Warning: get_class() expects parameter 1 to be object, null given in /home/u999570921/domains/portaldesaudeeureka.com.br/public_html/wp-content/plugins/woothemes-sensei/includes/class-sensei.php on line 914
Módulo 1 – Portal de Saúde Eureka

Warning: Cannot assign an empty string to a string offset in /home/u999570921/domains/portaldesaudeeureka.com.br/public_html/wp-content/themes/portal-saude/page.php on line 11

PORTAL DE SAÚDE EUREKA

Módulo 1

MANUAL DO EDUCADOR

Metodologia, Informática e Língua Portuguesa aplicadas à enfermagem

APRESENTAÇÃO

A crescente valorização da participação da cultura no desenvolvimento humano tem instigado o surgimento de uma vertente multiculturalista, consonante com o pensamento histórico-cultural, que se preocupa em delinear os aspectos do comportamento especificamente humanos e analisar como eles se formam ao longo da história da humanidade e durante a vida do sujeito. Também busca elucidar questões relacionadas à compreensão do movimento que ocorre entre o ser humano, o ambiente físico e o ambiente social. Da mesma forma como o ser humano influencia o meio em que vive, modificando-o por meio de seu comportamento, também é influenciado por ele, que o transforma, integrando, desta forma, os aspectos biológicos e sociais. A interação do ser humano com o meio físico e social vem sendo construída milenarmente pela apropriação da cultura, “ensinada” pelas gerações mais experientes. A perspectiva teórica histórico-cultural mostra que a origem da sociedade humana, o desenvolvimento de habilidades e o delineamento das funções psicológicas superiores do homem são resultantes do surgimento do trabalho, que se deu a partir do uso e desenvolvimento dos instrumentos. A perspectiva histórico-cultural aponta para a linguagem como um dos principais sistemas simbólicos humanos, por ser construída no decorrer da história da sociedade e desempenhar importante papel na formação das características psicológicas. Conceitos cotidianos e científicos fazem parte de um processo passível de interferências externas e internas, influenciada pela experiência individual e as condições formais de aprendizagem. Não resultam somente da individualidade, mas da prática social coletiva vivenciada em diferentes contextos sociais.

Os conceitos devem ser investigados pela história das ideias e como resultado do desenvolvimento da consciência de algumas linhas coletivas de pensamento. O estado de conhecimento de cada momento tem que ser considerado fator fundamental para todo novo conhecimento e tem que ser componente da relação. Na organização das ciências humanas, toda aprendizagem está relacionada, apesar de tudo, a tradição de uma sociedade. As palavras e os costumes são suficientes para criar um vínculo coletivo. O conhecer representa a atividade pessoal, mas condicionada socialmente, e o conhecimento e a criação social por excelência. Os pensamentos circulam de indivíduo a indivíduo, transformando-se pouco a pouco, pois cada indivíduo estabelece diferentes relações entre si. A fonte do pensamento não está no indivíduo, mas no ambiente social em que vive, e na atmosfera social que respira. Ao pertencermos a uma comunidade, o estilo de pensamento coletivo experimenta o reforço social que corresponde a todas as estruturas sociais, e está sujeito a um desenvolvimento independente e através das generalizações. Todas as áreas do conhecimento humano têm, nas últimas décadas, passado por transformações significativas. Na educação, o ensino de enfermagem, como outros ramos do saber, depara-se com novos pressupostos. O processo de formação do enfermeiro, nas últimas décadas, tem sofrido inúmeras mudanças consideradas positivas. A enfermagem é a ciência que tem como objeto de estudo o “cuidado humano”. O homem busca organizar o mundo e dar sentido às suas experiências. Com as rápidas mudanças, hoje, é necessário um corpo de conhecimento específico e científico para a enfermagem. Somente sendo reconhecida e organizada como ciência, a Enfermagem será reconhecida. A enfermagem é parte integrante da equipe de saúde, e como tal, deve manter o equilíbrio dinâmico, prevenir desajustes e reverter o desequilíbrio em equilíbrio no ser humano, que tem necessidades humanas básicas necessárias para seu completo bem-estar. Os indivíduos estão sempre em processo de mudança, por isso, deve ser observado sempre, partindo do clichê “ver com olhos novos” e com nova perspectiva, ou seja, devemos observar objetos familiares ou pessoas como se as estivéssemos vendo pela primeira vez. Os enfermeiros (as) necessitam saber usar a biblioteca, buscar novos conhecimentos, descobrir as novas tecnologias, aprimorar-se e encontrar as obras relacionadas com as informações desejadas, ou seja, precisam estudar sempre. O conhecimento, a compreensão e a habilidade requeridos para planejar, estruturar e evoluir a atenção durante a relação pessoa/pessoa constituem requisitos prévios e indispensáveis para desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo. Enfermeiros (as) precisam pesquisar as questões essenciais e investigar valores, como, por exemplo, “o cuidado humanizado”. Embora nós precisemos de Teorias de Enfermagem e de Pesquisa, nós também necessitamos do “cuidado e da bondade humana”.

METODOLOGIA

Competências: conhecer os princípios éticos de forma a adotar postura adequada no trato com paciente/comunidade e com os outros profissionais da equipe de trabalho. Noções de pesquisa em enfermagem – Parâmetros para avaliação da qualidade da assistência de enfermagem: grau de satisfação do cliente/paciente. Planejar, organizar seu trabalho e atualizar-se em relação aos novos produtos, às novas técnicas terapêuticas e às novas formas de capacitação dos profissionais, tendo como ponto de partida a pesquisa do perfil de saúde de sua região, com vistas a atender às necessidades básicas do paciente/comunidade, considerando o ser humano integral.

PLANO DE AULA

Curso: Curso Técnico de Nível Médio em Enfermagem

Autor: Mayre Barros Custódio Vigna

Unidade: Metodologia para trabalhos científicos em enfermagem

Assunto: Pesquisa em enfermagem

Objetivo

Estudar, compreender e avaliar os vários conceitos e métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica. Análise e interpretação dos textos pesquisados, ajudando na originalidade dos textos acadêmicos que nortearão a pesquisa em enfermagem.

Conteúdo programático

  • Introdução
  • Projeto de pesquisa
  • Conhecimento científico, senso comum, método e ciência
  • Leituras
  • Regras para informe científico, monografias e TCC
  • Conclusão
  • Referências
  • Exercícios com respostas comentadas

Metodologia

Aula expositiva oral do conteúdo programático, pesquisa, leituras, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco.

Avaliação

Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula.

Bibliografia

1. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente; MARTIM, Irineu; LENGRAND, Paul. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 16ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

2. BUARQUE, C. A aventura da universidade. São Paulo: Editora da UNESP; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

3. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

4. CHIAVENATO. Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 6ª ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000.

5. COULON, Alan. Etnometodologia. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1995.

6. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

AQUECIMENTO

O processo de ensino é algo muito complexo que depende da concepção que cada um tem sobre o mundo, sobre o ser humano, sobre a educação, sobre a sociedade, sobre a escola e sobre o processo de trabalho. O ensino na perspectiva do modelo de competências propõe discutir as transformações do ensino e a atuação do docente nesse novo modelo. Apresenta as características do ensino centrado no desenvolvimento de competências, com uma proposta de discussão acerca dos saberes que os docentes precisam possuir para trabalhar com a lógica do desenvolvimento de competências e, também, quais as principais competências que os docentes necessitam desenvolver para ensinar na perspectiva do ensino ativo. O trabalho hoje exige um novo tipo de profissional, capaz de utilizar a razão e o raciocínio para compreender e participar de um ambiente de decisões complexas e interações sociais numerosas, e que sejam capazes de desenvolver todas as competências oriundas do mundo do trabalho. Enfermagem é uma das ciências humanas, que possui conhecimento técnico, científico e ético, tendo como essência o cuidado ao ser humano. É uma profissão que interage com outras áreas do saber para assistir o ser humano, que se expressa na relação dialética de ensinar a cuidar/aprender a cuidar, favorecendo a formação do ser educador/cuidador e do ser educando/cuidado como promotores de uma sociedade saudável. A enfermagem é uma profissão que constrói conhecimentos, com o objetivo de auxiliar o indivíduo no enfrentamento de situações do processo de viver humano, comprometendo-se com ele e conscientizando-se da realidade e do poder que ele tem de transformar esta realidade. O mundo do trabalho, especificamente na área da saúde, tem se alterado contínua e profundamente, o que determina a preocupação das escolas e dos docentes em formar técnicos de enfermagem com qualificação que lhes permita construir itinerários profissionais com competência, que além do domínio do seu ofício, ele tenha sensibilidade e disponibilidade para o constante aprender e construir.

