BANDEJA – Parte do equipamento de raios X na qual é posicionado o chassi.
BÁRIO – Substância à base de sulfato de bário, que, misturada à água, funciona como contraste radiológico.
BARITA – Material utilizado no revestimento das paredes do local onde se utilizará a fonte de radiação, aumentando a blindagem.
BECQUEREL– Unidade de medida de atividade de um material radioativo, adotada no sistema internacional (SI).
BETA – Partícula composta de um elétron (beta menos) ou um pósitron (beta mais).
BIOMBO – Equipamento de proteção radiológica. Sua composição pode ser de chumbo, liga metálica ou concreto.
BIÓPSIA – Procedimento pelo qual, utilizando-se um tipo especial de agulha, é retirado um pequeno pedaço de tecido do corpo humano para análise e diagnóstico.
BIRADS – Classificação dos achados em mamografia. Existem sete classificações (0 a 6), cada uma delas refere-se a um achado na mamografia.
BLINDAGEM – Proteção contra radiação.
BORRAMENTO – Perda de resolução da imagem causada pela perda das bordas.
BUCKY – Parte do aparelho de raios X em que se coloca a bandeja com o chassi para confecção da radiografia.
CÂMARA CLARA – Local onde são manipulados os filmes após a revelação.
CÂMARA DE CINTILAÇÃO – Aparelho utilizado na Medicina Nuclear (Cintilografia).
CÂMARA DE IONIZAÇÃO – Monitor de radiação que fornece taxa de exposição aos raios X.
CÂMARA ESCURA – Local onde são manipulados os filmes antes e durante a revelação.
CÂMARA GAMA – Equipamento de Medicina Nuclear que produz as imagens que saem dos raios gama emitidos do corpo do paciente.
CAMPO DE VISÃO – Área que o aparelho formador de imagem é capaz de abranger.
CAMPO MAGNÉTICO – Região do espaço onde existem forças magnéticas.
CÁTODO – Estrutura carregada positivamente da ampola de raios X que irá provocar uma avalanche de elétrons na ampola.
CHASSI – Dispositivo utilizado para acoplar o filme à tela.
CINTILOGRAFIA – Processo em que a substância radioativa concentra-se em determinado órgão a ser analisado por aparelho especial (Cintilógrafo, Câmara gama).
CIRCUNDAÇÃO – Mover em forma de círculo.
CISTO – Saco preenchido de líquido que pode aparecer em qualquer lugar do corpo.
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear.
COLGADURA – Utilizada para prender o filme para execução do processo de revelação manual.
COLIMADOR – Dispositivo do equipamento de formação de imagens em radiologia e aparelhos de radioterapia que delimita os raios em uma única direção, com a finalidade de manter a radiação em determinada área de exposição.
CURIÔMETRO – Calibrador de dose, tem esta denominação em homenagem à cientista Marie Curie. Muito utilizado em Medicina Nuclear para medir a atividade do radionuclídeo que está sendo administrado no paciente com fins diagnósticos ou terapêuticos, sendo, assim, um instrumento de proteção radiológica.
DACRIOCISTOGRAFIA – Exame radiológico contrastado das vias lacrimais.
DECAIMENTO – Processo no qual um material radioativo emite radiação e sofre transformações até atingir a estabilidade nuclear.
DECÚBITO – Significa estar deitado, ou seja, na posição horizontal.
DENSITOMETRIA – Método de diagnóstico por imagem que mede a densidade mineral óssea, utilizando em geral o parâmetro do colo do fêmur.
DENSITOMETRIA ÓSSEA – Exame que utiliza raios X para avaliar a quantidade de cálcio nos ossos, principalmente no diagnóstico da osteoporose.
DENTAL SCAN – Exame tomográfico da arcada dentária.
DEP – Dose de radiação na entrada da pele.
DFF – Distância foco-filme.
DFO – Distância foco-objeto.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM OU IMAGINOLOGIA OU IMAGIOLOGIA – Conjunto de métodos que usa a imagem como meio de diagnóstico (radiologia convencional, ecografia ou ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea, medicina nuclear etc.). Antigamente era conhecida como radiologia.
