuízos à saúde, como uma possível hérnia de disco. São inúmeros os fatores que podem levar o atleta a sentir dor na coluna vertebral, entre eles: fraqueza e encurtamento muscular, lesões antigas dos membros inferiores, tênis inadequado, treinos em superfícies irregulares e rígidas (a grama é melhor que o asfalto e este melhor que a calçada) e, principalmente, a falta de supervisão de um professor de educação física. O fisioterapeuta osteopata Helder Montenegro dá uma dica importante para quem quer fugir deste incômodo. “A corrida passa a ser um risco maior para os novos corredores que não estão fisicamente preparados para o esporte. Por isso, é preciso ter uma boa estrutura muscular e saber usar bem o músculo transverso do abdômen e os demais músculos posturais. Esses músculos darão suporte para que a coluna não sofra nenhum tipo de lesão, evitando assim uma hérnia de disco no futuro. Outra orientação importante seria um programa de mobilização das articulações vertebrais, que pode ser feito por meio da Osteopatia, técnica de Fisioterapia Manual”. No entanto, mesmo tomando os cuidados necessários, algumas pessoas ainda passam por algum episódio de dor na coluna devido a uma predisposição genética. De acordo com Montenegro, junto com o medo de ter que parar de praticar o esporte, vem a cirurgia. “Muitos atletas chegam ao consultório preocupados com o resultado de hérnia de disco, pois não querem passar por uma cirurgia e muito menos parar de correr”. Mas nem todos que sofrem com as dores precisam se submeter a cirurgias. Uma pesquisa recente da Revista da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos mostrou que apenas 10% das hérnias de disco necessitam de cirurgia para serem tratadas. Sendo que tratamentos convencionais como a fisioterapia, medicamentos prescritos por um médico e exercícios físicos podem ser a solução para 90% dos casos de hérnias. Fonte:https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/68741/corredores-devem-ter-cuidado-para-nao-desenvolverem-hernia-de-disco Acesso em 19 de janeiro de 2017 às 3:30h. |
GERONTOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM
Competências: identificar as peculiaridades do processo de envelhecimento sob os aspectos sociais, psicológicos e fisiológicos para promoção da atenção à saúde integral do idoso. Identificar as alterações do processo de envelhecimento senescente e senilescente promovendo a inclusão social 3. Avaliar os cuidados de enfermagem específicos no atendimento geriátrico nas diversas patologias, específicas e prevenção de iatrogenias; Promover assistência integral ao idoso no atendimento de suas necessidades básicas considerando os aspectos biopsico-socio-cultural. Avaliar os procedimentos e cuidados de enfermagem, específicos para o idoso, respeitando os princípios éticos.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Professor: Marli Disciplina: gerontologia aplicada a Enfermagem Assunto: Gerontologia Email: Objetivo Compreender as etapas do desenvolvimento humano do idoso, sendo uma evolução de modificações que ocorrem no organismo repercutindo em todas suas estruturas físicas, como também em sua expressão cognitiva e na compreensão subjetiva dessas modificações. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, pesquisas, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia
SCHLOSSER, SANTOS, ROSSIGNOLO, LOREZ & CEOLIM (2014, P.614).
GEIB, NETO, WAINBERG & NUNES (2003, p. 454). |
AQUECIMENTO
A relação entre o conhecimento que se tem sobre a velhice e o processo de envelhecimento não implica necessariamente alteração do estilo de vida. Várias campanhas esclarecedoras veiculadas pelo rádio, televisão, jornais e revistas abordam diferentes prevenções à saúde. Motta (2002) se referindo ao corpo idoso, o coloca como diferente quando comparado com o modelo vigente socialmente, pois apesar de algumas mudanças percebidas, a mídia continua valorizando e explorando o jovem como protótipo de saúde e sexualidade. A contribuição da interdisciplinaridade para a Enfermagem surge não somente para eliminar barreiras profissionais entre as disciplinas que contribuem para o desenvolvimento de pesquisas, mas também provocam reflexões entre as pessoas que nela atuam, de modo a buscar alternativas para se conhecer mais e melhor o idoso, sem esquecer as diversidades de relações da vida familiar, social, cultural, biológica, entre outras.O profissional da gerontologia deve estar atento aos eventuais preconceitos que possa ter em relação ao envelhecimento e à velhice, pois caso não identifique os estereótipos que carrega tenderá a reproduzir os modelos consagrados. A introspecção, a reflexão e o questionamento levam à possibilidade de outros posicionamentos, implicando em mobilizações pessoais. É necessária a procura de caminhos para modificar o lugar social que o idoso ocupa, rompendo-se estereótipos e libertando-os de uma situação de perda de direitos e desrespeito a cidadania. Todos entendemos que envelhecer é um processo intrínseco, natural e inexorável, que começa desde o nosso nascimento, ou até mesmo antes, já na vida uterina, ao sermos concebidos. A sociedade contemporânea enaltece a juventude e associa o processo de envelhecer a inúmeras conotações pejorativas: inatividade, decrepitude, dependência, feiura, e outras tantas mais, reforçando a idéia de que todos querem viver muito, mas ninguém quer ser velho.As instituições governamentais e sociais se deparam com o desafio da longevidade em função do acelerado aumento populacional da faixa etária, em escala que jamais ocorreu, e no Brasil em tão pouco tempo. É incontestável a preocupação do sistema previdenciário e da saúde pública em conseguir recursos para atender às necessidades dessa população. Principalmente na atualidade, pois as famílias também se veem desorientadas, pois seus idosos vivem mais e, comumente, necessitam de cuidados. A Enfermagem Gerontológica destaca-se num processo específico baseado na compreensão de parâmetros físicos, emocionais e de ordem social, pelo qual a atuação da equipe interdisciplinar desmistifica o papel de cada profissional e deixa claras as especificidades de suas funções. A avaliação funcional do idoso faz parte do cuidado de enfermagem, com ênfase na pessoa e nos sistemas de apoio com os quais possa contar. Os desafios exigem profissionais preparados para identificar as necessidades do segmento populacional e serem agentes de esclarecimento, orientação e ação social. A Gerontologia abrange pesquisas científicas direcionadas ao envelhecimento humano, com relevância para as múltiplas áreas que se entrelaçam e preenchem os espaços até então desconhecidos. A enfermagem vem ampliando seu espaço entre as ciências através da produção de pesquisas que servem de base científica para a prestação do cuidado, que é a finalidade do saber/fazer em enfermagem.
A velhice e o processo de envelhecimento devem ser compreendidos a partir de uma visão biopsicossocial, na qual o biológico, o social e o psicológico determinam a vivência humana. O compromisso profissional não pode ser passivo. Ele deve ser dotado de ações e reflexões sobre a realidade. Isso implica valores humanos fundamentados cientificamente. Na ampliação dessa fundamentação, os conhecimentos em torno do homem tomam corpo e se tornam críticos e reflexivos, a partir de um novo olhar sobre a realidade vivenciada. A velhice não pode ser entendida como uma etapa da vida na qual simplesmente os anos se passaram. O envelhecimento acarreta transformações físicas, psicológicas e sociais e essas alterações se dão de forma natural e gradativa, considerando aquelas que ocorrem em idade mais precoce ou mais avançada e levando em conta as características genéticas de cada sujeito e o estilo de vida, como: alimentação adequada, a prática de exercícios físicos, exposição ao sol, fatores que interferem no envelhecimento, minimizando os efeitos da passagem do tempo. Ao ter envelhecido, o indivíduo guarda em si toda a sua história, com vivências específicas, conscientes e inconscientes, um corpo biológico que sofreu transformações funcionais e estéticas. Algumas pessoas rompem estereótipos que as engessavam e lhes atribuíam limitações e, encontram novas formas de viver, tornam-se socialmente ativas e com elevada auto-estima. Algumas pessoas idosas vivem a falta de perspectiva para o seu presente e futuro se apegando à noção de que “meu tempo já passou”, e se veem sem objetivos, deixando que o sentimento de iminência da morte, com sua força assustadora e demolidora, se imponha à perspectiva da vida. Outros conseguem continuar a utilizar o potencial para o desenvolvimento pessoal, e realizam intervenções expressivas em suas vidas.