Aprender a conhecer significa tomar posse da herança cultural, dos conhecimentos acumulados pela humanidade, que permitem ao educando, compreender o mundo que o cerca, analisá-lo criticamente, com autonomia, a fim de perceber como atuar no sentido de sua modificação ou da proteção das conquistas sociais. Significa ainda, compreender quais as condições que facilitam o processo de aprendizado. Dessa forma, aprender a aprender é refletir sobre as próprias aprendizagens, aprender com a própria experiência, com os ensaios, acertos e erros cometidos, incorporando as lições aprendidas e construindo um método próprio de aprendizagem.

Aprender a conviver parte do princípio de que a democracia só se efetiva e se consolida mediante a participação ativa e corresponsável dos cidadãos na vida do país. Participar se ensina e se aprende, promovendo-se a convivência democrática, pois se aprende a participar, participando com autonomia e competência, no sentido de propor, recusar, concordar, modificar, produzir, tanto no plano individual quanto no coletivo. Para participar é preciso aprender a conviver e, para isso, aprendizagens são indispensáveis. É preciso aprender a aproximar-se dos outros, aprender a ouvir, a propor sem impor, a lidar com as diferenças, a encarar as diferenças como vantagens que permitem conhecer e partilhar outros modos de pensar, sentir e atuar, aprender a buscar a unidade na diversidade. Para participar é preciso aprender a conviver e para isso aprendizagens são indispensáveis. É preciso aprender a aproximar-se dos outros, aprender a ouvir, a propor sem impor, a lidar com as diferenças, a encarar as diferenças como vantagens que permitem conhecer e partilhar outros modos de pensar, sentir e atuar, aprender a buscar a unidade na diversidade.

Aprender a fazer é organizar o processo de ensino de forma a levar os educandos a colocar seus conhecimentos em prática. É o desafio da formação profissional, em uma sociedade que, devido às inovações tecnológicas, se encontra em constante transformação que afeta, especialmente, a noção de qualificação profissional. Aprender a ser significa construir pensamentos autônomos e críticos, formular seus próprios juízos de valor, para decidir com liberdade e discernimento. O professor precisa buscar conhecer e estar consciente de que a adoção de tecnologias da informação e da comunicação na área educacional tem reflexos na sua prática docente e nos processos de aprendizagem, conduzindo para a apropriação de conhecimentos. O comportamento ético é crucial para que o enfermeiro seja capaz de tomar decisões que visem a promoção da dignidade humana e da qualidade de vida, tanto na prática do cuidado como na pesquisa. Faz-se necessário incluir na formação dos enfermeiros, conhecimentos relativos ao processo de pesquisa e educação, tendo em vista, não apenas o crescimento e o desenvolvimento científicos, mas também assegurar ao indivíduo e à sociedade condições para entender melhor o processo saúde-doença, bem como viver com mais qualidade.

DINÂMICAS

TALENTO CULTURAL

Nesta dinâmica sugere-se que as equipes apresentem um jornal escrito, a partir de modelos sugeridos ou uma apresentação dinâmica desses jornais, em forma de improvisação livre ou “telejornal”.

Os trabalhos podem ser julgados por profissionais da educação, saúde e jornalistas, se possível.

Objetivos esperados: difundir o hábito de leitura e pesquisa de campo nos meios impressos ou multimídia sobre saúde, avaliar a capacidade de comunicação e interpretação, e abordar a importância da literatura como elemento de resiliência.

Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 96 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica; n. 24).

 

O HELICÓPTERO

Categorias

  • Comunicação
  • Cooperação
  • Criatividade
  • Liderança
  • Negociação e gestão de conflitos
  • Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos

Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão, e trabalho em equipe.

Nº de participantes

No mínimo 20 participantes.

Material

Não necessita material.

Desenvolvimento

O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convidando-os a fazerem um passeio de barco a remo.

Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai se inundada, mas que virá um helicóptero para resgatar o grupo, entretanto, este não comporta todos de uma vez. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:

  • O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.
  • O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem ser estranhas umas das outras.
  • Nosso helicóptero sofreu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só levará três pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem não seguir orientação poderá ser jogado no mar.
  • O helicóptero está aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido ao perigo de afogamento. Mas continua a exigência do grupo ser formado por pessoas que ainda não se conhecem.
  • O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que sair de barco. Há uma exigência fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem não se conversou ainda.
  • Anuncia-se, por fim, que todos foram salvos.

Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as sugestões abaixo ou elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).

Sugestões para discussão

  • Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o seu significado. Nome da comunidade onde mora. Qual o seu ideal?
  • Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?
  • Grupo de três pessoas: seu nome. Como se sente aqui? Porque veio?
  • Grupo de quatro pessoas: O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento? Por quê?
  • Grupo de três pessoas: agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha conversado ainda.

Competências observadas

Autoestima, observação, negociação, organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Fonte: www.antoniabraz.com.br

TEXTOS PRA REFLEXÃO

POR QUE PESQUISA EM ENFERMAGEM

Patricia Davis Toscano

Por que pesquisa é importante em enfermagem? Enfermagem como profissão é repleta de questões importantes.

Para ser eficiente, para se desenvolver, e até para manter sua posição como uma profissão a enfermagem precisa responder a essas questões. Enquanto o atual objetivo da enfermagem está ainda em processo de definição, pelo menos na prática, parece ser o consenso entre os vários membros do campo de saúde, incluindo os próprios profissionais, e a sociedade a que servem, de que são funções do profissional de enfermagem ajudar o paciente a satisfazer adequadamente qualquer necessidade que afete o seu estado de saúde e possibilitar a aplicação das prescrições médicas para sobrepujar a doença e manter a saúde. Naturalmente, dependendo da situação e dos recursos disponíveis, pode haver outras pessoas tais como assistente social, nutricionista, educador sanitário, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem, atendente, escriturária, pessoal de limpeza, voluntária, etc. capazes de ajudar o paciente em todas ou algumas destas necessidades; mas, mesmo quando o enfermeiro não dá, ele mesmo, completa a assistência, que certamente é sua a responsabilidade geral.

Na situação em que se encontra hoje a sociedade, com problemas de saúde maiores que os recursos disponíveis o enfermeiro, em seu trabalho, está colocado em uma situação cada vez mais difícil, pois, na realidade, dentro dos amplos limites do exercício da profissão, estão incluídas todas as funções envolvidas na cura da doença e na manutenção da saúde, com exceção de diagnóstico e prescrição médica. O enfermeiro não somente continua a ser responsável por aquelas áreas tradicionais da profissão, relacionados a medicação, tratamento, vigilância do estado do paciente, higiene geral e bem-estar, educação sanitária, manutenção de prontuários e responsabilidade pelo andamento geral do serviço; como, também, está sendo responsável por novas funções; estas funções que aumentaram continuamente e são frequentemente muito complexas, resultantes dos avanços de novos métodos de diagnóstico e tratamento (por exemplo, cuidados do paciente de cirurgia cardíaca), bem como uma ampla área relativamente nova de prevenção. Além disso, os recentes avanços nas ciências sociais e nas ciências do comportamento humano têm colocado todas essas funções sob uma nova luz, em que as necessidades do paciente, nestas áreas de enfermagem e medicina, são agora reconhecidas como bem mais extensas e complicadas do que previamente se pensava. O homem é um sistema muito complexo de componentes inter-relacionados e interdependentes, em que qualquer distúrbio, tal como a doença, afeta o todo e cada parte do todo, do mesmo modo que o todo e seus componentes? afetam o distúrbio e sua evolução. Do que, realmente, necessitam os pacientes e como ajudá-los a satisfazer estas necessidades? É justamente para esta problemática que a enfermagem precisa encontrar respostas.