DICOM – É um padrão de armazenamento de imagens médicas.
DISTORÇÃO – Alteração da forma geométrica de uma estrutura anatômica na imagem radiográfica.
DORSO – Significa topo ou costas, refere-se à parte posterior da mão e à parte anterior do pé.
DOSIMETRIA – Medidas e cálculos das doses de radiação absorvidas.
DOSÍMETRO – Equipamento utilizado para medir a dose de radiação equivalente à qual o corpo foi exposto. Deve ser utilizado por profissionais e estagiários atuantes no setor.
ÉCRAN – Tela fluorescente constituída com cristais denominados terras-raras, responsável por transformar os raios X em luz visível.
EED – Exame radiológico do esôfago, estômago e duodeno, que utiliza o bário como contraste.
EFEITO ANÓDICO – Efeito causado pela diferença da radiação produzida e que atinge a película do lado cátodo com mais intensidade.
ENDOSCOPIA DIGESTIVA – Exame que permite uma visão completa e detalhada do tubo digestivo, desde o esôfago, estômago até o duodeno, com auxílio de uma microcâmera de vídeo, que é utilizada para documentação e acompanhamento. Não faz parte do departamento de radiologia.
ENEMA OPACO – Exame radiológico feito pelo reto, para estudo de todo o intestino grosso, utilizando-se o bário como meio de contraste.
EPI – Equipamento de proteção individual.
ESCANOMETRIAL – É um exame radiológico que mensura as discrepâncias entre o comprimento dos membros por meio de imagens radiográficas.
ESOFAGOGRAFIA – Exame radiológico do esôfago, utiliza o bário como contraste.
ESPALHAMENTO – Radiação que sofreu efeito compton e mudou sua trajetória.
ESPECTRO – Conjunto de radiações eletromagnéticas.
ESPESSÔMETRO – Acessório utilizado para medir a espessura do local a ser radiografado.
ESTATIVA – Parte do aparelho de raios X que sustenta o bucky e a gaveta porta-chassi para exames ortostáticos.
ESTATIVA OU BUCKY MURAL – Estrutura de metal com gaveta para radiografar pacientes em pé ou sentados.
EVERSÃO – É um movimento de força para fora do pé na articulação do tornozelo, aplicado ao calcâneo sem rotação da perna. A superfície plantar é voltada ou rotada para fora. Essa posição serve para avaliação de possível alongamento do espaço articular do tornozelo.
EXPOSIÇÃO – Quantidade de radiação no ambiente à qual as pessoas estão submetidas.
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL – Exposição de um indivíduo em decorrência de seu trabalho em práticas autorizadas.
EXTENSÃO – Ao estender ou retificar uma articulação o ângulo entre as partes é aumentado.
FALSO NEGATIVO – Resultado de exame radiológico insuficiente ao diagnóstico, porém o paciente tem alguma doença.
FALSO POSITIVO – Resultado do exame indicando doença, porém o paciente está saudável. Ocorre por artefatos, por exemplo.
FANTOMA – É um material que simula o tecido biológico humano para testes de controle de qualidade. É constituído de materiais que tenham propriedades semelhantes às do tecido humano. Pode ser fabricado com diversos materiais, como glicerina, parafina, e até tecidos de animais mortos.
FEIXE SECUNDÁRIO – Fluxo de raios X emitidos do aparelho e incidente no paciente.
FILAMENTO – Fino ou grosso, é o fio por onde passa a corrente elétrica na ampola.
FILME RADIOLÓGICO – Material onde são impressas as imagens obtidas nos exames.
FIXADOR – Substância utilizada no processo de revelação de filmes radiológicos responsável pela fixação dos haletos de prata.
FLEBOGRAFIA – Radiografia de veias por meio de injeção de contraste.
FLUORÊNCIA – Propriedade de materiais que emitem luz por excitação.
FÓTON – Partícula emitida de excitação eletrônica que não tem massa, mas transporta energia.
FOV – O mesmo que campo de visão.
GADOLÍNIO – Contraste utilizado em ressonância magnética.
GÁLIO – Elemento radioativo utilizado na medicina nuclear para detecção de alguns tipos de tumor.