DINÂMICAS
SALVE-SE COM UM ABRAÇO
Categorias: – Cooperação Nº de Participantes: de 10 a 30 participantes Material: Bexigas. Desenrolar: O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma bexiga, e sairá correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los. Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios, etc., conforme o facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer que para se salvar, os participantes deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só poderá ser em trios e assim por diante. Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc., serem pegos, todos virarão pegadores. A fim de dificultar a dinâmica distribuem-se bexigas para todos e, na hora do abraço, as pessoas deverão estourar as bexigas, senão não terão imunidade contra o pegador. Isso dificultará a identificação de quem é (ou são) o pegador(es) pois todos caminharão com bexigas na mão. Ao final o facilitador poderá abrir a discussão ao grupo para que compartilhem as sensações, ideias, etc. Nota: Cada abraço só pode demorar 3 segundos. |
LUZ E SOMBRA
Categorias: – Cooperação Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro, cooperação, início de um caminho juntos. Nº de Participantes: no mínimo 15 participantes Material: Não necessita material Desenrolar: O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada. Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse de frente a um espelho. Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um fará o gesto e o outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro o copiando). Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida. É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a respeito de quem fará o gesto principal para que os “espelhos” copiem-no. Este será o momento em que o facilitador não deverá interferir pois então haverá a percepção dos papéis que cada um assumirá: liderança, rótulos, etc. É ideal que todos passem por cada papel. Fonte: Apostila Dinâmicas de grupo www.antoniabraz.com.br |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
GERONTOLOGIA
A Gerontologia é a ciência que estuda o processo de envelhecimento em suas dimensões biológica, psicológica , social e espiritual. Segundo (Caldas, Célia) a Gerontologia é um “campo multi e interdisciplinar que” visa estudar as mudanças típicas do processo de envelhecimento e de seus determinantes biológicos, psicológicos e socioculturais, é o campo de estudos que investiga as experiências do envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e patológico. Investiga o potencial de desenvolvimento humano associado ao curso de vida e ao processo de envelhecimento. O envelhecimento, nesse sentido, representa a dinâmica de passagem do tempo e a velhice inclui como a sociedade define as pessoas idosas. A biologia do envelhecimento estuda o impacto da passagem do tempo nos processos fisiológicos ao longo do curso de vida e na velhice. A psicologia do envelhecimento, por sua vez, se concentra nos aspectos cognitivos, afetivos e emocionais relacionados à idade e ao envelhecimento, com ênfase no processo de desenvolvimento humano. A população brasileira vem passando por um processo de envelhecimento de forma acelerada em função do declínio das taxas de fecundidade, mortalidade e das descobertas cientificas que avançam na cura de diversas doenças. Segundo dados do IBGE até 2020 seremos o sexto país do mundo em número de idosos com uma população de 30 milhões de pessoas na terceira idade (Carvalho e Garcia,2003). O processo de envelhecimento para algumas pessoas é acompanhado pelo declínio das capacidades físicas e cognitivas, de acordo com suas características de vida esse declínio é maior em relação à memória e à capacidade de atenção. A manutenção da memória em um idoso saudável é uma preocupação de alta prioridade para geriatras e gerontólogos, pois ela ajuda a manter o idoso ativo e independente. A memória é a primeira função cognitiva a ser afetada na doença de Alzheimer(DA) e é também a que mais afeta as atividades da vida diária e a qualidade de vida dos portadores da doenças. Os tratamentos disponíveis atualmente visam aliviar os sintomas e retarda o processo demencial través de medicação juntamente com técnicas de reabilitação cognitivas visando aumentar a neuroplasticidade, com isso melhorando a memória, aumento das habilidades da vida diária para manutenção da qualidade de vida. A Política Nacional o Idoso no Brasil (1994) inclui diretrizes a difusão de informações sobre o envelhecimento, bem como a importância dos processos educativos por entender que este diz respeito a toda sociedade e se relaciona ao curso de vida visando à prevenção de doenças e a promoção do envelhecimento saudável. O envelhecimento com qualidade de vida é preocupação do campo gerontológico e originou formulações teórica diversas e um lastro discursivo sobre velhice bem-sucedida, no qual emergiu o conceito de envelhecimento ativo, proposto pela OMS, que se define como “o processo de otimizar oportunidades para saúde, participação e segurança de modo a realçar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem (WHO,2002)”. O envelhecimento ativo é desejável como condição de desfrute da longevidade e trata- se de meta complexa pela influência de um conjunto de determinantes econômicos, comportamentais, pessoais relacionados ao meio ambiente físico e social . https://psicotcc.com/gerontologia-a-ciencia-do-envelhecer/ Acesso em 12 de fevereiro de 2017 às 12:14h |
A IMPORTÂNCIA DA GERIATRIA
A avaliação geriátrica é um processo diagnóstico de múltiplas dimensões que deve envolver o idoso, a família e o meio ambiente onde esse individuo vive. Na avaliação do idoso busca-se quantificar o grau de comprometimento funcional global (diagnóstico funcional) e identificar a presença de potenciais disfunções nos sistemas fisiológicos principais (diagnóstico etiológico ou doenças). A dimensão familiar (suporte familiar) e social (suporte familiar) do idoso são também fundamentais e devem ser avaliadas rotineiramente. Esta avaliação multidimensional é indispensável para o planejamento de um plano de cuidados, cujo objetivo principal é a preservação ou recuperação da autonomia e independência do idoso. Este plano de cuidados é composto por ações de promoção e prevenção de doenças (primária e secundária), ações curativas, de reabilitação e paliativas, conforme a necessidade. Desta forma, a abordagem em geriatria difere da abordagem padrão ao incluir domínios não médicos, enfatizar a habilidade funcional e a qualidade de vida e, na maioria das vezes, envolver uma equipe multiprofissional (fisioterapia, serviço social, fonoaudiologia, enfermagem, terapia ocupacional, nutrição, psicologia, dentre outras). A avaliação e a intervenção geriátrica resgatam a integralidade e a multidisciplinaridade na atenção à saúde e não se restringem à cura e sim, à otimização do funcionamento global e ao conforto do paciente, que podem ser modificados substancialmente. Esses são os aspectos que fazem da geriatria uma especialidade ampla e única. No idoso, o foco da atenção desloca-se da intervenção aguda e doença-específica, para o cuidado de longo-prazo, que deve ser contínuo. Embora o diagnóstico das doenças continue a ser crucial, a avaliação do seu funcionamento global torna-se igualmente importante. Mesmo que o idoso tenha múltiplas doenças e problemas inter-relacionados, sua habilidade em manter-se independente e autônomo não é necessariamente um reflexo das suas doenças. Daí a necessidade do estabelecimento de prioridades na implementação do PLANO DE CUIDADOS, visando a longevidade e, principalmente, a funcionalidade global do idoso. O excesso de especialistas, a busca exagerada por “consensos”, o “paradigma hospitalocêntrico” do cuidado e o ímpeto pela prescrição de tratamentos fúteis associados a maior vulnerabilidade do idoso são os princípios básicos da maior das síndromes geriátricas, a iatrogenia. Essa sabidamente combatida pelos geriatras. Dessa forma, a individualização dos cuidados é fundamental. As particularidades do individuo da terceira idade deverão ser entendidas e respeitadas, de maneira que cada pessoa é única e regras gerais não devem ser tomadas como universais. Esse é o pilar mandatório nessa especialidade.