O que acontece se o profissional não procura tais respostas? Se ele não faz um esforço para ter em sua mente uma ideia clara do que deveria tentar conseguir, em uma dada situação, e de como consegui-la? Se ele não reexamina todas as suas atividades, planejadas em termos destas questões? Ele poderá facilmente acordar um dia e descobrir que deu o melhor de si para levar as várias rotinas consideradas “necessárias” em um dia de trabalho, mas nem sempre atualizadas; que muitas vezes, ao executar um trabalho, prendeu-se a mil e um detalhes desnecessários que estavam no seu caminho; como, por exemplo, guardar prontuário encontrado, procurar uma amostra grátis de medicamento, etc.; e que, no entanto, deixou de dar atenção a problemas sérios, que requerem assistência de enfermagem, tais como: a mãe preocupada que ainda não sabe depois de quatro visitas à clínica, em que tempo e qual medicamento ela deve dar ao seu filho; a criança pequena, que se introverteu completamente depois de sua rebelião inicial, motivada pela ausência dos pais, continua introvertida; a mãe inexperiente, procurando dar de mamar ao seio para seu bebê e ainda não teve sucesso; a velhinha que mora sozinha continua a retornar à clínica com curativo da semana anterior, embora devesse tê-lo trocado diariamente.

A enfermagem precisa, consciente e continuamente, procurar respostas a questões básicas da profissão.

Quais são os objetivos e os limites da profissão da enfermagem? Com base nestes objetivos, quais são as necessidades de uma determinada população em uma situação específica? Quais são os indicadores dessas necessidades? Como podem ser resolvidas?

A fim de ser eficiente, o profissional de enfermagem necessita saber o que precisa realmente ser feito e como fazê-lo, decida ele delegar uma função a outra pessoa, exercê-la ele mesmo, ou adiá-la para uma ocasião mais conveniente.

Na verdade, a enfermagem não está completamente sem resposta a estas questões. Elas existem nas páginas da literatura de enfermagem, nos livros de textos, nos manuais de rotina, nos cuidados intuitivos feitos por dedicados profissionais de enfermagem e, mais recentemente, nas pesquisas de enfermagem e nas ciências sociais. Algumas dessas respostas já foram bem testadas pelo tempo, enquanto outras, ainda muito pouco. Raramente, entretanto, são estas informações (teoria) apresentadas em forma sucinta e testadas (métodos de pesquisa) de maneira rigorosa, a fim de se determinar o que é realmente válido e o que não é; não podem, pois, todas os enfermeiros usar este conhecimento em suas atividades profissionais, estejam  dando assistência, supervisionando ou ensinando outras pessoas a dá-la. Muitas decisões relacionadas à prática da enfermagem foram tomadas porque parecem ser o melhor caminho para se fazer o trabalho, tendo em vista os recursos disponíveis de tempo, dinheiro, pessoal, equipamento, etc. Tais considerações são fatores necessários, a fim de se determinar quanto e como um certo objetivo pode ser realizado, mas, a menos que haja uma tentativa sistemática de estudar os problemas, os julgamentos serão feitos e as conclusões tiradas com base em observações e decisões que são frequentemente pouco acuradas ou exatas.

Sabendo que um fator importante no tratamento da criança, com uma determinada doença, é que ela recebe a dose adequada de medicamento, na hora certa, e julgando que um minuto e meio será tempo suficiente para explicar o tratamento a mãe, e sobre como e quando o medicamento deverá ser ministrado, o profissional poderá decidir usar este tempo para dar explicações à mãe. Pode, entretanto acontecer que o médico já tenha dado a explicação e a mãe já tenha entendido; neste caso o tempo será demais para o fim a que ele se propôs; pode também acontecer que a mãe não esteja em condição de entender qualquer explicação e que precise ter as instruções por escrito para lê-las mais tarde; neste caso ela poderá utilizar o seu tempo providenciando que a ordem seja dada por escrito. Pode ser que esta inabilidade para compreender e reter uma explicação seja característica somente das mães apreensivas. Assim sendo, quais são as indicações pelas quais a enfermeira reconhece que uma pessoa está apreensiva? O enfermeiro pode tão somente basear suas decisões nos conhecimentos que possui; sem estudar as questões pertinentes ao seu trabalho, tais conhecimentos poderão ser incompletos e este trabalho poderá ser inútil.

A função primária da pesquisa de enfermagem é, pois, ajudar no desenvolvimento de guias ou fórmulas para a prática de enfermagem (teorias e conhecimentos científicos de enfermagem), mais articulados e testados, que permitirão ao profissional de enfermagem alterar a realidade na direção desejada, isto é, obter o que foi planejado em uma determinada situação. Pesquisa nunca pode apresentar uma fórmula ou teoria; é uma invenção da pessoa e oriunda de seus pensamentos e observações; mas a pesquisa atua como um estimulante para a invenção da teoria, sendo também um meio principal pelo qual a mesma, uma vez inventada, pode ser testada na realidade, a fim de se avaliar a sua eficiência. A pesquisa não é, contudo, o único meio para testar ou estimular a teoria; a prática profissional também consegue tal objetivo. Qual é então a diferença entre as duas? Embora ambas, pesquisa e prática, sejam atividades planejadas, que se realizam no presente, com o mesmo objetivo de ajudar o paciente, a pesquisa tende a ser mais formal do que a prática.

O objetivo imediato ou a maneira pela qual a pesquisa realiza esse objetivo geral é o de examinar o material apresentado e testá-lo, à luz de suas pretensões, para produzir conhecimentos sobre cuidados de enfermagem; portanto, o plano é preconcebido e objetivamente designado para se ter em consideração e para controlar, tanto quanto possível, as variáveis pertinentes, existentes na situação de teste, a fim de proteger os resultados contra possíveis erros. Para o início de seu trabalho, o pesquisador procura inspiração onde quiser, seja nos resultados de outras pesquisas, seja no trabalho profissional, ou mesmo na experiência cotidiana. Até a fase de conclusões e recomendações, sua contribuição pessoal deverá ser somente na descoberta de novos caminhos, isto é, tendo determinado e comunicado seu método, seus dados deverão ser repetidos por qualquer pessoa que diligentemente siga seu plano de trabalho.

Por outro lado, a prática de campo, embora sendo uma atividade planejada, tem como objetivo imediato não a coleta de novos conhecimentos, mas sim o exercício de uma atividade, a fim de efetivamente ajudar o paciente; portanto, esta prática poderiadeveria se necessária, alterar a orientação planejada a fim de conseguir seu objetivo imediato. Havendo, geralmente, menos esforços conscientes, por parte do enfermeiro praticante, de identificar e considerar as variáveis pertinentes que estão em jogo no momento, é provável que fatores relacionados à situação e que nela atuam possam passar despercebidos, daí resultarem em uma avaliação menos exata da sua atividade e de seus resultados. Nós podemos dizer, então, que tanto a pesquisa quanto a prática de campo serve como estimulante e como meio de teste de teorias ou planos de ação de enfermagem; mas a pesquisa é um instrumento mais delicado.

Pesquisa é um instrumento para aparar as arestas de uma amostra ou testar as impurezas desta, ou investigar possíveis fontes de riqueza, como se tratasse da amostra de um mineral; isto, porém, depois que outro instrumento mais grosseiro, porém, igualmente eficiente, do ponto de vista prático, já tenha cavado e encontrado a amostra. “Em enfermagem, a sabedoria prática do enfermeiro pode ser o mecanismo empírico, mas igualmente essencial”. Teoria, oriunda da prática, é testada e refinada pela pesquisa, a fim de ser dirigida de novo à prática, possibilitando melhor assistência ao paciente”.

Fonte: Por que pesquisa em enfermagem. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671973000200199>. Acesso em: 31 de outubro de 2016 às 16:08h. (Adaptado).