GANTRY – Estrutura do equipamento que suporta os detectores, tubos de raios X e todos os componentes eletrônicos relacionados à aquisição das imagens tomográficas.
GEIGER-MÜLLER – Monitor de radiação que fornece a taxa de exposição à radiação gama.
GRADE – Acessório utilizado em radiografia convencional para reduzir a quantidade de fótons espalhados na imagem, cujo impacto seria uma perda de resolução espacial da imagem.
HELICOIDAL – Técnica tomográfica na qual a mesa se movimenta com gantry. O resultado é uma órbita helicoidal.
HEMODINÂMICA – Área da radiologia que produz imagens do sistema circulatório em tempo real.
HIPERTENSÃO – Extensão de uma articulação além da posição neutra ou ereta.
HISTEROSSALPINGOGRAFIA – Exame radiológico do útero e trompas, realizado em posição ginecológica, mediante a introdução de um cateter no colo uterino e a injeção de contraste iodado. Deve ser realizado pelo radiologista.
HISTOLOGIA – Estudo dos tecidos e células do corpo.
HU – Em tomografia computadorizada, o valor de cada pixel da imagem representa um número chamado de unidade Hounsfield (HU).
IMAGEM LATENTE – É a imagem impregnada no filme, mas não visível, que precisa passar pelo processo de revelação.
IMAGINOLOGIA, IMAGIOLOGIA OU DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – Conjunto de métodos que usa a imagem como meio de diagnóstico (radiologia convencional, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea, medicina nuclear etc.). Antigamente era conhecida como radiologia.
IMRT – Técnica moderna de radioterapia de feixe modulado que permite menor dose de radiação em tecidos vizinhos ao tumor.
INTENSIDADE – É a quantidade de fótons que atingem determinada área em um mesmo intervalo de tempo.
INTENSIFICADOR – Tela que transforma os raios X em luz.
INVERSÃO – Um movimento de força para dentro na articulação do tornozelo sem rotação da perna. Exatamente o oposto da eversão.
IODO – Elemento radioativo utilizado em terapia (I131) ou diagnóstico (I123).
IODOTERAPIA – Tratamento para disfunções tireoidianas que usa o iodo 131. É realizada pela administração do iodo radioativo via oral buscando exterminar células tumorais.
IONIZAÇÃO – Produção de íons resultante da quebra de ligações químicas.
ISÓTOPO – São isótopos elementos químicos de mesmo número atômico.
JANELAMENTO – Forma de selecionar a região da escala de cinza ou o intervalo de unidade de HU.
KV – Quilovoltagem, tensão aplicada na ampola de raios X.
LAUDO OU RELATÓRIO – Descrição escrita, ordenada e minuciosa de tudo o que foi observado durante a realização do exame. Podem ser relatadas quaisquer observações, orientações e conclusões.
LUTÉCIO – Elemento radioativo utilizado em terapia para tratamento de câncer.
MAGNETO – .
MAMOGRAFIA – Técnica que emprega o uso de raios X para realizar imagens da mama.
MASTECTOMIA – Cirurgia para o tratamento de lesões na mama, associada ao câncer. Pode ser radical, quando é retirado todo o tecido mamário, ou parcial, retirando apenas algumas estruturas da mama.
MATRIZ – É o espaço no qual os dados da imagem são armazenados. Uma matriz tem um número de linhas e colunas que, multiplicadas, indicam o número total de pixels da imagem.
MCL – Colimador Mutilâminas. Sistema presente em equipamentos modernos de radioterapia. O sistema é importante para dimunuir a dose de radiação nos tecidos vizinhos do volume-alvo.
MEIA-VIDA – Tempo que um elemento radioativo leva para se desintegrar pela metade.
MEIO DE CONTRASTE OU CONTRASTE – Substância utilizada em imaginologia com a finalidade de aumentar a definição dos órgãos estudados, melhorando a acurácia do exame. Ex.: contraste iodado, bário, gadolínio.
MIELOGRAFIA – Exame radiográfico da medula espinal com uso de contraste radiopaco.