Referência(s): Moraes EM. Avaliação Multidimensional do Idoso. In: Princípios de Geriatria e Gerontologia. Belo Horizonte: Coopermed; 2008. Fonte: https://drakarolthe.com/saiba-mai/a-importancia-da-geriatria/ Acesso em 12 de fevereiro de 2017 às 12:28h. |
PSIQUIATRIA APLICADA À ENFERMAGEM
Competências: prestar assistência de enfermagem a clientes/pacientes, nas diversas faixas etárias, portadores de transtornos mentais e usuários de drogas com vistas à promoção/manutenção da saúde e sua reintegração social. – Conhecer sinais e sintomas dos quadros agudos e crônicos de transtornos mentais e os respectivos cuidados de enfermagem. – Estabelecer comunicação eficiente com o cliente/paciente e seus familiares, com vistas à efetividade da assistência. Conhecer as diversas fases do desenvolvimento da sexualidade humana, ressignificando suas concepções sobre sexo, sexualidade e gênero na pratica profissional. Estudar a política nacional de saúde mental. Determinar os fatores determinantes do adoecimento psíquico. Discutir os benefícios da psicofarmacologia.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Professor: Sandra Maria da Penha Conceição e José Jardes Bitencourt Disciplina: Enfermagem Aplicada a Psiquiatria Assunto: Administração de medicamentos Email: jgbitencourt@icloud.com e sandramariaprof@yahoo.com.br Objetivo Compreender os conceitos da função terapêutica da enfermagem e intervir sobre estas questões, uma vez que os profissionais de enfermagem realizam diariamente, por meio de intervenções e ações próprias do processo de trabalho das equipes, atitudes que possibilitam suporte emocional aos pacientes em situação de sofrimento mental. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático,pesquisas, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia AMARANTE, Paulo (Org.). Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. Ballone, G. j; Penha Chaves, P. H. de A., Sinopse de Psiquiatria – Dicionário e Tratamento. Editora Cultura Médica. Rio de Janeiro. RJ. 1992. BRASIL. Ministério da Saúde. Temas de saúde mental. Brasília: Imprensa Nacional, 1998. Decreto 1.132, de 22 de dezembro de 1903. In: MOREIRA, J. – Notícia sobre a evolução da assistência a alienados no Brasil. Arquivo Brasileiro de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins, I(1):71-75, 1905. Decreto 24.559, de 3 de julho de 1934. Ementa. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/Legisla. nsf/.Acesso em: 20 maio.2016. Lei 10.216, de 6 de abril de 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/legisla/htm. Acesso em: 20 maio.2016. ALMEIDA, Sandra Aparecida et al. Investigação de risco para tentativa de suicídio em hospital de João Pessoa- PB. Rev. Eletr. Enf., v.11 n.2, pp. 383-389, 2009. BERTOLOTE, José Manoel; MELLO-SANTOS, Carolina de; BOTEGA, Neury José. Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Rev. Bras. Psiquiatra., São Paulo, v.32, pp. 87-95, 2010. BORGES, Edson Sá. Atendimento em sala de emergência. In: BORGES, Edson Sá. Psicologia clínica hospitalar: trauma e emergência. São Paulo: Vetor, 2009. pp.139-166. BOTEGA, Neury José; WERLANG, Blanca Guevara. Avaliação e manejo do paciente. In: WERLANG, Blanca Guevara; BOTEGA, Neury José e organizadores. Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed, 2004. pp. 123-140. |
AQUECIMENTO
Atualmente, o ensino de enfermagem privilegia o cuidar do indivíduo com uma visão holística, abrangendo o psicoemocional, o físico e o social. Devemos valorizar o humano e oferecer cuidados específicos e individualizado, é preciso concomitantemente acompanhar a evolução da ciência e da tecnologia, pois a cada dia surgem novos equipamentos para elucidação diagnóstica e tratamento de doenças. Assim como a psiquiatria, a ciência histórica passou por uma crise e redefinição no século XX. Os hospitais psiquiátricos são relembrados como locais de desesperança, exclusão, invisibilidade e anulação da subjetividade. A desistitucionalização como desospitalização, cuja origem remonta aos projetos de psiquiatria preventiva e comunitária, considera que a implantação de medidas saneadoras e racionalizadoras provocam um rearranjo administrativo dos equipamentos de saúde, assim como a substituição do modelo hospitalar por outras modalidades de assistência e cuidados. Quando a substituição do modelo hospitalar por recursos na comunidade falha, a desistitucionalização torna-se desassistência. É em meio à polarização entre segmentos favoráveis e contrários à Reforma Psiquiátrica que os movimentos sociais emergentes vão se inserindo e se disponibilizando. A área da saúde mental está passando por um redirecionamento de um modelo assistencial reconstruindo práticas e saberes e por isso se torna fundamental que os profissionais de enfermagem trabalhem em equipe, pois a inter-relação, a troca de experiências e conhecimentos favorece a assistência humanizada em saúde mental. O enfermeiro e os gestores devem ter o compromisso com a assistência de enfermagem humanizada em saúde mental, promovendo um processo educativo permanente para a equipe de saúde, tanto para a equipe multidisciplinar, como, principalmente para enfermagem por ser o profissional que passa a maior parte do período com o paciente. No contexto do cuidar, a equipe de enfermagem está mais próxima do paciente, tornando-se, portanto uma grande referência para a maioria dos portadores de transtornos mentais, exigindo-se deste uma grande atenção da qual muitas vezes o profissional de enfermagem não está habilitado para prestar o atendimento solicitado gerando uma insatisfação profissional, porém mesmo diante destas dificuldades a equipe de enfermagem acaba sempre ao lado do paciente para ouvi-lo e entendê-lo. Além das condições de saúde dos pacientes, os profissionais de enfermagem passam por situações de impotência e desconforto significativo, uma vez que enfrentam dificuldades para prestar uma assistência adequada, tais como jornada prolongada de trabalho, quantidade insuficiente de profissionais, espaço físico inadequado e déficit de materiais e equipamentos. O enfermeiro é, potencialmente, importante agente de mudança; mas, essa potencialidade estará diretamente relacionada ao grau de consciência desses profissionais. Quanto mais consciente de sua condição pessoal e social, de seu papel de profissional enfermeiro ‘necessário’ inserido num contexto social e de cidadão num sistema político, mais capacitado estará para eleger instrumentos de trabalho que visem o resgate dessa mesma condição de sujeito-cidadão às pessoas com comprometimentos mentais.
O papel do enfermeiro hoje é de agente terapêutico, tendo como objetivo o compromisso com a qualidade de vida do indivíduo em sofrimento psíquico. Devem atuar com visão humanizada, buscando qualidade no atendimento, excelência nos resultados e competência para discutir os princípios gerais e biopsicossociais que fundamentam a prática de enfermagem na área da psiquiatria e saúde mental. A assistência de enfermagem tem um papel muito importante e humanizadora para cuidar do paciente com transtorno psiquiátrico. Quanto mais consciente o enfermeiro tiver de sua condição pessoal e social, de seu papel de trabalhador inserido num contexto social e de cidadão num sistema político, mais apto estará para eleger instrumentos de trabalho que visem o resgate dessa mesma condição de sujeito-cidadão às pessoas com transtornos mentais O enfermeiro terapêutico deve ajudar o paciente a desenvolver senso de auto-estima, valor pessoal e aprender a confiar nas pessoas. O relacionamento terapêutico pode ser estabelecido com o uso de técnicas de comunicação terapêutica como ouvir reflexivamente, observação atenta a interpretação das mensagens verbal e não verbal, entre outros.