 

A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA PARA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
Paulo Fábio Pereira; Aline Sturmer; Jacqueline Hermes; Angélica Aparecida da Costa Güllich; Cleusa Mara Werkhauser; Roque Ismael da Costa Güllich
INTRODUÇÃO
A pesquisa em enfermagem pode ser um aparato/base de desenvolvimento do perfil dos egressos se difundida e aplicada, proporcionando uma relação entre o teórico e o prático, produzindo, assim, conhecimento. Esta investigação científica foi realizada com o objetivo de identificar a relevância que os acadêmicos de Curso Bacharelado em Enfermagem de uma instituição de Ensino Superior da Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul atribuem a pesquisa científica na formação inicial: Graduação e na suas Práticas Profissionais.
METODOLOGIA
Partindo do pressuposto de que a pesquisa em enfermagem contribui para a formação do profissional enfermeiro, buscou-se realizar uma pesquisa bibliográfica e de campo, com abordagem quanti-quanlitativa. Utilizou-se um questionário semi-fechado, e a análise estatística e de conteúdo foram o suporte para compreensão dos resultados.
RESULTADOS
Constatou-se que a maior parte dos entrevistados é do sexo feminino, destacando-se a faixa etária de dezessete a vinte e sete anos, onde se confirmou que um número relevante de acadêmicos passou a utilizar a pesquisa científica a partir da faculdade. Na questão proposta sobre as dificuldades encontradas na realização da pesquisa, sobressaiu-se o resultado referente à falta de conhecimento correlacionada a metodologia da pesquisa. Melhoria de escrita e autonomia intelecto-social forma categorias que apareceram com menor ênfase na análise dos dados, mas suscitam a necessária discussão aprofundada sobre a temática.
CONCLUSÕES
A necessidade da pesquisa científica foi apontada pelos acadêmicos como incentivadora a estudos e descobertas e também como contribuinte para o aprimoramento/aprofundamento de conhecimentos na área. Comprovou-se a hipótese de que realmente os acadêmicos acreditam que há necessidade de pesquisa para sua formação e atuação prática na vida profissional e que a pesquisa pode e deve ser o alicerce da formação universitária nos tempos atuais, onde a produção de conhecimento é indispensável para a sobrevivência da humanidade.

Fonte: SBPCNET. Disponívem em: <https://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/JNIC/RESUMOS/resumo_3778.html>. Acesso em: 28 de outubro de 2016 às 15:19h.

 

INFORMÁTICA

Competências: proporcionar ao discente o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para o desenvolvimento de atividades de enfermagem, como membro de equipe multiprofissional da área de saúde. Uso psicomotor do computador e de seus periféricos (impressora, CD-ROM, DVD, webcam), etc. Habilidade para o uso de softwares e aplicativos básicos, habilidades e competências técnicas na utilização de recursos da informática. Registrar ocorrências e serviços realizados, inclusive utilizando ferramentas de informática com a finalidade de facilitar a prestação de informações ao cliente/paciente, a outros profissionais, e ao sistema de saúde.

PLANO DE AULA

Curso: Curso Técnico de Nível Médio em Enfermagem

Autor: Sandra Maria da Penha Conceição e José Jardes Bittencourt

Unidade: Informática aplicada à enfermagem

Assunto: compreensão e definição de Sistema de Informação

Objetivo

Facilidade na pesquisa, apresentação da informação e melhoria na tomada de decisão na área da saúde.

 Conteúdo programático

  • Sistema de Informação
  • Sistemas de Informação utilizados nas instituições de saúde
  • Sistema de Informação
  • Tipos de computadores
  • Sistemas operacionais
  • Referências
  • Exercícios com respostas comentadas

Metodologia

Aula expositiva oral do conteúdo programático, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco.

Avaliação

Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula.

Bibliografia

1. ARNOLD, Jean M. Nursing informatics educational needs. Computers in Nursing. V. 14, n. 6, p. 333-339, 1996.

2. BARBOSA, D. C. M. Sistema de Informação em Saúde: A Percepção e a Avaliação dos Profissionais diretamente envolvidos na Atenção Básica de Ribeirão Preto. [Dissertação de Mestrado] – Programa de Pós-Graduação em Saúde na Comunidade da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP: Ribeirão Preto; 2006.

3. BIANCHINI, J. R. L; POZZEBON, E; ALMEIDA, M. A. F. Sistema de Informação Hospitalar no Planalto Serrano Catarinense. XXIX Seminário Integrado de Software e Hardware. Florianópolis, Jul. 2002. Disponível em: https://www.inf.ufsc.br/~l3c/artigos/pozzebon02c.pdf. Acesso em: 28 junho 2016.

4.  BOCHI C, SHITSUKA R. Sistemas de Informação: um enfoque dinâmico. São Paulo: Érica, 2002.

AQUECIMENTO

A implantação de novas tecnologias de suporte à educação faz com que o aluno tenha maior interesse e motivação para buscar a informação desejada. Atualmente, começaram a surgir práticas de gestão que buscam a competitividade, fundamentadas nestas inovações. Ao incorporar aos textos imagens, gráficos, som e vídeo, muitos dos sentidos do usuário são estimulados, permitindo, assim, uma melhor observação de forma simultânea a um número maior de informações, havendo assim, uma mudança no paradigma da educação organizada, sintetizada, hierarquizada (dedutiva, sequencial, quantificável) para um modelo interativo, intuitivo e multissensorial. Os avanços tecnológicos otimizam os serviços prestados pelas organizações e, consequentemente, influenciam o aumento da produtividade e o fortalecimento da competitividade. Atrelada às constantes transformações, o mercado começa a se convencer de que esses recursos não vieram apenas para beneficiar grandes organizações, uma vez que também são acessíveis às pequenas e médias empresas. As alterações que o recente desenvolvimento tecnológico provocou nos processos de trabalho dos diversos setores da economia são inegáveis. Caracterizado como revolução informacional, esta onda tecnológica redesenha as profissões, os papéis de grupos profissionais, chegando inclusive a extinguir profissões e criar outras.

Dentre os atuais desafios para a Tecnologia da Informação, no cenário nacional, é importante destacar a necessidade de se rever as dimensões históricas, políticas, culturais, econômicas e sociais, e as transformações ocorridas no Brasil e no mundo a partir da década de 1990, bem como, a atual convergência para uma sociedade inclusiva, neste panorama, não devemos ignorar a necessidade de adaptação e desenvolvimento de tecnologias e métodos que permitam a acessibilidade às pessoas com necessidades específicas e a relevância do fator regionalismo. A globalização e os avanços dos meios de comunicação e informação impõem uma nova dinâmica que influencia costumes, invade fronteiras e expande técnicas, filosofias e tecnologias.

A introdução dos Sistemas de Informação leva a uma modificação na estrutura da organização, afetando as relações de poder, e introduzindo uma diminuição de autonomia, além de um aumento do controle. Considerando-se um recurso auxiliar na prática pedagógica do professor, a inserção das tecnologias em sala de aula deve ser acompanhada por uma metodologia adequada às necessidades dos alunos, utilizando-se de maneira adequada e significativa, questionando o objetivo que se quer atingir, levando-se em consideração o lado positivo e as limitações que apresentam. As mídias têm grande poder pedagógico, pois se utilizam da imagem. Assim, torna-se cada vez mais necessário que a escola se aproprie dos recursos tecnológicos, dinamizando o processo de aprendizagem. Sabemos que o livro, como outros meios de comunicação, o jornal, a televisão, as revistas e o computador apresentam contribuições, tendo o papel de construir conhecimentos e proporcionar aos alunos a análise, compreensão e julgamento dos acontecimentos. As tecnologias ampliam as possibilidades de o professor ensinar e do aluno aprender. Verifica-se que quando utilizadas adequadamente, auxiliam no processo educacional. A inserção dos recursos tecnológicos na sala de aula requer um planejamento de como introduzir adequadamente as TICs para facilitar o processo didático-pedagógico da escola, buscando aprendizagens significativas e a melhoria dos indicadores de desempenho do sistema educacional como um todo, no qual as tecnologias sejam empregadas de forma eficiente e eficaz. As mídias integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos educadores, se tornando um novo desafio, que podem ou não produzir os resultados esperados. Espera-se dos educadores, competência em produzir e trabalhar com situações-problemas, utilizando-se preferencialmente de softwares didáticos, QR Code, aplicativos como editores de texto, programas de desenho ou de gestão de arquivos, planilhas e calculadoras, que são os auxiliares diários das mais diversas tarefas intelectuais. O uso da Internet, seja na sala de aula ou como ferramenta de apoio ao aluno, pode proporcionar o melhoramento do ensino e da aprendizagem. A Internet confere a oportunidade de promover a própria aprendizagem, baseada na construção do conhecimento, compartilhando suas descobertas. A introdução dos Sistemas de Informação leva a uma modificação na estrutura da organização, afetando as relações de poder, e introduzindo uma diminuição de autonomia e um aumento do controle. Para atualizar e qualificar os processos educativos é necessário capacitar os professores, buscando conhecer e discutir formas de utilização de tecnologias no campo educacional.