MODO CINE – Forma de visualizar imagens em sequência temporal ou da dinâmica de determinado sistema que permite a observação de movimentos.
MULTISLICE – Técnica de obtenção de imagens de tomografia computadorizada que adquire vários cortes em uma única exposição.
NEFROLOGIA – Exame radiográfico dos rins.
NEGATOSCÓPIO – Equipamento utilizado para visualização das radiografias, composto de uma caixa com lâmpadas fluorescentes e uma tela opaca.
ÓCULOS PLUMBÍFEROS – Óculos especias que têm lentes com vidro plumbífero utilizado em radioproteção.
OPACIDADE – Nível de clareamento da imagem.
ORTOSTÁTICA – É a posição vertical, de pé ou sentado, dependendo da parte a ser estudada.
ORTOSTÁTICO – Posicionamento para exame radiológico no qual o paciente fica em pé e parado.
OSTEOPENIA – É caracterizada pela diminuição da massa óssea, onde os ossos tornam-se mais frágeis, e se não for rapidamente tratada, pode evoluir para osteoporose.
OSTEOPOROSE – Enfraquecimento dos ossos do corpo.
PACS – Sistema de comunicação e arquivo de imagens médicas.
PALMAR – Refere-se à palma da mão. Na posição anatômica seria o mesmo que a superfície ventral ou anterior da mão.
PIELOGRAFIA – Exame radiológico do ureter e da pelve renal.
PITCH – Intervalo de movimento da mesa em tomografia helicoidal.
PIXEL – É o menor elemento de uma imagem digital.
PLANIGRAFIA OU TOMOGRAFIA LINEAR – Radiografia de seções ou planos do corpo, obtida sem o uso de computadores. Praticamente não mais utilizada nos dias atuais.
PLANTAR – Refere-se à parte posterior dos pés, é a planta (parte de baixo) dos pés.
PONTO FOCAL – Quanto menor o ponto focal, menor a zona de penumbra na imagem.
POSIÇÃO DE LITOTOMIA – Posição com os joelhos parcialmente dobrados, as coxas aduzidas externamente, os MMII sustentados por suportes para pernas e tornozelos. Esta posição é muito usada na urografia retrógrada ou posição cirúrgica para remoção de cálculo renal.
POSIÇÃO LATERAL OU DE PERFIL – Como o próprio nome diz, é uma posição lateral da parte a ser estudada e é demarcada pela entrada e saída do raio central.
POSIÇÃO OBLÍQUA – Posição inclinada ou angulada na qual o plano médio-sagital e o plano médio-coronal são perpendiculares ao filme, ou seja, é uma intermediária entre a frente e a lateral. Normalmente, se não houver especificações, esta intermediária será de 45 graus.
POSIÇÃO OBLÍQUA ANTERIOR (D OU E) – É aquela em que a face anterior direita ou esquerda está mais próxima do filme ou receptor de imagem.
POSIÇÃO OBLÍQUA POSTERIOR (D OU E) – É específica, na qual a parte posterior esquerda ou direita está mais próxima do filme ou receptor de imagem.
PRONAÇÃO – Um movimento para a posição oposta à posição anatômica (palma para baixo).
PROTOCOLO – Sequência de procedimentos que devem ser realizados durante determinado exame.
PROTRAÇÃO – Um movimento para frente a partir de uma posição normal.
PULSO DE RADIOFREQUÊNCIA – Sinal de onda eletromagnética da região das ondas de rádio utilizado em ressonância magnética.
QUÍMICO – Substância utilizada no processo de revelação dos filmes radiológicos.
QUISTO – Termo usado para denominar cisto.
RAA – Rotina de Abdômen Agudo. Consiste em um exame radiológico para o estudo de patologias que envolvam a região abdominal. Que consiste na realização de 3 incidências: PA de tórax, AP de Abdômen em ortostático, na impossibilidade, faz-se 2 incidências especiais: decúbito lateral esquerdo com raios horizontais ou decúbito dorsal (perfil) com raios horizontais. E, por fim, a última incidência AP de Abdômen em decúbito dorsal.
RAD – Unidade de dose de radiação absorvida utilizada antes do Gray.