DINÂMICAS
DINÂMICA TERREMOTO
-Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 (7×3 = 21, sobra um) Fonte: https://www.portaldafamilia.org/sclazer/jogos/dinamicas-em-grupo-1.shtml acesso em 17 de janeiro de 2017 ás 20:08 |
AUTOESTIMA
Essa dinâmica de grupo faz referência no quadro “Pra quem você tira o chapéu?” do programa Raul Gil. Os alunos são orientados pelo professor a olhar dentro do chapéu e falar sobre a pessoa que viam, se tiravam o chapéu para ela. Neste chapéu há um espelho e o aluno precisa comentar sobre a pessoa, no caso eles mesmos. O objetivo é trabalhar com a autoestima de cada um. Fonte adaptada: https://www.escoladapaz.com.br/blog/aula-divertida-de-neuropsiquiatria – Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 12:16h. |
TEXTOS PRA REFLEXÃO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA
A enfermagem é conhecida como uma profissão de ajuda, complexa e multifacetada. Há uma ampla variedade de elementos que entram em sua composição e em sua prática, sendo um desses elementos o cuidar. O cuidar envolve, basicamente, duas pessoas que devem estar presentes na situação e no ambiente de cuidado, ou seja: uma pessoa que assume o papel de cuidador e outra que assume o papel de ser cuidado. Neste contexto, a enfermagem, ao longo de sua história como profissão, vem acompanhando as mudanças ocorridas na sociedade. Isso tem exigido dos profissionais dessa área reflexões sobre a maneira como cuidam das pessoas, levando em consideração a individualidade delas e a organização de suas ações.Atualmente, para que a equipe de enfermagem seja capaz de prestar os cuidados com mais qualidade, os profissionais buscam especializar-se. E no campo da Saúde Mental e da Psiquiatria não e diferente. A enfermagem nessa área também se construiu e modificou-se a partir das crenças a respeito da loucura, da doença e do doente mental. A enfermagem psiquiátrica é aquela em que o enfermeiro auxilia as pessoas individualmente ou em grupos de modo que elas possam desenvolver um autoconceito mais positivo e um melhor relacionamento social. Sendo assim, ficamos interessadas em conhecer as publicações nacionais sobre o tema por meio de um levantamento bibliográfico sobre o processo de enfermagem em saúde mental e psiquiatria na internet. A partir das informações que colhemos, constatamos que, infelizmente, o assunto não vem sendo difundido pelos profissionais da área nas bases de dados nacionais. Fica evidente a necessidade de o enfermeiro buscar conhecimentos e habilidades especificas para realizar suas ações de maneira mais organizada nas áreas de Saúde Mental e Psiquiátrica, de modo a contribuir com uma assistência de qualidade alem da valorização profissional. Enfatizamos ainda que a única forma de não organizarmos nossas ações é evitando o encontro com as pessoas em sofrimento psíquico e que necessitam do cuidado. Ocorrido o encontro, inevitavelmente inicia-se o processo de cuidar e, dessa maneira, permitir que ele se desenvolva é permitir-se estar cuidando, razão para a qual acreditamos termos sido formados Enfermeiros. Andréia Regina Lopes Grigoleto, Fernanda Raphael Escobar Gimenes, Maria Amélia Tacon, Marisley Gislaine Soares de Godoy são docentes do curso de Enfermagem da Unicastelo campus Descalvado. Participaram do texto os discentes Carmen Silvia Bailone de Faria, Mara Cristina do Nascimento, Aniéli Borges Massoneti. Fonte: https://universidadebrasil.edu.br/portal/assistencia-de-enfermagem-em-saude-mental-e-psiquiatria/ Acesso em 12 de fevereiro de 2017 às 17:12h |
COMO O PSIQUIATRA PODE TE AJUDAR? A IMPORTÂNCIA DE PERDER O PRECONCEITO CONTRA O PSIQUIATRA!
Os psiquiatras diferem de psicólogos e outros conselheiros de saúde mental pois são médicos com formação médica que se especializam em questões de saúde mental. Agendamentos com psiquiatras podem variar dependendo se eles têm um consultório particular ou trabalham para um hospital psiquiátrico, mas muitos deveres e responsabilidades são semelhantes para todos os tipos de psiquiatras. O preconceito contra o psiquiatra Por centenas de anos, os distúrbios mentais foram vistos com olhares maldosos e extremamente preconceituosos. Podemos dizer que isso é de certo modo ainda um preconceito muito presente na nossa sociedade. O psiquiatra era o médico responsável pelos considerados loucos e inaptos pela sociedade. Porém, os tempos mudaram, assim como os problemas. Muitos dos diagnósticos de “loucura” foram descobertos como distúrbios. Outros, foi descoberto que nem sequer existiam e que se baseavam em puras crenças e no imaginário da sociedade. O papel do psiquiatra foi mudando para algo mais apaziguador, um profissional da saúde que junto com psicólogos e outros tão capacitados quanto ele, podem cuidar para que a saúde mental, biologicamente falando, esteja em equilíbrio, a fim de proporcionar uma boa qualidade de vida para o indivíduo e assim, ele possa atingir a felicidade em sua plenitude. A ciência da mente é algo ainda recente e pouco a pouco a sociedade compreende um pouco mais dela. Diagnósticos e testes pelo psiquiatra Psiquiatras fazem históricos de saúde, aplicação dos questionários de triagem de saúde mental ou ordenam tomografias computadorizadas ou outros exames de imagem para diagnosticar distúrbios e doenças em seus pacientes. Um psicólogo não poderia ser responsável por tal parte, já que foca no comportamento. Se pudermos colocar as duas profissões lado a lado, poderíamos dizer que o psicólogo é um cientista do comportamento e o psiquiatra um cientista da mente. Porém, um não consegue funcionar sem conhecer o trabalho do outro. Prescrições de medicamentos Os psiquiatras, ao contrário de outros profissionais de saúde mental, têm a capacidade de escrever prescrições para medicamentos psiquiátricos para tratar doenças mentais, como ansiedade, depressão, estresse e burnout e até a esquizofrenia. Seu conhecimento da química do cérebro e sua influência nos comportamentos e doenças de pacientes o capacita a atuar como um profissional capacitado a ajudar o paciente a chegar ao equilíbrio comportamental adequado para viver uma vida com qualidade. Fonte: https://www.saudemelhor.com/como-psiquiatra-pode-ajudar-importancia-perder-preconceito-contra-psiquiatra/ Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 17:04h. |
ONCOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM
Competências: identificar os princípios da oncogênese e a evolução dos tumores no organismo humano para prestar assistência de enfermagem em todas as fases de evolução da doença pautada na éticas e na humanização. Características dos setores de oncologia e quimioterapia. Principais patologias cancerígenas no adulto. Principais patologias cancerígenas na criança. Principais patologias hematológicas. Níveis de prevenção. Refletir sobre a filosofia e os princípios que norteias os diversos aspectos do cuidado de enfermagem em unidades de cuidados paliativos, para além de uma visão técnica.
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Professor: Sandra Maria da Penha Conceição Patrícia Barbosa Lucas Disciplina: Oncologia aplicada a enfermagem Assunto: Oncologia Email: Objetivo Compreender os conceitos da função terapêutica da enfermagem que depende essencialmente da prescrição médica. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, pesquisas, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia BIANCHI, A. Câncer nas crianças. 2003.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/666/cancer-nas-criancas>. Acesso em: 16 de novembro 2013. BONASSA, E. M. A.; SANTANA, T. R. Enfermagem em terapêutica oncológica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. BOWDEN, V. R.; GREENBERG, C. S. Procedimentos de enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BRASIL. Política Nacional de Humanização. Brasília, 2004. Disponível em: Acesso em: 17-11- 2013. BRASIL. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. Instituto Nacional do Câncer. Incidência do Câncer Infantil. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=343>. Acesso em: 18 nov. 2013. BRASIL. Ministério da Saúde MANUAL DE BASES TECNICAS DA ONCOLOGIA – SIA/SUS – Sistema de Informações Ambulatoriais. 17ª Edição 2014. CAMARGO, B.; LOPES, L. F. Pediatria oncológica: noções fundamentais para o pediatra. São Paulo: Marina, 2000. CASTRO JR, C. G. O que é câncer. |
AQUECIMENTO
A ação profissional do enfermeiro engloba uma grande variedade de atividades, com variados graus de complexidade, cabendo-lhe igual empenho na realização de qualquer uma delas tais como, o atendimento aos clientes na recepção ou porta de entrada, a administração de medicação, a verificação de sinais vitais, a realização de curativos, palestras educativas, consulta de enfermagem ou gerência de setores ou serviços. Atualmente as pesquisas no campo da epidemiologia molecular, têm fornecido evidências contundentes da contribuição efetiva do ambiente no surgimento do câncer humano e também, sobre as situações de risco fortemente influenciadas pela suscetibilidade genética. Mudanças na frequência do câncer entre grupos étnicos migrantes, altas taxas de câncer associadas com atividades ocupacionais específicas e o alto risco de fumar associado ao câncer confirmaram que o meio ambiente e o estilo de vida são fatores que vem modificando o comportamento do câncer. O câncer, definido como uma doença crônico-degenerativa, independente de sua etiologia atinge milhões de pessoas em todo o mundo, sem qualquer discriminação, seja de classe social, cultura ou religião.