O desenvolvimento intelectual do enfermeiro inclui o exercício de pensar, perceber, refletir, criticar, imaginar, criar, investigar, buscar e compartilhar soluções, bem como a aquisição de conhecimentos científicos básicos. Os computadores entraram na rotina dos hospitais e unidades básicas de saúde. A prática de enfermagem, a cada dia que passa exige que os profissionais estejam mais preparados, não só em termos técnicos e teóricos, mas também humanísticos. O computador pode ser um instrumento útil para funções educacionais e administrativas na enfermagem, portanto, precisa conhecer suas potencialidades e possibilidades para saber como melhorar o ensino, a pesquisa, e a assistência. A informática em enfermagem deve combinar a ciência da computação e da informação com a ciência da enfermagem. Com a informática os dados são coletados, agregados e organizados. A relação   da   tecnologia   –  entendida   como  o   conjunto   de   conhecimentos, principalmente científicos, aplicados a um determinado ramo de atividade – como a medicina,  nunca foi tão intensa como nos últimos 20 anos. A tecnologia desempenha hoje um papel fundamental na prática da medicina, agilizando diagnósticos e procedimentos, clínicos e cirúrgicos, e garantindo-lhes maior qualidade.

DINÂMICAS

LINGUAGEM

Categorias

  • Comunicação verbal

Objetivos: permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a comunicação verbal.

Nº de participantes: não há limites.

Material: não necessita material.

Desenvolvimento

O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas.

Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua deverá ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário positivo, um comentário negativo e uma despedida.

Dão-se 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.

Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15 minutos para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem usar qualquer outro dialeto.

Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as equipes baseados apenas na nova linguagem.

Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:

1. Sensações vividas durante a realização do exercício.
2. Lições extraídas sobre a comunicação.
3. Facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros..

Fonte: www.antoniabraz.com.br

 

CERTO OU ERRADO?

 Categorias

  • Conhecimento
  • Cooperação

Objetivos

Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas permitindo ao facilitador observar: postura, facilidade de colocar suas ideias, inteiração grupal, capacidade de memorização, raciocínio lógico e versatilidade.

Nº de participantes: não há limites

Material: fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.

Desenvolvimento

Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.

O facilitador informa ao grupo que o objetivo da dinâmica é o de verificar o nível de conhecimento sobre o assunto abordado.

Distribui-se aos participantes as fichas de cartolina contendo conceitos considerados adequados e outros considerados inadequados, todos referentes ao tema proposto.

O facilitador divide o grupo em pequenas equipes.

Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo “certo” e na outra “errado”.

Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, que as coloque nas caixas adequadas.

Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais, a tenha executado corretamente.

Nota: não se esquecer de que se deve observar nos participantes a postura, a facilidade de colocar suas ideias, a inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico e a versatilidade.

Fonte: www.antoniabraz.com.br

TEXTOS PARA REFLEXÃO

A ENFERMAGEM NA ERA DA INFORMÁTICA

Yolanda Dora Martinez Évora

O contexto histórico em que vivemos tem se caracterizado por transformações que nos levam da sociedade industrial ao que vem sendo chamado de “era da informática”. A informática é hoje compreendida como o ramo tecnológico que trata do processamento de informações – em particular, em um computador. Essa palavra pode ser substituída, em qualquer contexto, por tecnologia de informação ou sistemas de informação. As inovações tecnológicas exemplificadas pelos computadores, redes de comunicação e transferência de dados, CD-ROMS (Compact Disc – Read Only Memory), monitores sensível ao tato, leitores de código de barras, sistema de reconhecimento de voz, câmera para captura de imagens, dentre outras, têm ocasionado mudanças nos processos e na prestação de serviços. A modernização das organizações de saúde é um avanço desejável e irreversível. Alguns fatores levam os computadores a tornarem-se fundamentais para os serviços hospitalares, tais como: o processamento de uma grande quantidade de informações em pequeno intervalo de tempo; rapidez na organização das informações; e margem de erro igual a zero. Por isso não é de se estranhar uma preocupação crescente com o desenvolvimento de sistemas de informação eficientes que permitam avanços na gestão dos serviços, aumento na produtividade e melhoria na qualidade dos cuidados prestados. É importante que o enfermeiro compreenda como a tecnologia da informação pode modificar o seu trabalho diário, e como usufruir de seus benefícios para criar novas oportunidades e ocupar seu espaço frente aos processos de mudança. A informática em enfermagem é um novo paradigma que se apresenta ao enfermeiro em decorrência dos impactos produzidos pelos avanços da tecnologia computacional. O papel do computador no dia a dia da enfermagem é ajudar o enfermeiro a organizar e a administrar um montante de informações fornecendo, em tempo real, todo e qualquer dado que necessita para o desenvolvimento de suas ações. A informação é, portanto, um componente crítico da tomada de decisão eficaz e da alta qualidade da prática de enfermagem. Apesar de sistemas de informação estarem sendo desenvolvidos para melhorar a eficiência e a produtividade da equipe de enfermagem, a chave para o sucesso está na sua aceitação e na disponibilidade de iniciar um processo de mudança. A conscientização dos profissionais de enfermagem frente a utilização da tecnologia de informação redundará na reorientação do produto final, no sentido de beneficiar o paciente, reduzir os custos e racionalizar o trabalho. Esse tem sido o grande desafio da informática em enfermagem.

Fonte: https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v9/n1/pdf/v9n1a01.pdf

 

BENEFÍCIOS DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

Majewisky (2003)   citando Belian e  Novais, afirma que os benefícios obtidos com a informatização do prontuário são inúmeros,  podendo-se considerar desde a melhoria do atendimento ao paciente, garantida pela continuidade da assistência prestada, integrando informações de diversas   fontes, até a economia de espaço e melhor acondicionamento dos dados mantidos em meio eletrônico. O atual avanço da Tecnologia da Informação traz os recursos necessários para   a implementação de prontuários eletrônicos eficazes.  Com o advento da informatização do prontuário   do paciente, os   registros são acessados com maior agilidade, facilitando o     compartilhamento e o acesso simultâneo a informações sobre pacientes para os integrantes de uma instituição de saúde.

Possari (2005) afirma que o Prontuário Eletrônico do Paciente pode proporcionar aos profissionais de saúde maior tempo ao lado do paciente na prestação da assistência, fornecer informações para gerenciar o custo direto e indireto por paciente, permitir avaliar o agir profissional, contribuindo para o desenvolvimento, o conhecimento   científico dos profissionais da área de saúde. O PEP pode   ser considerado um sistema poderoso de apoio, para dar suporte ao cuidado à saúde, garantindo a melhora da qualidade de informação, facilitando o acesso aos dados,     permitindo a assistência com foco no paciente, disponibilizando seus dados clínicos através de registros eletrônicos acessíveis, seguros e altamente úteis.

De um modo geral, há um consenso sobre as vantagens do   prontuário eletrônico em relação ao prontuário em papel, uma vez que o primeiro evita a deterioração, a perda ou adulteração da   histórica clínica, a duplicação de prescrições terapêuticas e de exames, com evidente redução de custos.   Também permite reunir toda a informação do paciente, identificando-o univocamente e preservando sua identidade, além de armazenar informações inter-consultas (GOST   GARD, MORRIS et al,   SANCHES MOSOLO et alapud   PNIIS, 2004).