RADIAÇÃO – É uma forma de energia em movimento que não se armazena.
RADIOBIOLOGIA – Estudo dos efeitos biológicos das radiações.
RADIOCOBALTO – Isótopo radioativo de cobalto.
RADIOCRISTALINO – É designativo de certas granulações que se observam na camada calcária dos órgãos fotógenos.
RADIODIAGNÓSTICO – É a utilização da radiação ionizante para a obtenção de um diagnóstico. Obter, da maneira menos invasiva possível, uma imagem nítida do interior do corpo para uma análise posterior.
RADIOFARMÁCIA – Área farmacêutica que manipula materiais radioativos.
RADIOFÁRMACO – Solução composta de um material radioativo e de um fármaco que simula um metabolismo utilizado na célula.
RADIOFREQUÊNCIA – Onda eletromagnética cuja frequência se encontra dentro do espectro das ondas de rádio. Utilizada para provocar rotação de dipolos magnéticos.
RADIOISÓTOPO – Elementos radiativos de mesmo número atômico.
RADIOLESÃO – Lesão ou dano biológico provocado pela radiação.
RADIOLOGIA – Estudo das radiações e do seu emprego nos diagnósticos ou no tratamento.
RADIOLOGISTA – Profissional médico responsável pela realização de exames, análise e interpretação das imagens obtidas e, também, pela emissão dos laudos ou relatórios.
RADIOPACO – Material ou substância que atenua bastante a radiação e, portanto, aparece mais claro na imagem.
RADIOPACOS (RADIOLÚCIDOS) – São os materiais que oferecem resistência aos raios X, como, por exemplo, os metais de maior número atômico (ferro, aço etc.), e, também, algumas estruturas como os ossos. Diz-se das partes escuras de uma radiografia.
RADIOPROTEÇÃO – Área especializada em estudar e propor técnicas de proteção contra os efeitos nocivos provocados pela exposição à radiação ionizante.
RADIOTERAPEUTA – Profissional médico especializado em radioterapia.
RADIOTERAPIA – Tratamento por meio do qual são utilizadas grandes doses de raios X. Geralmente é utilizado em pacientes com câncer. O setor que realiza esse exame não faz parte do departamento de radiologia. O profissional responsável é o médico radioterapeuta (cancerologista ou oncologista).
RADIOTRANSPARENTE – Diz-se material radiotransparente, todos os materiais não resistentes à passagem dos raios X, não havendo dificuldades para impressionar o filme. Ex.: plásticos, madeira de compensados, isopor etc.
RAIO CENTRAL – Centro do feixe de radiação primário que sai da ampola.
RAIO GAMA – Radiação eletromagnética ionizante.
RECONSTRUÇÃO – Técnica que reconstrói uma estrutura volumétrica, tridimensional, de projeções planas ao seu redor.
REJEITO – Lixo radioativo.
REM – Unidade de dose equivalente utilizada antes do Sievert.
RESSONÂNCIA – Fenômeno físico que acontece quando dois sistemas vibrantes oscilam na mesma frequência.
RETRAÇÃO – Um movimento para trás, ou a condição de ser levado para trás.
REVELAÇÃO – Técnica que torna visível a imagem latente do filme radiográfico.
REVELADOR – Substância utilizada no processo de revelação de filmes radiológicos responsável pela extração dos haletos de prata.
RIS – Sistema de gerenciamento de informações e imagens em Radiologia, inclui o PACS.
RÖNTGEN, WILHELM CONRAD – Físico alemão, responsável pela descoberta dos raios X.
RX – Abreviatura de raios X.
SECAGEM – Última etapa do processo de revelação.
SENSITÔMETRO – Equipamento que produz sensibilizações de diferentes densidades ópticas nos filmes radiológicos.
SEQUÊNCIA DE PULSO – Conjunto de pulsos de radiofrequência emitidos da antena em ressonância magnética.
SIALOGRAFIA – Estudo radiológico das glândulas salivares.
SIEVERT – Unidade de medida de dose equivalente.
SINOGRAFIA – Exame radiográfico dos seios e fístulas.
SLICE – O mesmo que corte tomográfico.