A importância da habilidade de ouvir, o conhecimento da realidade do cliente e a oferta adequada de informações, permite à mulher e sua família a possibilidade de planejar e adaptar suas rotinas cotidianas, resultando em melhor adesão aos tratamentos propostos, pois nesse cotidiano profissional, a diversidade de procedimentos terapêuticos desenvolvidos por enfermeiras oncológicas, caracteriza o comprometimento profissional da enfermagem em todo o transcurso terapêutico. Sendo a consulta de enfermagem um dos procedimentos que mais se destacam na dinâmica assistencial.
A informação e a orientação específica durante o tratamento oncológico pode gerar um melhor enfrentamento do Câncer, por dar a possibilidade de escolha diante do problema, pois os indivíduos não possuem um estoque de conhecimento para saber lidar com a nova situação que se apresenta. Reconhecer o cuidar como uma prática antiga, comum a toda humanidade, nos instiga a refletir sobre o cuidado de enfermagem que é sentido, vivido e exercitado por toda equipe de enfermagem (nos vários níveis), mas o saber de enfermagem ainda procura uma postura que associe a cientificidade deste fazer à proximidade necessária ao ser do qual cuida. Quando falamos da enfermagem oncológica é necessário ressaltar que a mesma precisa deter um conhecimento técnico-científico complexo, específico e essencial à prática, ligado a uma imprevisibilidade ditada pelos efeitos colaterais comuns a terapêutica. Desta maneira o cuidado não é uma técnica, mais sim uma conjunção entre a técnica e o modo de ser de quem realiza e para quem é realizado. A compreensão da vivência da enfermagem no cuidado da clientela, repercute no desempenho profissional, tanto na área técnica como na afetiva, gerando a formação de um vínculo de cunho terapêutico que conduz a visão de quem cuida para a importância de cuidar de pessoas portadoras de neoplasias malignas, sem no entanto buscar simplesmente a cura. Quando enfocamos as doenças crônico-degenerativas como o câncer, a consulta de enfermagem se mostra como um cuidado. A consulta de enfermagem abrange não só procedimentos no controle da doença, mas também envolve aspectos biopsicossociais. É importante tratar e curar, mas, o paciente somente sobrevive, porque mesmo que se cure do câncer, estará por longo período sob controle clínico.
No contexto assistencial, a orientação da enfermagem está fundada no discurso da área da saúde, pois o câncer é doença estigmatizante e quem a carrega, precisa de atenção e cuidados especiais, objetivos e subjetivos. A enfermagem reconhece seus clientes como alguém que está ali junto à equipe, compreende as necessidades que trazem, buscando possibilidades de ajuda para solução dos problemas existentes. Deve haver clara evidência de que a doença em questão possa ser identificada em uma fase precoce, quando ainda não está clinicamente aparente, o que permitirá uma abordagem terapêutica eficaz, alterando seu curso ou minimizando os riscos associados com a terapêutica clínica. Além disso, a queda resultante em morbidade ou mortalidade deve ser alcançada sem um grande fardo de efeitos adversos gerados pela estratégia adotada. É essencial educar a população e os profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas precoces do câncer, contribuindo para sua detecção em estágios menos avançados e aumentando as chances de sucesso do tratamento utilizado.
DINÂMICAS
ATIVIDADE EM GRANDE GRUPO
Comece a aula pedindo aos alunos que andem pela sala ocupando equilibradamente todos os espaços. Sugira que imaginem que a sala é um barco e que, se os tripulantes não estiverem bem distribuídos pelo espaço, ele poderá afundar. Com o grupo em círculo, proponha que um aluno diga o seu nome de forma que todos escutem e, seguindo por um lado no círculo, cada um diz o seu nome claramente. Peça que repitam e insista para que digam os nomes em voz clara e que procurem manter um ritmo para a emissão dos nomes. Proponha uma variação do jogo anterior. Agora cada jogador diz uma palavra. É importante que as palavras ditas tenham alguma associação com a palavra anterior. Esta associação é livre, pode ser pelo significado da palavra ou pela sonoridade. Por exemplo: rato, queijo, queixo… O ritmo é importante, insista para que não haja pausas que prejudiquem o andamento. Estimule os alunos a usarem palavras diferentes. Ainda em círculo, comece a contar uma história e, seguindo pelo círculo no sentido horário, cada um contará um pedaço curto da história, até que se complete o círculo e o último aluno dê um final para a narrativa. Repita esse exercício com critérios, como: ter um início, um desenrolar interessante e um desfecho; o protagonista não ser abandonado pelos narradores; as histórias não serem repetitivas, mas surpreendentes. Avalie com os alunos: o envolvimento e a concentração nas atividades; o uso da voz; e os elementos usados na criação das histórias. Fonte adaptada: https://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_prof_vol2.pdf pagina 48 Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 19:45h. |
CIGARRO, ÁLCOOL E DROGAS
A aplicação desta dinâmica tem por objetivo trabalhar temas importantes do convívio de muitos alunos, procurando abordar a vulnerabilidade destes alunos frente a esta realidade. Para a operacionalização desta dinâmica organiza-se exposição de temas importantes, tais como: cigarro e álcool, estimulantes (cocaína, crack, anfetaminas); Alucinógenos (LSD, MDS, Ecstasy, cogumelos); Opiáceos (Heroína, Morfina, Codeína); Inalantes (Spray, colas, acetonas). Em seguida realiza-se leituras de depoimentos de adolescentes que se envolveram com drogas e ficaram dependentes. Na finalização da dinâmica é entregue bexigas aos alunos e solicitado que coloquem dentro destas, perguntas sobre a temática desenvolvida. Em seguida são estouradas as bexigas e realizadas as leituras das perguntas, pelos próprios alunos, e estas respondidas pelos educadores. Fonte Adaptada: https://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/5mostra/2/114.pdf Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 12:08h. |
TEXTOS PARA REFLEXÃO
ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