Dificuldades na implantação do prontuário eletrônico

Alguns fatores devem ser considerados no momento da implantação e utilização de um sistema de Prontuário Eletrônico do Paciente. Para Massad, Marin e Azevedo Netto (2003, p.18), as principais barreiras para se chegar a um prontuário eletrônico são:

a) Falta de planejamento estratégico na implantação do sistema;

b)Pouco ou nenhum incentivo interno da organização para atingir a integração clínica, uma vez que a idéia de visualizar o todo para tratar uma das partes não é praticada por todos;

c) Autonomia dos hospitais;

d) Falta de planejamento do atendimento à saúde da população.

Segundo os referidos autores, o desafio para implantação de um PEP ainda é grande, assim como a sua complexidade. A maior dificuldade está no registro, controle e recuperação das informações clínicas. A utilização do PEP não tem sido dificultada necessariamente pela tecnologia, mas está   relacionada à forma de trabalho dos   profissionais ou é   de natureza organizacional.   Não basta que os   sistemas     estejam   integrados, é necessário que os profissionais também estejam.

Portanto, para   se obter benefícios com o Prontuário   Eletrônico do Paciente é preciso saber usá-lo. Neste sentido, ele oferece aos profissionais de saúde informações valiosas   e atualizadas, que podem ajudar no diagnóstico. Mas apesar de todas as facilidades oferecidas pelo PEP, os médicos questionam o uso da tecnologia, afirmando que o computador não pode pensar por eles e que se preocupam com a segurança dos arquivos que podem quebrar o sigilo médico (RUIZ apud MAJEWISKI, 2003). Concluindo,  a   partir dos conceitos e estudos já existentes sobre o     Prontuário Eletrônico do Paciente, este artigo analisa,   através de uma   pesquisa realizada na   rede municipal de saúde   de Belo Horizonte, quais são os seus impactos sobre o trabalho dos profissionais de saúde, no que se refere à utilização desta ferramenta para registro das informações   dos pacientes e para utilização destas informações na     disseminação do conhecimento médico.

Fonte: Impactos da Implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente sobre o Trabalho dos Profissionais de Saúde da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. p. 7 e 8. Disponível em: <https://docplayer.com.br/2714003-Impactos-da-implantacao-do-prontuario-eletronico-do-paciente-sobre-o-trabalho-dos-profissionais-de-saude-da-prefeitura-municipal-de-belo-horizonte.html>. Acesso em: 20 de dezembro de 2016.

 

O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

O Institute of Medicine (IOM, 1997), entende que o prontuário eletrônico do paciente é “um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de dados corretos, alertas, sistemas de apoio à decisão e outros recursos, como links para bases de conhecimento médico”. Por sua vez, o Computer-based Patient Record Institute define o prontuário eletrônico ressaltando que “um registro computadorizado de paciente é informação mantida eletronicamente sobre o estado de saúde e os cuidados que um indivíduo recebeu durante toda sua vida”. Segundo Tang e McDonald, o registro eletrônico do paciente “é um repositório de informação mantida de forma eletrônica sobre o estado de saúde e de cuidados de saúde de um indivíduo, durante toda sua vida, armazenado de modo a servir a múltiplos usuários legítimos”. Além das várias definições mencionadas, o PEP também recebe diferentes denominações, que embora sendo usadas como sinônimos possuem algumas diferenças, por exemplo: registro eletrônico do paciente, registro do paciente baseado em computador e registro eletrônico de saúde.

Conforme ressalta Leão (1997), a digitalização de documentos não pode ser considerada como um prontuário eletrônico, uma vez que não traz mudanças de comportamento e não possibilita a estruturação da informação. O prontuário eletrônico é um meio físico, um repositório onde todas as informações de saúde, clínicas e administrativas, ao longo da vida de um indivíduo estão armazenadas, e muitos benefícios podem ser obtidos deste formato de armazenamento. Dentre eles, podem ser destacados: acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais; acesso a conhecimento científico atualizado com consequente melhoria do processo de tomada de decisão; melhoria de efetividade do cuidado, o que por certo contribuiria para obtenção de melhores resultados dos tratamentos realizados e atendimento aos pacientes; possível redução de custos, com otimização dos recursos.

Fonte: Prontuário eletrônico do paciente na assistência ao paciente. Disponível em: <https://docplayer.com.br/624070-O-prontuario-eletronico-do-paciente-na-assistencia-informacao-e-conhecimento-medico.html>. Acesso em: 20 de dezembro de 2016.

 

LÍNGUA PORTUGUESA

Competências: ler e interpretar normas técnicas da enfermagem. Processo de trabalho em enfermagem: divisão técnica do trabalho, planejamento e organização da assistência em enfermagem. Correlacionar os conhecimentos de várias disciplinas ou ciências com o objetivo de realizar trabalho em equipe, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área de saúde, exercitando a escrita e obedecendo as normas. Dominar o idioma, registrar com competência e sem negligência as informações no prontuário do paciente.

PLANO DE AULA

Curso: Curso técnico de nível médio em enfermagem

Autor: Belisa Monteiro

Unidade: Língua Portuguesa Aplicada à enfermagem

Assunto: Língua Portuguesa

Objetivo

Compreender conceitos e conteúdos importantes para que o profissional da saúde seja capaz de se comunicar de maneira clara e efetiva e, assim, poder contribuir cada vez mais para a comodidade e bem-estar daqueles que o cercam.

Conteúdo programático

  • Introdução
  • Elementos da comunicação
  • Usos da linguagem
  • Variação de significados
  • Funções da linguagem
  • Classes gramaticais
  • Divisões silábicas
  • Pontuação
  • Concordância
  • Figuras de linguagem
  • Dúvidas clássicas
  • Referência
  • Exercícios com respostas comentadas

Metodologia

Aula expositiva oral do conteúdo programático, livro didático com o auxílio de recursos multimídia e quadro branco.

Avaliação

Os alunos serão avaliados por meio de técnicas utilizadas pelo educador como pesquisa, seminários, exposições, resolução de exercícios em sala de aula, etc. bem como através de sua participação durante a aula.

Bibliografia

1. ARNOLD, E.; BOGGS, K. Interpessoal Relationship: Professional Comunication.

2. BOUDITH, J.; BUONO, A. Elementos da comunicação organizacional.

3. CEGALA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna.

4. CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

5. GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1988.

6. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2000.

7. KOCH, Ingedore V. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992. 

AQUECIMENTO

A linguagem é uma construção da razão, uma invenção do sujeito para poder aproximar-se da realidade. A comunicação é essencial em todos os momentos de nossa vida, seja na convivência em sociedade ou no relacionamento interpessoal entre o enfermeiro e o paciente. Pela comunicação verbal e não-verbal consagramos ideias e comportamentos ou simplesmente informamos. Influímos na cultura e na sociedade. A interação enfermeiro/paciente tem como importância proporcionar a capacidade da organização de pensamentos e construção de ideias, visando, assim, uma promoção de saúde satisfatória. A cada dia sentimos mais a necessidade de um melhor relacionamento no ambiente em que vivemos, pelo fato de não conseguirmos viver isolados dentro do sistema em que estamos inseridos. O enfermeiro deve ter conhecimentos fundamentais sobre as bases teóricas da comunicação e adquirir habilidades de relacionamento interpessoal para agir positivamente na assistência ao paciente. Para que esta possa fluir de maneira eficaz, o enfermeiro deve escutar, falar quando necessário, oferecer abertura para realização de perguntas, ser honesto, mostrar respeito, dispensar tempo suficiente para a conversa e mostrar interesse, entre outras habilidades. Todo ser humano tem a capacidade de se comunicar. Entretanto, a qualidade da mensagem transmitida e o entendimento de seu conteúdo muitas vezes deixam a desejar, comprometendo significativamente as relações interpessoais e os resultados organizacionais. O profissional de saúde deve humanizar a assistência em enfermagem, preocupar-se com a relação entre enfermeiro/paciente, e para isso necessita de um suporte técnico e científico. A comunicação é de extrema importância para a identificação de sinais e sintomas relacionados, não somente no diagnóstico, mas também no tratamento. Esta interação é considerada para os enfermeiros um processo fundamental para um melhor desenvolvimento da comunicação terapêutica, sendo necessário um treinamento do profissional de saúde para não comprometer a assistência prestada. A partir da comunicação desenvolvida com o paciente, é possível identificar suas necessidades, informar sobre procedimentos ou situações que ele deseja saber, desenvolver o relacionamento do paciente com outros pacientes, com a equipe multiprofissional ou com familiares, promover a educação em saúde, trocar experiências e promover mudança de comportamentos, entre outros. Essas são algumas das funções da comunicação, em que o enfermeiro pode estar envolvido, podendo o paciente ser também sujeito ativo dessas ações.