SPIN – Movimento de rotação das partículas atômicas em torno do próprio eixo.
SPIN-ECO – O mesmo que T2 (ressonância magnética).
STIR – Tipo de sequência utilizada na ressonância magnética.
SULFATO DE BÁRIO – Contraste utilizado no radiodiagnóstico.
SUPINAÇÃO – Um movimento de rotação da mão para a posição anatômica (palma para cima).
T1 – Tempo necessário para que a magnetização longitudinal alcance 63% do valor inicial.
T2 – Tempo necessário para que a magnetização transversal alcance 37% do valor inicial.
TÁLIO – Elemento radioativo utilizado em medicina nuclear para exames cardíacos.
TAXA DE EXPOSIÇÃO – Medida de exposição à radiação em determinado período.
TC HELICOIDAL – Tomografia computadorizada com movimentos simultâneos da mesa. Produz uma aquisição das imagens em trajetória helicoidal. É mais rápida que a tomografia com órbita circular.
TECNÉCIO – o Tecnécio (99mTc) é o elemento radioativo mais utilizado em medicina nuclear. É produzido no próprio hospital por um dispositivo chamado gerador de molibdênio.
TÉCNICA RADIOLÓGICA – Conjunto de parâmetros utilizados na produção da imagem radiográfica, como Kv, mAs, foco e posicionamento.
TÉCNICO EM RADIOLOGIA – Profissional técnico treinado para realizar e ou executar exames radiológicos e supervisionar a equipe técnica. Não é da sua competência a emissão de laudos ou relatórios dos exames.
TÉCNICO EM RAIOS X – O mesmo que Técnico em Radiologia.
TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA – Profissional com formação em nível superior (3º grau) treinado para realizar e ou executar exames radiológicos complexos (tomografia computadorizada, densitometria óssea, ressonância magnética etc.) Não é da sua competência a emissão de laudos ou relatórios dos exames. É, também, responsável pela supervisão da equipe técnica.
TELEMEDICINA – Medicina à distância.
TELERRADIOLOGIA – Modelo de comunicação de imagens radiológicas por meio de uma rede de computadores como a internet.
TESLA – Unidade de medida de campo magnético.
TRAÇADOR – Material utilizado para registrar na imagem determinado trajeto anatomofisiológico.
TUNGSTÊNIO – Metal utilizado no ânodo das ampolas de raios X. Tem alto poder de freamento dos elétrons e alto ponto de fusão.
ULTRASSOM – Som cuja frequência está acima de 20 megahertz (Mhz), sendo, portanto, inaudível pelo ouvido humano.
ULTRASSONOGRAFIA OU ECOGRAFIA – Uso de ultrassom (sons de alta frequência) para fins diagnósticos, por meio da imagem.
ULTRASSONOGRAFIA – Ondas sonoras de frequência acima de 20 mil Hz.
URETROCISTOGRAFIA – Estudo radiológico contrastado da bexiga e da uretra, no intuito de estudar a anatomia e fisiologia. Esse exame é realizado em homens, em que é injetado o contraste pela uretra distal até que a uretra esteja completamente preenchida pelo radiofármaco.
URETROGRAFIA – Exame radiológico das vias urinárias.
UROGRAFIA EXCRETORA – Exame radiológico de passagem renal, que mostra os rins e o trato urinário durante a administração do contraste.
VALGO – Descreve a curvatura de uma parte para dentro ou em direção à linha média.
VARO – Descreve a curvatura de uma parte para fora ou em direção à linha média.
VASOS – Termo referente a estruturas do sistema sanguíneo do indivíduo: artérias, veias e capilares.
VENOGRAFIA – Exame radiográfico das veias de grande calibre com uso de meios de contraste.
WORKSTATION – Computador com grande capacidade de processamento de imagens, como o utilizado para processar as imagens das técnicas radiográficas, de tomografia, ressonância e medicina nuclear.
XIFOIDE – Parte do osso esterno.
Z – Símbolo que expressa o número atômico de cada elemento químico. O número atômico é o total de prótons e nêutrons que compõem o núcleo do átomo.
ZOOM – Operação que aumenta o tamanho do pixel e amplia o tamanho das estruturas no monitor.