A prevenção e rastreamento do CCU (Câncer do Colo do Útero) ocorre com a realização do exame citopatológico, que é feito em uma sala devidamente equipada, devendo conter uma mesa ginecológica, e uma escada para que a mulher possa se posicionar na mesma. Também deve haver um local para que ela possa trocar de roupa, além do foco de luz para melhor visualização do campo e um cesto de lixo para descarte do material (BRASIL, 2013). De acordo com o Ministério da Saúde, todas as mulheres com idade entre 25 a 64 anos devem ser rastreadas, ou seja, realizar o exame a cada três anos e aquelas que apresentam indícios de serem alvo do HPV também deve ser incluídas no rastreamento, independente de sua idade. Vale lembrar que esse exame deve ser feito a cada três anos após a mulher realiza-lo anualmente com dois exames negativos. Para mulheres a partir dos 64 anos, após dois exames negativos o exame citopatológico pode ser interrompido (BRASIL, 2013). A realidade mostra que menos de 2% das mulheres conseguem ter acesso aos serviços de saúde no que diz respeito à coleta, mesmo sendo uma tecnologia que proporciona baixos custos ao Sistema de Saúde. Para que esse quadro se modifique, é preciso que haja profissional capacitado para atender a população feminina, envolvendo os vários setores que compõem a promoção à saúde, fazendo com que a mulher se mobilize, seja envolvida e participe dessa promoção. Portanto, é possível diagnosticar o CCU precocemente, ainda em sua fase inicial evitando-se assim que ele invada de maneira abrupta o colo uterino e seus tecidos adjacentes, podendo provocar, por exemplo, o sangramento no ato sexual (PRIMO et al., 2008; FRIGATO; HOGA, 2003; INCA, 2006 apud PRIMO et al., 2008). Sendo assim, quando o assunto é a saúde da mulher, o Enfermeiro como profissional do Programa Saúde da Família tem importante papel na coordenação das Unidades de Saúde; papel esse que lhe foi designado diante das propostas do Ministério da Saúde. O Enfermeiro deve incentivar sua equipe para que a sua assistência possa ser de qualidade, pois esse campo de atuação oferece à usuária o cuidado de enfermagem (OLIVEIRA; SPIRI, 2006; PEDUZZI, 2000 apud MATUMOTO et al., 2011; BRASIL, 2001 apud PRIMO et al., 2008). A cada dia que passa, o enfermeiro conquista mais espaço na área da saúde, assumindo um importante papel no cuidado da população. Este é um profissional que possui diversas habilidades, como o acolhimento, assistência à saúde e criação de vínculo com o usuário (sem considerar seu credo, raça e opção sexual). Tudo isso torna a enfermagem uma área de fundamental inclusão social no Sistema de Saúde e a humanização durante sua atuação faz com que paradigmas e barreiras entre usuária e Unidade de Saúde sejam quebradas, criando-se uma relação de confiança entre mulher e profissional da enfermagem. Vale lembrar que é de extrema importância abordar as usuárias da Unidade quando lá estiverem presentes realizando alguma outra atividade, fortalecendo-se assim o contato mulher x enfermagem (BACKES et al., 2010; MARÇAL; GOMES, 2013; MELO et al., 2012). O Enfermeiro tem o dever de realizar busca ativa daquelas mulheres que não compareceram ao exame, aumentando a cobertura e esclarecendo essas mulheres a respeito do CCU (MISTURA et al., 2011). O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (2007) vem justamente para reger os deveres e responsabilidades deste profissional. Já aqueles que compõem a Atenção Primária, têm suas atribuições definidas pela normatização do município e Distrito Federal, através das prioridades de sua gestão. Em Sete Lagoas o município designou ao profissional de saúde enfermeiro a função de realizar a prevenção do Câncer do Colo do Útero através da coleta do material citopatológico na Atenção Primária (SETE LAGOAS, 2009; PNAB, 2006). Fonte Recorte do original: O ENFERMEIRO NA COLETA DO MATERIAL CITOPATOLÓGICO: A PERCEPÇÃO DA USUÁRIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE https://monografias.brasilescola.uol.com.br/enfermagem/o-enfermeiro-na-coleta-material-citopatologico.htm acesso em 01 de novembro de 2016 às 16:57h. |
O CÂNCER DE MAMA
Dra. Renata Costa Cangussú O câncer de mama tem sua incidência aumentando anualmente, ainda sendo um problema de saúde pública. No entanto, avanços diagnósticos e terapêuticos vêm diminuindo a mortalidade relacionada a essa doença. Considerando-se a importância dessa patologia, trouxemos aqui alguns esclarecimentos sobre dúvidas frequentes na população em geral. O câncer de mama é uma doença que é multifatorial, tendo alguns fatores genéticos, alimentares, ambientais. Apenas uma minoria dos casos (em média 10%) é dita hereditária. Os principais fatores descritos são: – Exposição hormonal prolongada (estrógeno – hormônio responsável pelo crescimento da mama), como por exemplo: menarca (primeira menstruação) precoce, menopausa tardia, pouca gestação e amamentação, além do uso de terapia de reposição hormonal prolongada. – Hábitos de vida: de maneira geral é recomendado a aquisição de hábitos de vida saudáveis para tentar reduzir a incidência de casos de câncer de mama, mas alguns dos fatores descritos a seguir ainda estão em discussão sobre a sua real relação causal com o câncer de mama. É recomendado evitar o fumo, uso abusivo de álcool, ganho de peso, assim como, é recomendado também adquirir uma dieta rica em frutas, fibras, vegetais, substituição da gordura saturada (manteiga, alimentos de origem animal) por gordura monoinsaturada (óleo de oliva, canola) ou poliinsaturada (peixe, óleo de soja). – Fatores emocionais: a relação do estresse emocional e depressão, com o aparecimento do câncer ainda continua sendo investigada sem uma resposta exata. Questiona-se a possibilidade da queda do sistema imunológico perante essas situações e consequentemente uma maior facilidade de desenvolver o câncer. Porém, essa pergunta dificilmente será cientificamente respondida por dificuldades metodológicas. Com relação aos casos ditos hereditários, consideramos com maior risco genético para câncer de mama, aquelas pacientes que possuem: Dois ou mais parentes em primeiro grau com câncer de mama, Um parente de primeiro grau e dois ou mais parentes em segundo ou terceiro graus com câncer de mama, Um parente de primeiro grau com câncer de mama antes dos 45 anos de idade, Um parente em primeiro grau com câncer de mama e um ou mais parentes com câncer de ovário, Dois ou mais parentes (segundo ou terceiro graus) com câncer de mama e um ou mais com câncer de ovário, Um parente de primeiro grau com câncer de mama bilateral ou câncer de mama em homens. Atualmente já foram identificados pelo menos dois genes que são mais frequentemente mutáveis nesses casos, são chamados BRCA 1 e BRCA 2 que já são possíveis de serem pesquisados em casos muito específicos. Para pacientes que têm maior risco genético, a orientação é iniciar o rastreamento dez anos antes da idade do diagnóstico do familiar afetado. Para a população geral, a recomendação é mamografia anual, iniciada a partir dos 40 anos e em alguns casos pode ser indicado a complementação com ultrassonografia ou ressonância magnética das mamas. A detecção precoce ainda é a principal medida diante do câncer de mama, aumentando assim a possibilidade de cura. Com a descoberta de novos medicamentos e métodos diagnósticos cada vez mais modernos, podemos falar em chance de cura com muito mais propriedade. Fonte: https://www.nucleodeoncologia.com.br/br/p/128/textos-medicos.aspx acesso em 03 de janeiro de 2017 às 11:32h. |
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INFECÇÕES
Competências: fontes de infecção ligadas ao homem/material e no ambiente hospitalar. Métodos de limpeza, desinfecção e esterilização de artigos e ambientes, tipos de invólucros, manipulação e armazenamento. Atuação do enfermeiro na prevenção e controle de infecção, precaução padrão. Alimentação oral e extraoral, sondagem gástrica (dieta, drenagem e lavagem). Integridade cutâneo-mucosa e técnicas de curativo (incisões, lesões, drenos, úlceras por pressão).