A dificuldade de analisar situações vivenciadas na prática, selecionar fatos e ocorrências para registrar, e de sintetizar as observações realizadas, demonstram muitas vezes as deficiências do ensino, ligadas às habilidades intelectuais que pertencem ao domínio da área cognitiva. Na enfermagem, a capacidade de observar e de analisar o que foi observado é fundamental não só para o planejamento das ações de enfermagem, como também para as ações de outros profissionais, no caso de pacientes hospitalizados. O enfermeiro deve ainda proporcionar tranquilidade com confiança ao paciente, visando à promoção de um ambiente favorável, além de avaliar sua conduta profissional frente as mais diversas situações do dia a dia.

A priorização da comunicação requer do profissional uma mudança de foco e atitude: do fazer para escutá-lo, perceber, compreender, identificar necessidades para, então, planejar ações. Tem que estar bem presente na escrita o significado do cuidado, a vertente da comunicação, o estabelecimento da relação do paciente/família, a demonstração da empatia, a escuta, a resposta do enfermeiro às questões verbais e não verbais, de forma a construir um pensamento inerente ao cuidar. Nesta perspectiva, o escutar não é apenas ouvir, mas permanecer em silêncio, utilizar gestos de afeto e sorriso que expressem aceitação e estimulem a expressão de sentimentos. Sendo um instrumento básico do processo de trabalho em enfermagem, a comunicação assume uma importância fundamental, porque está implícita em todas as ações de enfermagem. É necessário estar sempre atento, pois a possível intercorrência de fatores ligados ao processo de comunicação, aliada ao estresse pelo constante convívio com o sofrimento, com a dor e com a morte, principalmente nas condições adversas de trabalho em extensos plantões, levam à distorções na interação e na comunicação entre as equipes multiprofissionais, uma vez que a enfermagem está mais próxima dos pacientes, pois para os outros profissionais o atendimento é mais pontual, com tempo determinado e, às vezes, com um contato muito pequeno e restrito.

DINÂMICAS

SUBSTANTIVO E ADJETIVO

Categorias

  • Comunicação não verbal.
  • Criatividade.

Objetivos: desenvolver a criatividade e desinibição.

Nº de participantes: não há limites

Material: papel e caneta para cada participante.

Desenvolvimento

Em um círculo, os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer outra forma verbal estipulada pelo educador, sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas. Pode-se representar uma palavra mais fácil, dividi-la e juntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, entretanto é proibido soltar qualquer tipo de som.

Fonte: www.antoniabraz.com.br

 

FÁBRICA DE BARQUINHOS

Categorias

  • Comunicação verbal
  • Criatividade
  • Gestão de tempo
  • Liderança
  • Negociação e gestão de conflitos

Objetivos: refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.

Nº de participantes: de 15 a 25 participantes.

Material: revistas usadas.

Desenvolvimento

O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada grupo, um participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:

Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e criatividade.

Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos.

Os papéis assumidos serão:

1. Responsável, faz muitos barcos.

2. Preguiçoso, não faz nada.

3. Crítico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los.

4. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.

Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.

Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um barquinho de papel juntamente com eles.

Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um.

Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a produção.

Critérios para avaliação

  • Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos
  • Quantidade:  20 pontos
  • Criatividade:  20 pontos
  • Prazo:  30 pontos

Processamento

  • Explorar os sentimentos vivenciados.
  • Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em equipe.
  • Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc.
  • Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação, etc.
  • Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não obtiveram o resultado desejado.

Fonte: www.antoniabraz.com.br

 

TEXTOS PARA REFLEXÃO

 

A IMPORTÂNCIA DO DOMÍNIO DA ESCRITA PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DE ENFERMAGEM

Leandro Meost

Profissionais de enfermagem necessitam de um bom domínio do seu idioma. Por meio deste material, fornecerei elementos relevantes à reflexão acerca da comunicação verbal e escrita entre os profissionais dessa área.

Etimologicamente a palavra comunicar vem do latim comunicare que significa ‘tornar comum’. Pode ser entendida como o processo de compreender e compartilhar mensagens enviadas e recebidas, no qual as próprias mensagens e o modo como ocorre seu intercâmbio, exerce influência no comportamento das pessoas nele inseridos.

Pode-se, então, concluir que comunicação escrita é o registro de pensamentos, informações, dúvidas do qual dispõe a equipe de enfermagem. O registro de enfermagem no prontuário é um mecanismo da comunicação estabelecida entre os profissionais de enfermagem e os membros da equipe multidisciplinar, documento de respaldo legal para o cliente, para o profissional e para a instituição, fundamento essencial para a avaliação do cliente e desenvolvimento de uma assistência.

A elaboração dos registros feitos, no âmbito hospitalar, deve ser realizada com muita competência pelos profissionais de enfermagem, sem negligências. Anotações insuficientes e mal elaboradas dificultam sua compreensão e análise, tornando necessário observar a correção da ortografia e a coerência das informações. Estas devem ser coerentes, para o alcance de sua finalidade. O exercício da escrita é uma das responsabilidades cotidianas mais importantes para os profissionais de saúde.

Esses profissionais devem obedecer a determinadas normas na realização das anotações de enfermagem, são elas:

  • Preceder toda a anotação de horário.
  • Anotar informações completas, objetivamente, para evitar ambiguidades.
  • Anotar imediatamente, após a prestação do cuidado, recebimento de informação ou observação de intercorrência.
  • Nunca rasurar a anotação, pois esta possui valor legal.
  • No caso de engano, usar digo, entre vírgulas.
  • Deixar claro, na anotação, se a observação feita pela pessoa que anota ou se é informação transmitida pelo paciente, familiar ou outro membro da equipe de saúde.
  • Evitar o uso de abreviações que impeçam a compreensão do que foi anotado.
  • E, por último, assinar após o final da última frase, escrever o nome e o número de inscrição do Conselho Regional de Enfermagem, sem deixar espaço entre a anotação e a assinatura.

Depois de observados os detalhes anteriormente citados, deve-se anotar as informações subjetivas e objetivas, problemas/preocupações do paciente, sinais/sintomas, eventos ou mudanças significativas do estado de saúde, cuidados prestados; ação e efeito das intervenções de enfermagem baseadas no plano de cuidados e respostas apresentadas.

É inaceitável que haja falha no processo de comunicação verbal e/ou escrita entre os profissionais da saúde, haja vista que a vida de um ser humano é uma dádiva divina, e eventuais falhas nesse processo podem até comprometer a vida das pessoas atendidas, por todo o exposto acima, é inegável que os profissionais da saúde devem dar valor impar as normas gramaticais preestabelecidas pela gramática normativa.

Fonte: Importância da comunicação escrita. Disponível em: <https://leandromeost.blogspot.com.br/2011/02/importancia-do-dominio-da-escrita-para.html>. Acesso em 20 de dezembro de 2016.

 

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA O ATENDIMENTO DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Introdução

A enfermagem é uma das áreas da saúde que mais se tem contato com o paciente, trabalhando sempre com a vida, doença e morte.

Esse contato com o paciente diariamente também traz suas consequências para o enfermeiro ou profissional de saúde como: ansiedade, tensão física e mental, que pode se agravar pela falta de estrutura no seu trabalho, gerando um atendimento negativo ao paciente. Por isso a importância da comunicação não só para o paciente quanto para o profissional. A comunicação faz com que amenize o estresse, melhore o atendimento e seja dado um bom diagnóstico. Nossa pesquisa foca nesse contexto com o intuito de buscar não só mais conhecimento para nossa equipe, mas principalmente para não cometermos erros frequentes que ocorrem diariamente com maior frequência em hospitais públicos.

Comunicação

É a transmissão de informação, pelo qual o individuo se relaciona.