Termos radiológicos usados no posicionamento radiológico, definidos e ilustrados para esclarecer significados e definições
CHASSI OU MAGAZINE – O chassi é um compartimento (caixa) apropriado para alojar o filme, internamente é revestido pelo ECRAN. O chassi e o filme têm medidas apropriadas e adequadas às necessidades do serviço. As medidas mais comuns são: 13X18, 18X24, 24X30, 30X40, 35X35, 35X43.
CORTES TRANSVERSAIS OU AXIAIS – São feitos em ângulos em qualquer ponto ao longo do eixo longitudinal do corpo ou suas partes.
DECÚBITO – Significa estar deitado, ou seja, na posição horizontal.
DECÚBITO DORSAL – Significa deitar sobre o dorso, com a face voltada para cima.
DECÚBITO VENTRAL – Significa deitar sobre o abdômen (ventre), com a face voltada para a mesa (porém esta deve estar virada para o lado).
DORSAL OU POSTERIOR – Refere-se à metade posterior do corpo, observa-se a pessoa por trás, inclui o dorso das mãos e a planta dos pés.
DORSO – Significa topo ou costas, refere-se à parte posterior da mão e à parte anterior do pé.
ECRAN – Funciona como agente emissor de luz visível ao ser iluminado pelos raios X. Geralmente é coberto com uma resina de proteção sob a camada emissora, existe outra camada, a branca com propriedade refletora. Esta posição é muito usada na urografia retrógrada ou posição cirúrgica para remoção de calculo renal.
INCIDÊNCIAS – Incidência é um termo de posicionamento que, por definição, descreve a trajetória do raio central, projetando uma imagem no filme radiográfico. O corpo deve ficar o mais ereto possível, e todo o plano frontal deve estar alinhado.
ORTOSTÁTICA – É a posição vertical, de pé ou sentado, dependendo da parte a ser estudada.
PALMAR – Refere-se à palma da mão. Na posição anatômica seria o mesmo que a superfície ventral ou anterior da mão.
PLANO TRANSVERSAL, AXIAL OU HORIZONTAL – Qualquer plano que passa através do corpo formando ângulo reto com os planos sagitais e coronais dividindo o corpo em partes superior e inferior.
PLANOS CORONAIS – Este plano divide o corpo em partes anterior e posterior. Chama-se coronal por causa da sutura coronal do crânio. O plano médio-coronal divide o corpo em partes exatamente iguais em anterior e posterior, qualquer outro plano paralelo a este é somente plano coronal.
Planos e cortes
INCIDÊNCIA AXIAL – Axial refere-se ao eixo transversal de uma estrutura ou parte, em torno da qual um corpo em rotação gira ou é disposto. Acrescenta-se a esta os termos súpero-inferior e ínfero-superior, descrevendo assim a direção do raio central.
INCIDÊNCIA TANGENCIAL – Significa tocar uma curva uma superfície somente em um ponto. A exemplo do arco zigomático, túnel do carpo e ponte do carpo.
ÍNFERO-SUPERIOR – Caudocefálico.
MEDIAL E LATERAL – Tudo o que se diz medial é em direção à linha média do corpo, e lateral é em direção oposta ao corpo.
PLANOS SAGITAIS – Podemos dizer que plano sagital é uma linha imaginária que divide o corpo em duas partes, direita e esquerda. Chama-se sagital por causa da sutura sagital do crânio. O plano médio-sagital, ou plano mediano, é um plano sagital que demarca a linha média do corpo, ou seja, divide em partes exatamente iguais em direita e esquerda, portanto qualquer plano paralelo ao plano médio-sagital é denominado somente de plano sagital.
PLANTAR – Refere-se à parte posterior dos pés, e à planta (parte de baixo) dos pés.
POSIÇÃO ANATÔMICA – Uma posição de pés aduzidos (abaixados) e retos, palmas para frente com os dedos para baixo. Esta posição específica do corpo é usada como referência para todos os termos de posicionamento.
POSIÇÃO DE FOWLER – Posição em decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais alta que os pés em 30 graus.