PLANO DE AULA
Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem
Professor: Márcia Zotti Justo Ferreira, Priscila Oliveira Fideles dos Santos e Camilla Estevão de França Disciplina: Assistência em saúde nas infecções Assunto: Infecções Email: marcia.zotti@gmail.com Objetivo Compreender os conceitos com objetivo de caracterizar os diversos tipos de Infecções; Estabelecer comunicação eficiente com os clientes/paciente com vistas à efetividade das ações realizadas, realizando os procedimentos e cuidados de enfermagem de acordo com a prescrição multidisciplinar. Conteúdo programático
Metodologia Aula expositiva oral do conteúdo programático, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco. Avaliação Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula. Bibliografia COUTO, R. C; PEDROSA, T. M. G.; CUNHA, A.F.A.C & AMARAL, D.B. Infecção hospitalar e outras complicações não infecciosas da doença. 4ª Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. LIMA, M.V.R. Condutas em Controle de infecção hospitalar. São Paulo: Iátria, 2007 PESQUERO, M.A; ELIAS-FILHO, J.E.; CARNEIRO, L. C. & FEITOSA, S.B. Formigas em ambiente hospitalar e seu potencial como transmissoras de bactérias. Neotropical Entomology, 37(4): 473-476, 2008 Cartaz de Precauções – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: ANVISA [Acesso em 20 abril. 2016]. Disponível em: https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/precaucoes CHAGAS, A. C. C.; RODRIGUES, R.P.R.; CAMPOS, M.C.; MACHADO, V.B.;SANTOS, C.T, B & BARROS, D. F. Noções de precaução e isolamento da equipe de enfermagem: relato de experiência. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 5(2): 662-669, 2014. COUTO, R. C; PEDROSA, T. M. G.; CUNHA, A.F.A.C & AMARAL, D.B. Infecção hospitalar e outras complicações não infecciosas da doença. 4ª Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009 FERRAZ, R.R.N; LAPCHICK, M. S.; BARNABÉ, A. S. & FORNARI. Não conformidade nas práticas de precaução/isolamento e ocorrências de infecções por Acinotobacter baumanii relacionas à assistência à saúde (IRAS) como elemento de melhoria do processo de gestão. Revista Acadêmica São Marcos, Alvorada 4(1): 19-29, 2014 GARCIA, L. M.; CÉSAR, I.C.O; BRAGA, BRAGA, C. A. ; SOUZA, G.A. & MOTA, E.C. Perfil epidemiológico das infecções hospitalares por bactérias multidrogarristentes em um hospital do norte de Minas gerais. Revista de epidemiologia e Controle de infecção, 3(2): 45-49, 2013. GASPAR, M. D. R.; BUSATO, C. R. & SEVERO, E. Prevalência de infecções hospitalares geral de alta complexidade no município de Ponta grossa. Acta Scientiarum. Helth Sciences, 34(1): 23-29, 2012. LIMA, M.V.R. Condutas em Controle de infecção hospitalar. São Paulo: Iátria, 2007 MUNOZ-PRICE, L. S.; BANACH, D. B.; BEARMAN, G; GOULD, J.M.; LEEKHA, S.; MORGAN, D. J.; PALMORE, T. N.; RUPP, M. E.; WEBER, D. J. & WIEMKEN, T.L. Isolation precautions for visitors. Journals Cambrige, Infection Control & hospital., (5): 1-12, 2015.
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AQUECIMENTO
O importante papel do exercício da enfermagem na prestação de cuidados ao paciente no contexto geral da saúde, exige a cada dia atualização e qualificação profissional. A infecção hospitalar é assunto amplamente discutido pela ciência, por diversas categorias profissionais da área da saúde e pelas diversas especialidades médicas. Conhecer o evento e os determinantes das doenças e agravos à saúde é importante para estimular ações para prevenção. O enfermeiro é considerado como integrante fundamental para as ações de Controle de Infecção Hospitalar nas instituições, sendo isso uma grande responsabilidade para os enfermeiros que atuam no serviço de controle de infecção, pois devem justificar sua existência na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, pela competência em executar suas funções e não apenas pela força de um dispositivo legal. As infecções hospitalares constituem um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São causa importante de morbidade e mortalidade relacionada a pessoas que se submetem a algum tipo de procedimento clínico-cirúrgico como forma de tratamento. O enfermeiro deve estar alerta a respeito da evolução tecnológica e ao mesmo tempo manter-ser fiel aos postulados historicamente preconizados para o controle da infecção hospitalar. A lavagem das mãos é, sem dúvida, um método simples e eficaz no controle de infecção hospitalar, contudo, pesquisas revelam que é frequente observar a baixa adesão a essa prática por diversos profissionais que atuam nos serviços de assistência à saúde. Os argumentos da não lavagem das mãos são vários. Entre eles, apresenta-se a indisponibilidade de pias e torneiras de fácil acesso. Essas dificuldades se constituem ao invés de impeditivo, um estímulo, na busca de caminhos alternativos que avancem na perspectiva do controle das infecções hospitalares.
O Controle das Infecções Hospitalares não é apenas da responsabilidade de um grupo especializado, mas de todos aqueles que realizam procedimentos de assistência. É necessária a constante atualização de todos os profissionais envolvidos com a causa, tanto dos que avaliam a prática como dos que prestam assistência à saúde.
Ao considerar o contexto da saúde no Brasil, os baixos investimentos governamentais na área e o sucateamento a que as instituições hospitalares estão submetidas, a importância da participação do enfermeiro na seleção e padronização de materiais médico-hospitalares é reforçada, pois ao estabelecer critérios para a sua seleção, favorece o paciente e contribui com a melhor distribuição dos escassos recursos. Cabe ao enfermeiro cotidianamente avaliar o material utilizado na sua prática de cuidar.
A educação constitui a principal ferramenta para o controle e prevenção das infecções hospitalares. O enfermeiro precisa aliar pesquisa à prática e estar alerta às evoluções para poder acompanhar as mudanças necessárias conforme muda o comportamento do doente e da doença e assim ser um articulador das ações de controle de infecção no cenário hospitalar. Os programas de educação continuada devem ser elaborados conforme a realidade institucional em função dos objetivos propostos. Devem ser avaliadas quanto ao seu conteúdo programático, adequação das estratégias de ensino e efetiva participação dos funcionários. O maior desafio em termos de educação e capacitação é incorporar informação cientificamente comprovada à pratica diária dos profissionais de saúde. A preocupação com a inexperiência na área de controle de infecção hospitalar é de alta pertinência, uma vez que ela pode gerar imperícia e, do ponto de vista ético e jurídico, apresenta diversas implicações. A experiência gera a perícia e quanto maior ela for, mais seguro fica o profissional em desenvolver sua função aumentando o limiar de confiança dos consumidores do serviço.
A participação do enfermeiro é fundamental na elaboração de manuais e do plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde bem como opinar nas questões de construção e reformas, no que concerne a área física da instituição. Sem liderança, uma equipe de trabalho seria apenas um grupo de pessoas incapaz de identificar para onde está indo. A liderança constitui um aspecto muito importante para o enfermeiro, mas não é tudo. Como controlador de infecção hospitalar é exigida capacidade de planejamento e organização e liderança. Precisa se apropriar de conteúdos de forma a passar confiança em seus atos, estando principalmente atento às modificações nas políticas de saúde que norteiam as ações de prevenção e controle das infecções hospitalares. O controle de infecção e o cuidar requerem profissionais motivados, que se atualizam com frequência e capazes de se auto-avaliarem. O enfermeiro precisa de um parâmetro objetivo para mensurar a qualidade do atendimento que presta, ao mesmo tempo em que aponta e avalia soluções propostas. Realizar um efetivo controle de infecção é uma necessidade que pode ser medida em racionalização de custos, lucratividade ou exigências legais, morais ou éticas, mas antes de tudo é um compromisso com o cuidar do ser humano, razão de ser da enfermagem.