Tipos de comunicação

A comunicação varia de acordo com:

  • Caminho pelo qual o indivíduo interage com o outro.
  • As pessoas em desenvolvimento para se comunicar-se.

Instrumentos

Comunicação verbal: é o meio mais utilizado, mais comum, o mais habitual. Muito usado na comunicação oral, ou escrito para o contato com indivíduo. É um dos meios mais escolhido da comunicação. Utiliza periodicidade, inflexão de voz, entonação de voz.

Comunicação não verbal: é todo meio que é usado na comunicação que não é oral (falada) escrita ou demonstrada por sinais gráficos.

Relacionar-se a este grupo: gesticulação, demonstração parcial, posicionamento, mudez, inexistência no interior de alguns textos. Vêm cheios de mensagens consideráveis mais do que as palavras. Para serem incontestáveis, a comunicação verbal e não verbal deveriam estar juntas no mesmo individuo. Várias vezes, a comunicação verbal e não verbal fica em desarmonia, traindo o eu intimo que a verbal tenta disfarça. Dizemos algo, mas estamos oprimindo outro. A comunicação visa virar uma fala intertextualizada, quando restrito especialmente a linguagem verbal. A linguagem não-verbal seria insuficiente para o outro.

A importância da comunicação

A comunicação está na formação do ser humano, foi um dos principais meios para sua evolução. Através da comunicação se pode criar um complexo e organizado sistema de linguagem que proporcionou a interação e o contato com o outro, e a esse contato chamamos de relacionamento.

A comunicação tem o objetivo de conduzir e compreender pensamentos e sentimentos, resolver problemas, entender e ser entendido, mas pela dificuldade que muitos indivíduos apresentam em se comunicar, muitas vezes acontece o oposto. As pessoas criam uma barreira e muitas vezes não se entendem, inventam ou acrescentam conflitos, não tentam compreender e se tornam de difícil acesso. Quando isso acontece reflete na vida pessoal e profissional dessas pessoas. Atualmente, por uma questão de sobrevivência a comunicação está se tornando algo essencial para as empresas. No passado acreditava-se que saber falar com o público era um dom, uma vocação para poucos, mas essa visão mudou. Hoje, não são apenas juízes ou advogados que se preocupam com a oratória. As pessoas notaram que a comunicação e essencial na vida de todo ser humano. Além de ser transparente e determinado, se espera que um profissional com liderança saiba interagir e influenciar as pessoas ao seu redor.

Características da comunicação

O bom comunicador é aquele que tem aptidão para ouvir antes de falar. O excelente comunicador é antes de qualquer coisa um excelente ouvinte.

Saber ouvir-nos ajuda a compreender as pessoas resultando, naquilo que elas gostariam de ouvir. Necessita ter algumas características como: compreensão, paciência, bom humor e humildade, essas são algumas virtudes inseparáveis que o bom comunicador precisa possuir. Essas qualidades podiam ser ensinadas e aprendidas, por um bom profissional.

A importância da comunicação para a enfermagem

A comunicação para enfermagem é de suprema importância, pois através dela que o enfermeiro ou técnico passa a ter contato, a conhecer e a entender seu paciente.

A enfermagem é uma das áreas na qual o profissional tem bastante aproximação com o paciente, com suas contradições e seus problemas. Isso faz com que ele passe a ter necessidade de uma boa comunicação, pois através dessa aproximação fará com que a equipe de enfermagem passe a obter um bom resultado.

É essencial que o profissional da saúde saiba ouvir e entender seu paciente, dando a devida atenção e um diagnóstico preciso, tentando satisfazer assim as suas necessidades.

Conclusão

O ambiente hospitalar é montado por várias equipes de trabalho, compreendendo a enfermagem que é o meio, na maioria das vezes como o de maior contato entre o paciente e a instituição isso significa que a equipe precisa estar bem psicologicamente e fisicamente no seu ambiente de trabalho, porque mantém contato direto com o paciente.

O ministério da saúde propõe uma política de humanização da assistência hospitalar para atender as necessidades bio- psíquico social da equipe de enfermagem, e dos pacientes que necessitam dos serviços hospitalares. O ministério da saúde acredita que com o ambiente humanizado, os trabalhadores refletiram um melhor atendimento para com os usuários. E cuidar dos trabalhadores de enfermagem é importante, pois através deles se comunicará o bom atendimento. As estatísticas revelam o surgimento de doenças ocupacionais tanto físico como emocional nos trabalhadores de enfermagem e a maioria desses problemas de saúde tem relação com os ambientes e as relações ali estabelecida.

A equipe de enfermagem necessita de atenção na sua saúde, pois é preciso está sempre disposta e para isso precisa ter saúde, interesse, ser bem renumerado e possuir, no local de trabalho, condições ambientais e funcionais para produzir com eficiência e qualidade seu trabalho.

BIBLIOGRAFIA

1. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia Aplicada à Comunicação. Editora Atlas. (Capitulo – Meios de Comunicação).

2. WEIL, Pierre e Roland Tompakow, O Corpo Fala: A linguagem Silenciosa da Comunicação Não-Verbal. 27. ed., Rio de Janeiro: Vozes, 1990.

3. WEIL, Pierre. Relações Humanas na Família e no Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 1978. São Paulo, abril de 2006.

Fonte: A importância da comunicação. Disponível em: <www.fredsonribeiro.com.br> www.ceismael.com.br/oratoria/importancia-da-comunicaçao.htm>. Acesso em: 28 de outubro de 2016 às 14:18h.

BIBLIOGRAFIA E SITES CONSULTADOS

  • COSTA, Lauriana Medeiros e. A aprendizagem na convivência: o estágio curricular em enfermagem. Natal [RN], 2008.
  • GUERRIERO, Iara Coelho Zito; SCHMIDT, Maria Luisa Sandoval; ZICKER, Fabio (organizadores). Ética nas pesquisas em ciências humanas e sociais na saúde. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008.
  • MASSAD, Eduardo; MARIN, Heimar de Fátima; NETO, Raymundo Soares de Azevedo. O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. São Paulo : H. de F. Marin, 2003.
  • MELO, Isabel de. A ação docente na formação de técnicos de enfermagem. Florianópolis: UFSC/PEN, 2006.
  • PRADO, Rosane Aparecida do. Ressignificando a avaliação no ensino por competências em um curso Técnico de enfermagem. Florianópolis (SC): UFSC/PEN, 2007.
  • SANFELICE, F. A. N. Concepções e percepções sobre promoção de saúde apresentadas por alunos de um curso técnico de enfermagem do município de São José do Rio Preto – SP. 2008. 103 f. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) – Universidade de Franca, Franca.
  • SCHWALM, MÁGADA TESSMANN A FORMAÇÃO DE CONCEITOS DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA UNESC Dissertação apresentada à Diretoria da Una de Humanidades, Ciência e Educação do Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em Educação. Orientador: Prof. Dr. Paulo Rômulo de Oliveira Frota. CRICIÚMA, MARÇO, 2007.
  • SOUZA, Rosilene Moreira. As competências na educação profissional: implicações para o ensino e para os saberes pedagógicos dos docentes de um curso técnico em enfermagem.Campo Grande, 2006. 256p. Dissertação (Mestrado) Universidade Católica Dom Bosco.
  • DIA A DIA EDUCAÇÃO. Disponível em: https://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1381-8.pdf>. Acesso em: 24 de outubro de 2016 às 12:02h
  • REVISTA RENTE. https://www.revistarene.ufc.br/10.3/html/16.htm>. Acesso em: 26 de outubro de 2016 às 16:19h
  • SIMOSEN. Disponível em: https://www.simonsen.br/its/pdf/apostilas/base-tecnica/1/portugues-instrumental-1-capitulo-1-ano-de-enfermagem.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2016 às 16:28h.
  • UEL. Disponível em: https://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v6n1_marcio.htm>. Acesso em: 23 de outubro de 2016 às 14:22h
  • WEB ARTIGOS. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/tecnologia-da-informacao-na-nova-dinamica-sociocultural/72828/#ixzz4N5k3gXjF>. Acesso em: 23 de outubro de 2016 às 10:13h