POSIÇÃO DE LITOTOMIA – Posição com os joelhos parcialmente dobrados, as coxas aduzidas externamente, os MMII sustentados por suportes para pernas e tornozelos.
POSIÇÃO LATERAL OU PERFIL – Como o próprio nome diz, é a posição lateral da parte a ser estudada demarcada pela entrada e saída do raio central.
POSIÇÃO OBLÍQUA – Posição inclinada ou angulada na qual o plano médio-sagital e o plano médio-coronal são perpendiculares ao filme, ou seja, é uma intermediária entre a frente e a lateral. Normalmente, se não houver especificações, esta intermediária será de 45 graus.
POSIÇÃO OBLÍQUA ANTERIOR (D OU E) – É aquela em que a face anterior direita ou esquerda está mais próxima do filme ou receptor de imagem.
POSIÇÃO OBLÍQUA POSTERIOR (D OU E) – É específica, na qual a parte posterior esquerda ou direita está mais próxima do filme ou receptor de imagem.
PROXIMAL E DISTAL – Proximal é próximo da origem ou início, em geral o que está próximo da linha média é proximal, em relação aos MMSS e MMII; as partes mais distantes do corpo são as partes distais, e mais próximas, são proximais.
RADIOGRAFIA X OU FILME DE RAIOS X – Uma radiografia é um filme de raios X contendo uma imagem processada de uma parte anatômica. Um filme é um pedaço de material plástico sobre o qual a imagem será fixada. Quando se diz radiografia, fala-se do filme e da imagem nele contida, já quando de diz “filme” fala-se do filme sem a imagem radiográfica.
RADIOPACOS – São os materiais que oferecem resistência aos raios X, como por exemplo, os metais de maior número atômico (ferro, aço etc.), e, também, algumas estruturas como os ossos.
RADIOTRANSPARENTE – Diz-se material radiotransparente. Todos os materiais não resistentes à passagem dos raios X, não gerando dificuldades para impressionar o filme. Ex.: são os plásticos, madeira de compensados, isopor etc.
Termos em relação
TRENDELENBURG – Posição em decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais baixa que os pés, e esta inclinação varia entre 30 e 40 graus.
VENTRAL OU ANTERIOR – Refere-se à metade frontal do paciente ou à parte do corpo observada de frente, inclui o dorso dos pés e a palma das mãos.
VOLA – Significa cavidade da mão ou do pé.
Termos de movimento
ABDUÇÃO – Um movimento de afastamento do braço ou perna em relação ao corpo.
ADUÇÃO – Um movimento do braço ou perna em direção ao corpo. Movimento em direção à linha média.
CIRCUNDAÇÃO – Mover em forma de círculo. Este movimento envolve uma sequência de: flexão, abdução, extensão e adução.
EVERSÃO – É um movimento de força para fora do pé na articulação do tornozelo, aplicada ao calcâneo sem rotação da perna. A superfície plantar é voltada ou rotada para fora. Essa posição serve para avaliação de possível alongamento do espaço articular do tornozelo.
EXTENSÃO – Ao estender ou retificar uma articulação, o ângulo entre as partes é aumentado.
FLEXÃO – Ao fletir ou dobrar uma articulação, o ângulo entre as partes é diminuído.
FLEXÃO RADIAL – O ângulo entre a mão e o radio é diminuído.
FLEXÃO ULNAR – O ângulo entre a mão e a ulna é diminuído.
HIPEREXTENSÃO – Extensão de uma articulação além da posição neutra ou ereta.
INVERSÃO – Um movimento de força para dentro na articulação do tornozelo sem rotação da perna. Exatamente o oposto da eversão.
PRONAÇÃO – Um movimento para a posição oposta à posição anatômica (palma para baixo).
PROTRAÇÃO – Um movimento para frente a partir de uma posição normal.
RETRAÇÃO – Um movimento para trás, ou a condição de ser levado para trás.
SUPINAÇÃO – Um movimento de rotação da mão para a posição anatômica (palma para cima).
VALGO – Descreve a curvatura de uma parte para dentro ou em direção à linha média.
VARO – Descreve a curvatura de uma parte para fora ou em direção à linha média.
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