DINÂMICAS
DST’s e AIDS
A aplicação desta dinâmica têm por objetivo trazer informações aos alunos procurando enfocar não só o caráter preventivo, mas também o preconceito frente a AIDS, deixando sempre espaço convidativo ao esclarecimento de dúvidas. Para a operacionalização da dinâmica foi colocada ao grupo a seguinte situação: um acidente com um barco, em alto mar, e a possibilidade de algumas pessoas serem salvas por um barco salva-vidas. Como no barco não há espaço para todo o grupo, este, deve que escolher quais as pessoas serão excluídas. Em seguida divide-se o grupo entre os incluídos e excluídos e discute-se com a turma o sentimento de excluir alguém, interação entre excluídos e os que excluem, sentimentos evidenciados pelos excluídos e pelos que excluíram as pessoas. As discussões devem ser conduzidas trazendo a tona o tema AIDS/DST, preconceito e como nos prevenir frente estas doenças. Fonte Adaptada: https://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/5mostra/2/114.pdf Acesso em 13 de fevereiro de 2017 às 12:10h. |
ESPELHO
Categorias: – Comunicação não verbal Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a respeitar as limitações do outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez, na tentativa de superá-la. Nº de Participantes: Não há limites Material: Música (preferencialmente clássica) para o fundo. Desenrolar: O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas que ainda não se conhecem). Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par se coloque no centro e desenvolva a dinâmica abaixo descrita: Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc.) deve ser imitado pelo outro colega que compõe o par, como se fosse um espelho, e vice-versa. À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os aspectos identificados, tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao lidar com um ser humano (um simples gesto pode ofender), quais os sentimentos que surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc. Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único círculo e conduz-se uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
Fonte: Apostila Dinâmicas de grupo www.antoniabraz.com.br |
TEXTOS PRA REFLEXÃO
PLÁGIO
O plágio é daqueles fenômenos da vida acadêmica a respeito dos quais todo escritor conhece um caso, sobre os quais há rumores permanentes entre as comunidades de pesquisa e com os quais o jovem estudante é confrontado em seus primeiros escritos. Trata-se de uma apropriação indevida de criação literária, que viola o direito de reconhecimento do autor e a expectativa de ineditismo do leitor. Como regra, o plágio desrespeita a norma de atribuição de autoria na comunicação científica, viola essencialmente a identidade da autoria e o direito individual de ser publicamente reconhecido por uma criação. Por isso, apresenta-se como uma ofensa à honestidade intelectual e deve ser uma prática enfrentada no campo da ética. Na comunicação científica, o pastiche é a forma mais ardilosa de plágio, aquela que se autodenuncia pela tentativa de encobrimento da cópia. O copista é alguém que repete literalmente o que admira. O pasticheiro, por sua vez, é um enganador, aquele que se debruça diante de uma obra e a adultera para, perversamente, aprisioná-la em sua pretensa autoria. Como o copista, o pasticheiro não tem voz própria, mas dissimula as vozes de suas influências para fazê-las parecer suas. DINIZ, D.; MUNHOZ, A. T. M. Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica. Argumentum, Vitória (ES), ano 3, v. 1, n.3, p.11-28, jan./jun. 2011 (adaptado). Fonte:Exame Nacional de Desempenho do Estudante – Enfermagem 2016 página 4. |
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR
O brincar é garantido por lei e tem papel fundamental no desenvolvimento infantil. É responsável pela diversão, emoção, coordenação, socialização, aprendizado em praticamente todas as fases da criança. A Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABB) conceitua brinquedotecas como espaços mágicos destinados ao brincar das crianças e alerta para o fato de que não podem ser confundidas com um conjunto de brinquedos ou depósito de crianças, pois a criação de uma brinquedoteca está sempre ligada a objetivos específicos tais como sociais, terapêuticos, educacionais, lazer, etc. De acordo com Santos (1997) a brinquedoteca é um espaço que oferece condições para a formação da personalidade e é onde são cultivadas a criatividade e a sensibilidade. Na brinquedoteca, as crianças são livres para descobrir novos conceitos, realizar experiências, criar seus próprios significados ao invés de apenas assimilarem os significados criados por outros indivíduos. A escola pode ensinar, a psicopedagogia pode cuidar dos problemas de aprendizagem, a psicologia pode resolver problemas emocionais, a família pode educar, mas a brinquedoteca precisa preservar um espaço para a criatividade, para a vida afetiva para o cultivo da sensibilidade; um espaço para a nutrição da alma deste ser humano-criança, que preserve sua integridade, através do exercício do respeito à sua condição de ser em formação. (SANTOS, 1997, p.21) Almeida (1997) diz que para a criança é de grande importância o incentivo dos adultos (pais ou professores) em suas brincadeiras, para que estes não a privem de se movimentar nesta fase em que a criança precisa gastar as energias que possuem. Os pais podem ajudar a operar pequenas tarefas de casa, sendo isto uma das coisas que a criança adora fazer e não impedi-las dizendo que irá atrapalhar. É importante que a criança ouça histórias, monte e desmonte objetos, desenhe, escreva, porém, tudo à seu tempo e conforme a sua própria vontade. Nunca force o aluno ou a criança a assimilar nada além daquilo que é capaz de fazer naturalmente e com prazer. Para Ramalho (2000) a brinquedoteca é um local mágico que convida a criança a brincar, livremente ou com auxílio de adultos, com vistas à construção da cidadania, criatividade, socialização, afetividade, autoestima, raciocínio lógico, desenvolvimento das capacidades motoras, memória, percepção, imaginação, senso de organização e assimilação cultural. Segundo Solé (2007), a ludoteca é um tipo de instituição recreativo-socioeducativa que, partindo do jogo como necessidade antropológica e cultural, potencializa o direito universal da infância a jogar pelo prazer do jogo. Dispõe de espaços distribuídos e ambientados para o jogo, de um fundo estruturado (organizado e classificado) de brinquedos e elementos lúdicos, de oficinas para desenhar, construir e reparar jogos e brinquedos, de uma equipe de profissionais especializados responsáveis pelo desenho, execução, avaliação do projeto lúdico. Françani et al (1998) destaca a importância do brincar em um ambiente hospitalar, destacasse, no desenvolvimento sensório–motor e intelectual da criança, assim como acaba influenciando no processo de socialização, no desenvolvimento e aperfeiçoamento da criatividade e autoconsciência. Enfim, o ato de brincar é um dos fatores mais importantes da vida de uma criança, tornando-se também um instrumento eficaz para diminuir o estresse. Segundo Oliveira et al (2008), a internação traz transtornos emocionais e psicológicos na vida de uma criança, favorecendo sofrimento que conduz a regressão de seu desenvolvimento. Estes transtornos são evidentes quando se manifestam por sentimento de dor, desconforto e mal-estar. A hospitalização leva a criança à necessidade de afastar-se de sua casa, escola, amigos e familiares, para ingressar em um ambiente completamente diferenciado daquilo que ela costumava viver, com pessoas estranhas, imersas em uma rotina alheia ao seu modo de vida e um aparato terapêutico cuja finalidade é completamente desconhecida para ela. A internação, o distanciamento da família e os procedimentos invasivos, muitas vezes, acabam levando a criança a se retrair de sua verdadeira identidade, fazendo com que ela torne-se mais vulnerável à ansiedade, medo, angústia e tristeza, prejudicando seu desenvolvimento e não contribuindo ao tratamento e sua recuperação (LEITE et al., 2007). Conforme Isidório (2009) a criança, quando internada não consegue expressar a sua doença. Assim ela acaba manifestando-se pelo choro e irritabilidade, pois ela não se encontra apta para consentir sobre seu tratamento. “No período de internação é importante dar um atendimento diferenciado à criança, ou seja, uma atenção especial”. (ISIDORO, 2009). Dentre algumas estratégias para amenizar os efeitos da internação, encontra-se o brinquedo e a brincadeira, como recurso terapêutico para oferecer oportunidades à criança, de interagir e lidar com mais facilidade nas diversas situações traumáticas, desde a separação familiar e os procedimentos invasivos e dolorosos, até a capacidade de desenvolver um vínculo mais afetivo com a equipe multiprofissional envolvida. Desta forma, os “pequenos pacientes”, começarão a entender melhor o que acontecerá com eles, diminuindo seu medo do tratamento, não demonstrando tanta resistência aos procedimentos (FAVERO et al., 2007).
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